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Sarau das Pretas, dança do Passinho e outras diversas atividades na Rede de Museus-Casas Literários de São Paulo

Gratuita, programação voltada ao mês da Consciência Negra destaca a importância da cultura negra na história do país

A Rede de Museus-Casas Literários da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerenciada pela Poiesis– Casa das Rosas, Casa Guilherme de Almeida e Casa Mário de Andrade – promove uma programação voltada ao Dia da Consciência Negra, data que resgata a trajetória e morte de Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares e um dos símbolos da resistência do povo negro.

A Casa das Rosas– Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literaturainicia programação no próprio dia 20 de novembro, quarta-feira, Dia da Consciência Negra. Às 11h, a intervenção Palavras a caminho, do coletivo Cafuzas, traz narradoras-mediadoras em vários pontos do museu-casa para propor encontros pelas palavras poéticas de histórias indígenas, africanas e afro-brasileiras. A linguagem ligada à memória e à resistência de diversos povos, considerando fragmentos da obra do escritor uruguaio Eduardo Galeano, completa o evento.

Blenda Souto Maior, artista educadora da Casa das Rosas e especialista em linguagem imagética, poesias e arte têxtil, inicia a oficina Ponto em verso – a poesia das mulheres negras em bordado às 14h. As pessoas presentes poderão bordar trechos de poemas e outros formatos literários escritos por mulheres negras que carregam mensagens de empoderamento e reflexão para esse recorte de gênero e raça. O objetivo é estimular a leitura e o diálogo a respeito do espaço e do protagonismo da fala dessas mulheres.

Às 15h, os poemas Como ser o negro (ou Matéria Escura)e Escudos: broquéis – conversas com Cruz e Sousa, escritos pelo ensaísta, performer e dramaturgo Marcelo Ariel, serão apresentados em performance pelo próprio autor. No segundo, Ariel constrói um diálogo com a obraBroquéis, do poeta simbolista Cruz e Sousa.

Para fechar essa programação, o Sarau das Pretasterá início às 17h. Formado pela poetisa e produtora cultural Débora Garcia, a jornalista e escritora Elizandra Souza, a atriz e poeta Jô Freitas, a escritora e artista multimídia Thata Alves e a percussionista jongueira Taissol Ziggy, o sarau artístico-literário incentiva reflexões sobre ancestralidade, feminino, feminismo e cultura, além da escuta como ponto central. O público poderá conhecer a palavra falada, cantada ou declamada, com tambores e nos corpos em movimento.

Já a Casa Guilherme de Almeida recebe a dançarina Preta Vani, que vai aplicar a oficina Entrelaçar do frevo ao funk carioca – Dança do Passinho, no dia 22 de novembro, sexta, às 14h. Como pesquisadora da cultura popular brasileira e das religiões afro-brasileiras, Vani irá aliar a teoria e a prática da ancestralidade individual e coletiva, além de tratar dos reflexos da memória corporal e ancestral nos dias de hoje.

O objetivo é mostrar como esses caminhos fortalecem a luta e conscientização política das populações periféricas, como mais uma forma de resistência e fortalecimento das identidades. Para participar, é necessário se inscrever até 21/11, de forma online –  https://bit.ly/36Ky2ju – ou direto na recepção do museu.

Na região da Barra Funda, na Casa Mário de Andrade, o grupo Afro 2 e o convidado Eu sou do Axé vão apresentar a Simbologia das danças dos Orixás, dia 23 de novembro, sábado, das 16h às 18h. O evento traz um paralelo entre as danças sagradas dos Orixás e as histórias e mitologias africanas, retratando a ancestralidade dos povos originários de África, incorporada à cultura brasileira. Para assistir, também é preciso se inscrever online – https://bit.ly/2pPhWnS – ou direto na recepção do museu-casa literário.

A seguir, datas, horários e links para inscrição.

SERVIÇO:

Casa das Rosas – Avenida Paulista, 37 – Bela Vista, São Paulo/SP

20 de novembro, quarta-feira

Palavras a Caminho – Intervenção com Coletivo Cafuzas

11h

Ponto em Verso – A poesia das mulheres negras em bordado – oficina com Blenda Souto Maior

14h

Como ser o negro eEscudos: Broquéis conversas com Cruz e Sousa – performance poética com Marcelo Ariel

15h

Sarau das Pretas – recital artístico literário

17h

Casa Guilherme de Almeida – Rua Macapá, 187 – Perdizes – São Paulo

O entrelaçar do frevo ao funk carioca (Dança do Passinho) – Oficina comPreta Vani

22 de novembro, sexta-feira, das 14h às 16h

Vagas: 20

Inscrições até 21/11 pelo link https://bit.ly/36Ky2juou, diretamente, na recepção do museu.

