Prêmio São Paulo de Literatura 2023

Mariana Salomão Carrara e Alexandre Alliatti vencem a 16ª edição do Prêmio São Paulo de Literatura

Melhor Romance de 2022 

Mariana Salomão Carrara, com “Não fossem as sílabas do sábado”, Editora Todavia
“Uma tragédia acaba com uma família, um amor, uma história. Mas outra história também pode começar nela. Um absurdo acidente tem a possibilidade de unir as mulheres que restaram dele, num duro e ao mesmo tempo terno embate de isolamentos. Depois da morte de André, o lar de Ana fica dolorido. Sem o marido, ela passa a gestar a filha órfã e a lidar com Francisca, a babá que intervém com seus tentáculos de ajuda, e também Madalena, a vizinha, viúva do outro homem envolvido no absurdo acidente que vitimou André. Neste romance, com sua narrativa íntima que assombra pela concretude, a autora se consolida como uma das vozes mais urgentes da literatura brasileira de hoje”.
Mariana Salomão Carrara é paulistana, nascida em 1986. Tem publicados um livro de contos (Delicada uma de nós – Off-Flip, 2015), e os romances Idílico (EI, 2007), Fadas e copos no canto da casa (Quintal Edições, 2017), Se deus me chamar não vou (Editora nós, 2019, entre os 10 indicados ao Prêmio Jabuti 2020, em Romance Literário), “É sempre a hora da nossa morte amém” (Editora Nós, 2021, finalista do Prêmio São Paulo 2022 e entre os 10 indicados ao Jabuti 2022) e “Não fossem as sílabas do sábado” (Todavia, junho/2022, Vencedor do Prêmio São Paulo 2023, Melhor Romance do Ano).

Melhor Romance de Estreia de 2022 

Alexandre Alliatti, com “Tinta branca”, Editora Patuá 

“Em um domingo de festa, moradores torturam um jovem imigrante na praça central de uma pequena cidade do interior gaúcho. O professor de História de uma escola local se vê diretamente envolvido no episódio enquanto também ajuda um homem recém-chegado a entender suas origens. O cruzamento de dois episódios, no passado e no presente, levará o narrador a repensar sua relação com a comunidade, a família e o amor – e a entender que a verdade, mesmo aquela mais íntima, também pode ser forjada por esquecimentos, por memórias apagadas”.

Alexandre Alliatti, 41 anos, nasceu em Curitiba (PR), foi criado em Canoas (RS) e atualmente vive em São Paulo (SP). É formado em Jornalismo pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), onde também cursou Letras. É pós-graduado no curso de Formação de Escritores do Instituto Vera Cruz. Seu livro “Tinta Branca” foi vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura na categoria melhor romance de estreia e semifinalista do Prêmio Jabuti na categoria escritor estreante.

Secretaria de Cultura do Estado anuncia os finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura 2023

20 obras foram selecionadas entre as 327 inscrições habilitadas, sendo 13 finalistas mulheres.
Os vencedores estão previstos para serem revelados até o final deste ano.

A Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas anunciou nesta segunda (23) os 20 finalistas da 16ª edição do Prêmio São Paulo de Literatura, o maior do País em premiação individual para o gênero.
Serão contemplados um autor pela categoria “Melhor Romance do Ano de 2022” e outro como “Melhor Romance de Estreia do Ano de 2022”. Cada ganhador receberá o prêmio de R$ 200 mil. Os vencedores estão previstos para serem revelados no dia 27 de novembro, em cerimônia no auditório da Biblioteca Parque Villa-Lobos.

Neste ano a premiação alcançou a marca recorde de 453 propostas de inscrições, comparado ao ano anterior, quando houve 317. Dentre as propostas apresentadas 327 inscrições foram habilitadas, sendo 136 na categoria “Melhor Romance de 2022” e 191 na categoria “Melhor Romance de Estreia de 2022”, de diversas regiões do Brasil e outros países, tais como: Alemanha, Angola, Argentina, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Inglaterra, Israel, Itália, Portugal, Rússia e Suíça.

Os finalistas são avaliados pelo júri do Prêmio composto por: Carlos Rogério Duarte Barreiros, Cida Saldanha, Claudia Abeling, Gênese Andrade, Ieda Lebensztayn, Jeferson Tenório, Karina Menegaldo, Luciana Araujo Marques, Luiz Rebinski e Whaner Endo.
Link da publicação no Diário Oficial do Estado.

