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São Paulo Companhia de Dança estreia coreografia no Teatro Estadual de Araras

Espetáculo conta com duas apresentações gratuitas

A São Paulo Companhia de Dança, corpo artístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Pró-Dança e dirigida por Inês Bogéa, faz a estreia mundial da coreografia Agora, de Cassi Abranches, nos dias 10 e 11 de maio, às 20h, no Teatro Estadual de Araras. Esta obra aborda a palavra tempo em seus possíveis significados: musical com dinâmicas e sonoridades; cronológico com lembranças e expectativas, temperatura com diferentes graus e intensidades.

Além da obra que vai ao palco pela primeira vez, o programa da noite também será formado pelo pas de deuxde O Cisne Negro. Este duo é um dos grandes momentos da dança clássica, pois alia alta dificuldade técnica com uma interpretação que possibilita a percepção do encantamento do príncipe Siegfried com Odile, o Cisne Negro, que o seduz. Este pas de deux faz parte de O Lago dos Cisnes criado por Mario Galizzi para a Companhia (2014), a partir do original de 1895 de Marius Petipa (1818-1910). E para finalizar, Pivô (2016), coreografia de Fabiano Lima que mescla referências do basquete e do hip-hop à dança contemporânea.

Os interessados em assistir ao espetáculo da São Paulo Companhia de Dança devem chegar ao local com uma hora de antecedência ao início da apresentação. O Teatro Estadual de Araras já foi palco de outras estreias da Companhia. Em 2016, com a pré-estreia do pas de deux de O Talismã, de Pablo Aharonian, a partir do original de Pyotr Gusev (1904-1987) e, em 2018, com Petrichor de Thiago Bordin.

Para mais informações, acesse: www.spcd.com.br

Serviço:

São Paulo Companhia de Dança

Espetáculo aberto ao público

Local: Teatro Estadual de Araras (Av. Dona Renata, 4901 – Vila Pastorello)

Datas: 10 e 11 de maio

Horário: 20h

Telefone: (19) 3543-2450

Entrada gratuita

Classificação etária: livre

https://teatroestadualdeararas.org.br/

Saiba mais sobre as obras que serão apresentadas:

Pivô (2016)

Coreografia: Fabiano Lima
MúsicaQuem sabe? (1859) cantada por Adriana de Almeida e executada ao piano por Olinda Allessandrini e Bailado dos Índios da ópera O Guarani (1870), Carlos Gomes (1836-1896), executada pela Orquestra do Teatro Municipal de São Paulo, sob regência de Armando Bellardi

Iluminação: Guilherme Paterno
Figurino: Cássio Brasil

Duração: 17 minutos

Criada para o Ateliê de Coreógrafos 2016, a obra se vale de referências do basquete, do hip-hop e da dança contemporânea. Com músicas de Carlos Gomes, a coreografia traz para a cena o ambiente brasileiro com sonoridades conhecidas. O figurino de Cássio Brasil dialoga com a luz de Guilherme Paterno e evidencia as diferentes camadas de cor da obra. “É uma coreografia de troca e percepção para entendermos como essa dança passa de um corpo para o outro. Gosto de trabalhar com elementos cênicos, dá identidade aos meus trabalhos”, diz Fabiano. A obra foi premiada com o terceiro lugar na escolha do júri como Melhor Espetáculo de Dança de 2016 em enquete promovida pelo Guia da Folha.

 

Pas de deux de O Cisne Negro (2014)

Coreografia: Mario Galizzi a partir do original de Marius Petipa (1818-1910)
Música: Pyotr Ilyich Tchaikovsky (1840-1893)

Iluminação: Guilherme Paterno

Figurino: Tânia Agra

Duração: 11 minutos

Este duo marca o encontro do príncipe Siegfried com Odile, o Cisne Negro. Filha do feiticeiro Rothbart, ela deseja encantar o príncipe para que ele quebre sua jura de amor eterno à Odete, o Cisne Branco, durante um baile. Para enganá-lo, Odile sutilmente alterna sensualidade e doçura, e deixa transparecer toda sua maldade. Este é um dos grandes momentos do terceiro ato deste balé, um dos mais conhecidos do mundo.

Estreia de Agora (2019)

Coreografia: Cassi Abranches

Música: Sebastian Piracés

Iluminação: Gabriel Pederneiras
Figurino: Janaina de Castro

Duração: 20 minutos

A terceira criação de Cassi Abranches para a São Paulo, explora a palavra tempo em seus possíveis significados: musical com dinâmicas e sonoridades; cronológico com lembranças e expectativas, temperatura com diferentes graus e intensidades. A coreógrafa esculpe os movimentos no corpo de cada bailarino a partir dos ritmos musicais da trilha composta por Sebastián Piracés, que utiliza bateria e elementos de percussão afro-brasileiras, misturados ao rock contemporâneo e canto.

SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA

Direção Artística | Inês Bogéa

Criada em janeiro de 2008, a São Paulo Companhia de Dança (SPCD) é um corpo artístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Pró-Dança e dirigida por Inês Bogéa, doutora em Artes, bailarina, documentarista e escritora. A São Paulo é uma Companhia de repertório, ou seja, realiza montagens de excelência artística, que incluem trabalhos dos séculos XIX, XX e XXI de grandes peças clássicas e modernas a obras contemporâneas, especialmente criadas por coreógrafos nacionais e internacionais. A difusão da dança, produção e circulação de espetáculos é o núcleo principal de seu trabalho. A SPCD apresenta espetáculos de dança no Estado de São Paulo, no Brasil e no exterior e é hoje considerada uma das mais importantes companhias de dança da América Latina pela crítica especializada. Desde sua criação, já foi assistida por um público superior a 660 mil pessoas em 17 diferentes países, passando por mais 136 cidades, em mais de 860 apresentações. Desde sua criação, a Companhia já acumulou 24 prêmios, nacionais e internacionais. Além da Difusão e Circulação de Espetáculos, a SPCD tem mais duas vertentes de ação: os Programas Educativos e de Formação de Plateia e Registro e Memória da Dança.


INÊS BOGÉA – Direção Artística | Inês Bogéa
 é doutora em Artes (Unicamp, 2007), bailarina, documentarista, escritora, professora no curso de especialização Arte na Educação: Teoria e Prática da Universidade de São Paulo (USP) e autora do “Por Dentro da Dança” com a São Paulo Companhia de Dança na Rádio CBN. De 1989 a 2001, foi bailarina do Grupo Corpo (Belo Horizonte). Foi crítica de dança da Folha de S. Paulo de 2001 a 2007. É autora de diversos livros infantis e organizadora de vários livros. Na área de arte-educação foi consultora da Escola de Teatro e Dança Fafi (2003-2004) e consultora do Programa Fábricas de Cultura da Secretaria de Cultura do Estado (2007-2008). É autora de mais de quarenta documentários sobre dança.

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