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Programa Fábricas de Cultura lança curso profissionalizante de artes circenses na periferia

O projeto FOLIA oferecerá uma formação de dois anos focada no mercado profissional circense na Fábrica de Cultura Vila Nova Cachoeirinha. É necessário ter alguma experiência em práticas de circo

O programa Fábricas de Cultura, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, gerenciado pela Poiesis, lança o Projeto FOLIAFormação e Desenvolvimento nas Artes Circenses, uma iniciativa inédita que ocupará a Arena de Circo da Fábrica de Cultura Vila Nova Cachoeirinha, na zona Norte. Ao contrário dos cursos semestrais de circo oferecidos pelas Fábricas de Cultura, o FOLIA é um curso livre profissionalizante com dois anos de duração.

Os aprendizes do Projeto FOLIA terão direito a bolsa-auxílio mensal de R$ 700,00, vale-transporte e lanche nas dependências da unidade Vila Nova Cachoeirinha. Todos os materiais necessários serão oferecidos pelo projeto, como os equipamentos e os livros que estarão disponíveis na biblioteca da unidade. Ao final da formação, os participantes receberão certificado. As inscrições ficam abertas de 3 a 27 de janeiro e podem participar do processo seletivo jovens com mais de 16 anos, residentes da capital ou Região Metropolitana de São Paulo, com alguma experiência nas artes circenses.

Para participar é necessário preencher o formulário online (disponível aqui), enviar uma foto de rosto, de preferência 3×4, e comparecer às audições presenciais, caso seja convocado. Os testes presenciais serão realizados na Arena de Circo da Fábrica de Cultura Vila Nova Cachoeirinha no começo de fevereiro, seguido pela etapa de entrevistas. A lista com os 20 selecionados será divulgada no dia 15 de fevereiro no site das Fábricas de Cultura. As aulas começam em 28 de fevereiro (terça-feira).

A formação é focada no desenvolvimento pessoal dos aprendizes com aulas técnicas e teóricas relacionadas às atividades circenses profissionais, visitas a espetáculos e companhias profissionais, apresentação de espetáculos nas unidades das Fábricas de Cultura e uma prática regular de estímulo à criação e à análise crítica. Desta forma, o curso pretende qualificar os aprendizes tanto para atuarem em produções circenses e artísticas em geral, como para serem artistas empreendedores e autônomos capazes de criarem e produzirem os próprios projetos artísticos.

O FOLIA será dividido em quatro semestres temáticos: Introdução (preparação do corpo para o treinamento circense diário); Formação (aprendizado das técnicas em nível intermediário para as artes circenses com aquisição de autonomia para o treinamento individual); Especialização (aprofundamento no aprendizado das técnicas específicas); e Criação (aplicação dos conhecimentos técnicos voltados para a criação do número com a técnica escolhida, em criação autônoma coletiva).

A cada semestre os aprendizes terão contato com ​educadores de mais de uma técnica circense, dentro das quatro áreas principais: manipulação, equilíbrios, aéreos e acrobáticos, além de aulas de teatro, dança e matérias teóricas, que incluem conteúdos relacionados à Produção e Montagem do Espetáculo e a História, Filosofia e Política da Arte, por exemplo. Os encontros serão de terça a sexta, das 18h às 22h, e aos sábados, das 14h às 18h.

O Projeto FOLIA será coordenado por Rodrigo Matheus, fundador e diretor artístico do Circo Mínimo, formado em Artes Circenses pelo Circo Escola Picadeiro de São Paulo e Fool Time Circus Arts da Inglaterra. Foi um dos idealizadores, fundadores e diretores da Central do Circo e do CEFAC (Centro de Formação Profissional em Artes Circenses). Para ele, o projeto é uma forma de resgatar a história desta manifestação artística, que surgiu no final do século XVIII na Europa e chegou ao Brasil já em 1830, e vem crescendo em todo o país desde então.

“O circo cresceu e se diversificou, sendo hoje feito em lonas, teatros, ruas, espaços alternativos e até em faróis. Diverso, alegre, ousado e contestatório, o circo terá no FOLIA um espaço de formação para preparar aprendizes igualmente diversos e criativos com o aprofundamento que a escola oferece”, diz.

Por meio do Projeto FOLIAFormação e Desenvolvimento nas Artes Circenses, o programa Fábricas de Cultura e a Poiesis, pretendem estender sua ação para a capacitação profissionalizante de aprendizes de circo, buscando a inserção no meio profissional com competências que possam colaborar na construção de um jovem artista como criador de linguagem, processos artísticos e  diálogos com a sociedade. Como Organização Social de Cultura, a Poiesis gerencia oito unidades das Fábricas de Cultura, localizadas pelas zonas norte e sul de São Paulo, Diadema, Osasco e Iguape; além da gestão do programa Oficinas Culturais e da Rede de Museus-Casas Literários de São Paulo, a qual é formada pela Casa das Rosas, Casa Mário de Andrade e Casa Guilherme de Almeida.

SERVIÇO:

Presencial | Grátis

Faixa etária: a partir de 16 anos | Residentes da capital ou RMSP | Necessário experiência circense 

Projeto FOLIA – Formação e Desenvolvimento nas Artes Circenses

Inscrições de 3 a 27 de janeiro | Acesse o formulário aqui.

Vagas limitadas | 20

Audições e entrevistas: começo de fevereiro

Lista com os selecionados: 15 de fevereiro

Início das aulas: 28 de fevereiro

Dia e horário das aulas: de terça a sexta, das 18h às 22h, e aos sábados, das 14h às 18h.

Local: Arena de Circo da Fábrica de Cultura Vila Nova Cachoeirinha | Rua Franklin do Amaral, 1575 | Telefone: (11) 2233-9270

Funcionamento das unidades:

De terça a sexta, das 9h às 19h.

Unidades Jardim São Luís, Vila Nova Cachoeirinha e Jaçanã: Finais de semana e feriados, das 12h às 17h.

Unidades Brasilândia, Capão Redondo e Diadema: Aos sábados das 9h às 17h.

Unidade Osasco: de terça a sexta das 9h às 18h.

 Para conferir o horário exato de sua unidade, favor entrar em contato por telefone com a recepção. 

Acessibilidade: as Fábricas de Cultura Vila Nova Cachoeirinha, Brasilândia, Jaçanã, Capão Redondo, Jardim São Luís, e Diadema, oferecem rampa de acesso para pessoas com mobilidade reduzida, elevador, sanitários acessíveis, piso tátil, equipamentos que permitem a leitura para pessoas com deficiência visual e motora, impressoras braille, leitor de audiobooks e acervo com mais de 110 exemplares em braille (livros e audiobooks).

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