MELHOR ROMANCE DO ANO DE 2022
Cinthia Kriemler, Viúvas de sal (Editora Patuá)
Cristovão Tezza, Beatriz e o poeta (Todavia Editora)
Frei Betto, Tom vermelho do verde (Editora Rocco)
Ieda Magri, Um crime bárbaro (Autêntica Editora)
João Almino, Homem de papel (Editora Record)
Marcela Dantés, João Maria Matilde (Autêntica Editora)
Mariana Salomão Carrara, Não fossem as sílabas do sábado (Todavia Editora)
Nara Vidal, Eva (Todavia Editora)
Paula Fábrio, Estudo sobre o fim: bangue-bangue à paulista (Editora Reformatório)
Xico Sá, A falta (Editora Planeta do Brasil)
MELHOR ROMANCE DE ESTREIA DO ANO DE 2022
Alexandre Alliatti, Tinta branca (Editora Patuá)
Carla Piazzi, Luminol (Editora Incompleta)
Cristianne Lameirinha, A tessitura da perda (Editora Quelônio)
Denise Sant’Anna, A cabeça do pai (Todavia Editora)
Helena Machado, Memória de ninguém (Editora Nós)
Jessica Cardin, Para onde atrai o azul (Editora Quelônio)
Leonardo Piana, Sismógrafo (Editora Macondo)
Silvana Tavano, O último sábado de julho amanhece quieto (Autêntica Editora)
Taiane Santi Martins, Mikaia (Editora Record)
Tito Leite, Dilúvio das almas (Todavia Editora)

Maior premiação do gênero
Criado em 2008, o Prêmio São Paulo de Literatura tem como objetivo estimular a produção literária de qualidade, valorizar o setor e favorecer a formação de leitores e escritores, reconhecendo grandes nomes e também novos talentos.


FINALISTAS – MELHOR ROMANCE DE ESTREIA DO ANO DE 2022

Alexandre Alliatti – Tinta branca – Editora Patuá

Alexandre Alliatti nasceu em Curitiba, em 1982, e foi criado em Canoas-RS. É formado em Jornalismo pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), onde também cursou Letras. Morou no Rio de Janeiro e atualmente vive em São Paulo. Trabalha como jornalista. É pós-graduado pelo Instituto Vera Cruz no curso de Formação de Escritores. Tinta Branca é seu primeiro livro publicado.

Carla Piazzi – Luminol – Editora Incompleta

Luminol é o primeiro romance da autora Carla Piazzi, que tem formação em história, pós-graduação em gestão de projetos sociais e MBA em bens culturais.

Cristianne Lameirinha – A tessitura da perda – Editora Quelônio 

A Tessitura da perda é o primeiro romance da autor Cristiane Lameirinha, que possui licenciatura e bacharelado em História, Mestrado e Doutorado em Letras.

Denise Sant’Anna – A cabeça do pai – Todavia Editora

Denise Sant’Anna é historiadora e professora da PUC -SP. Doutorou-se em história na Universidade de Paris VII, com um estudo sobre os cuidados com a aparência ao longo do século XX, e é autora de diversos ensaios historiográficos. Este é seu primeiro livro de ficção.

Helena Machado – Memória de ninguém – Editora Nós

Helena Machado nasceu no Rio de Janeiro. É bacharel em Comunicação Social pela UFRJ e atriz formada pela CAL. Roteirista e dramaturga premiada pelas peças Sexton (5o Seleção Brasil em Cena – CCBB / MINC) e Aos peixes (Festival de Teatro do Rio de Janeiro).

Jessica Cardin – Para onde atrai o azul – Editora Quelônio

Jessica Cardin é paulistana desde 1991. Escritora de prosa. Formada em Marketing, faz pós-graduação em História da Arte. É apaixonada por música e artes.

Leonardo Piana – Sismógrafo – Editora Macondo

Leonardo Piana nasceu em Andradas, Minas Gerais, em 1992. Sismógrafo, seu primeiro romance, recebeu o apoio do programa Rumos Itaú Cultural e venceu o Prêmio Cidade de Belo Horizonte.

Silvana Tavano – O último sábado de julho amanhece quieto – Autêntica Ed.

Silvana Tavano nasceu em São Paulo, em 1957, e estreou na literatura de – pois de anos de atuação no jornalismo como editora em revistas femininas. Com mais de vinte livros dedicados às crianças, alguns já publicados na Argentina, na China, no México, na Turquia e na Suécia, ingressou no curso de Formação de Escritores do Instituto Vera Cruz, onde hoje atua como docente. Em 2015, começou a escrever este primeiro romance.

Taiane Santi Martins – Mikaia – Editora Record

Taiane Santi Martins nasceu em Vacaria, em 1988. É doutora em Escrita Criativa pela PUCRS, formada em História pela FAED/UDESC e em Letra pela UFRS. Tem poemas e contos em coletâneas e revistas. É editora da Travessa em Três Tempos, revista literária que fundou em 2010. Mikaia é seu primeiro romance e foi parcialmente escrito na ilha de Moçambique, onde residiu.