Casa Mário de Andrade – Rua Lopes Chaves, 546 – Barra Funda – São Paulo

Simbologia das danças dos Orixás– Apresentação com o grupo Afro 2 e Eu sou do Axé como convidado.

23 de novembro, sábado, das 16h às 18h

Vagas: 40

Inscrições abertas até 22/11 pelo link https://bit.ly/2pPhWnS ou, presencialmente, na recepção.

Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura
Avenida Paulista, 37 – Paraíso – São Paulo (próximo à estação Brigadeiro do metrô)
Telefone: (11) 3285-6986 | 3288-9447
Funcionamento: de terça-feira a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos e feriados, das 10h às 18h
Convênio com o estacionamento Parkimetro: Alameda Santos, 74 (exceto domingos e feriados)
www.casadasrosas.org.br

Casa Guilherme de Almeida
Museu: Rua Macapá, 187 – Perdizes – São Paulo
Anexo: Rua Cardoso de Almeida, 1943 – Perdizes
Telefone: (11) 3673-1883 | 3672-1391
Funcionamento: de terça-feira a domingo, das 10h às 18h
www.casaguilhermedealmeida.org.br

Casa Mário de Andrade
Rua Lopes Chaves, 546 – Barra Funda – São Paulo
Telefone: (11) 3666-5803 | 3826-4085
Funcionamento: de terça-feira a domingo, das 10h às 18h
www.casamariodeandrade.org.br

SOBRE A CASA DAS ROSAS

A Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos é um museu dedicado à poesia, à literatura, à cultura e à preservação do acervo bibliográfico do poeta paulistano Haroldo de Campos, um dos criadores do movimento da poesia concreta na década de 1950. Localizada em uma das avenidas mais importantes da cidade de São Paulo, a Avenida Paulista, o espaço realiza intensa programação de atividades gratuitas, como oficinas de criação e crítica literárias, palestras, ciclos de debates, exposições, apresentações literárias e musicais, saraus, lançamentos de livros, performances e apresentações teatrais. O museu está instalado em um imponente casarão, construído em 1935 pelo escritório Ramos de Azevedo, que na época já tinha projetado e executado importantes edifícios na cidade, como a Pinacoteca do Estado, o Teatro Municipal e o Mercado Público de São Paulo.

SOBRE A CASA GUILHERME DE ALMEIDA

Inaugurada em 1979, a Casa Guilherme de Almeida, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerenciada pela Poiesis, está instalada na residência onde viveu o poeta, tradutor, jornalista e advogado paulista Guilherme de Almeida (1890-1969), um dos mentores do movimento modernista brasileiro. Seu acervo é constituído por uma significativa coleção de obras, gravuras, desenhos, esculturas, pinturas, em grande parte oferecidas ao poeta pelos principais artistas do modernismo brasileiro, como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Emiliano Di Cavalcanti, Lasar Segall e Victor Brecheret. Hoje, o museu oferece uma série de atividades gratuitas relacionadas a todas as áreas de atuação de Guilherme de Almeida, da literatura traduzida ao cinema, passando pelo jornalismo e pelo teatro. Trata-se da primeira instituição não acadêmica a manter um Centro de Estudos de Tradução Literária no país.

SOBRE A CASA MÁRIO DE ANDRADE

A Casa Mário de Andrade funciona no endereço da antiga casa do escritor Mário de Andrade, um dos principais mentores do modernismo brasileiro e da Semana de Arte Moderna de 1922. O museu abriga uma exposição permanente, que é aberta à visitação, com objetos pessoais do modernista, além de documentos de imagem e áudio relacionados à sua trajetória. O museu também realiza uma intensa programação de atividades culturais e educativas. A Casa integra a Rede de Museus-Casas Literários da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerenciada pela Poiesis.

SOBRE A POIESIS

A Poiesis – Organização Social de Cultura é uma organização social que desenvolve e gere programas e projetos, além de pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais, voltados para a formação complementar de estudantes e do público em geral. A instituição trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.

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