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Secretaria da Cultura e Economia Criativa incorpora Indústria ao nome da pasta e lança nova marca

Mudança amplia abrangência das ações estaduais e valoriza cadeia produtiva nos municípios; marca CULTSP reforça diversidade artística e cultural em todo o estado

O Governo de São Paulo formalizou nesta quinta-feira (22), no Palácio dos Bandeirantes, a nova denominação da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas. O decreto assinado pelo governador Tarcísio de Freitas visa promover a pluralidade cultural como força empreendedora e fortalecer a cadeia produtiva do setor na geração de emprego e renda nos 645 municípios paulistas. As ações da pasta também ganham uma nova marca, a CULTSP, que reforça a diversidade e o protagonismo paulista no setor.

A cerimônia teve a participação do secretário-chefe da Casa Civil, Arthur Lima, dos secretários de Estado Marilia Marton (Cultura, Economia e Indústria Criativas), parlamentares, gestores públicos e representantes da comunidade artística e cultural.

“Em todo o estado de São Paulo e, naturalmente, em todo o Brasil, existe uma ampla cadeia produtiva. Muitos profissionais atuam nos bastidores e desempenham um papel fundamental. A mudança no nome da secretaria busca promover a pluralidade cultural como força empreendedora, potencializando e garantindo ainda mais oportunidades”, disse a secretária Marilia Marton.

A pasta também fez o lançamento da nova Marca da Cultura para o Estado de São Paulo e apontou as oportunidades da cultura e da indústria criativa como um dos pilares do desenvolvimento econômico regional e projeção nacional para o setor.

CULTSP

Com a nova marca CULTSP, as ações do Governo de São Paulo para promoção de atividades e equipamentos artísticos e culturais ganham uma roupagem mais moderna e inovadora.

A identificação valoriza a pluralidade de estilos e vertentes da música, teatro, cinema, artes plásticas e eventos paulistas, colocando lado a lado o aspecto cosmopolita e predominantemente urbano das regiões metropolitanas às tradições interioranas ligadas ao campo, às celebrações religiosas e ao cenário sertanejo.

O objetivo do Governo do Estado também é reforçar a identidade de São Paulo como principal polo cultural e de economia criativa do Brasil e um dos mais importantes do mundo. O uso da inovação e da tecnologia em espetáculos e em equipamentos culturais como museus e bibliotecas também será reforçado nas ações da gestão paulista.

PIB cultural

Dados divulgados pelo Itaú Cultural apontam que a contribuição da Economia da Cultura e das Indústrias Criativas para o Produto Interno Bruto (PIB) é de 3,7% no estado de São Paulo. Entre 2012 e 2020, a evolução da contribuição da cultura e indústria criativa para PIB do setor do Brasil subiu 53%.

A economia criativa de São Paulo reúne cerca de 36,5 mil empresas, segundo dados referentes a 2021. As categorias setoriais que compõem mais de 75% das empresas são moda (34% do total), publicidade e serviços empresariais (19%), tecnologia da informação (13%) e desenvolvimento de software e jogos digitais (11%).

Além disso, as empresas criativas do estado de São Paulo geraram em 2020 mais de R$ 192 bilhões em receita e cerca de RS 42,5 bilhões em lucros. No quarto trimestre de 2022, o total de pessoas ocupadas na economia da cultura e das indústrias criativas era de 2,5 milhões de profissionais, o que representa cerca de 11% de toda a mão-de-obra paulista.

A contribuição do setor para o PIB brasileiro é de 3,11%, com mais de 130 mil empresas da economia criativa. A região Sudeste concentra 48% dessas empresas, seguida por 27% na região Sul, 14% no Nordeste, 8% no Centro-Oeste e 2% no Norte.

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