Tito Leite – Dilúvio das almas – Todavia Editora

Tito Leite nasceu em Aurora (CE), em 1980. É poeta e monge beneditino, mestre em filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. É autor dos livros de poemas Digitais do caos (2016) e Aurora de cedro (2019). Dilúvio das Almas é seu primeiro romance.

FINALISTAS – MELHOR ROMANCE DO ANO DE 2022

Cinthia Kriemler – Viúvas de sal – Editora Patuá

Cinthia Kriemler nasceu no Rio de viúvas de sal Janeiro e mora em Brasília. É autora, pela Editora Patuá, de O sêmen do rinoceronte branco (Contos, 2020); Tudo que morde pede socorro (Romance, 2019); Exercício de leitura de mulheres loucas (Poesia, 2018); Todos os abismos convidam para um mergulho (Romance, 2017) – finalista do Prêmio São Paulo de Literatura de 2018; Na escuridão não existe cor-de-rosa (Contos, 2015) – semifinalista do Prêmio Oceanos 2016; Sob os escombros (Contos, 2014); e Do todo que me cerca (Crônicas, 2012). Publica textos e poemas em antologias e em revistas literárias.

Cristovão Tezza – Beatriz e o poeta – Todavia Editora

Cristovão Tezza nasceu em Santa Catarina, em 1952, e foi criado em Curitiba. É um dos principais escritores brasileiros contemporâneos, e seu romance O filho eterno (2007) venceu os prêmios São Paulo de Literatura, Jabuti, Portugal Telecom, Bravo! e APCA. Pela Todavia, o autor lançou A tirania do amor (2018) e A tensão superficial do tempo (2020).

Frei Betto – Tom vermelho do verde – Editora Rocco

Frei Betto é frade dominicano e escritor, autor de 74 livros, editados no Brasil e no exterior, Frei Betto nasceu em Belo Horizonte (MG). Estudou jornalismo, antropologia, filosofia e teologia.

Ieda Magri – Um crime bárbaro – Autêntica Editora

Ieda nasceu em Águas Frias (SC) e vive no Rio de Janeiro. É autora dos romances Uma exposição (Relicário, 2021); Ninguém (7Letras, 2016); Olhos de bicho (Rocco, 2013), ganha – dor, em 2010, da Bolsa Funarte de Criação Literária e finalista do Prêmio São Paulo de Literatura, em 2014; Tinha uma coisa aqui (7Letras, 2007) e do ensaio O nervo exposto: João Antônio, experiência e literatura (Lume, 2013). É doutora em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e professora de Teoria da Literatura na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

João Almino – Homem de papel – Editora Record

João Almino nasceu em Mossoró, RN. Diplomata e um dos nomes mais importantes da literatura nacional atualmente, tem sido aclamado pela crítica por seus romances Ideias para onde passar o fim do mundo (Prêmio do Instituto Nacional do Livro), Samba-enredo, As cinco estações do amor (Prêmio Casa de las Américas), O livro das emoções, Cidade livre (Prêmio Passo Fundo Zaffari & Bourbon), Enigmas da primavera e Entre facas, algodão. Seus romances foram publicados na Argentina, Espanha, EUA, França, Holanda, Itália e México, entre outros países. Seus escritos de história e filosofia política são referência para os estudiosos do autoritarismo e da democracia. Em 2017, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras.

Marcela Dantés – João Maria Matilde – Autêntica Editora

Marcela Dantés nasceu em Belo Horizonte, em 1986. Em 2021, seu romance de estreia, Nem sinal de asas, foi finalista do Prêmio São Paulo de Literatura, na categoria Melhor Romance de Estreia, e do Prêmio Jabuti, na categoria Melhor Romance Literário. Em 2016, foi a autora residente do Festival Literário Internacional de Óbidos (FOLIO), em Portugal. Este João Maria Matilde começou ali.

Mariana Salomão Carrara – Não fossem as sílabas do sábado – Todavia Ed.

Mariana Salomão Carrara nasceu em 1986, em São Paulo. É autora de Fadas e copos no canto da casa, Se deus me chamar não vou (finalista do Jabuti 2020) e É sempre a hora da nossa morte amém.

Nara Vidal – Eva – Todavia Editora

A escritora Nara Vidal nasceu na cidade mineira de Guarani e é formada em letras pela UFRJ, com mestrado em artes e herança cultural pela London Met University. É autora do romance Sorte (editora Moinhos, 3 º lugar do prêmio Oceanos) e do livro de contos Mapas para desaparecer (Faria e Silva), entre outros.

Paula Fábrio – Estudo sobre o fim: bangue-bangue à paulista – Ed.Reformatório

Paula Fábrio é doutora em Literatura pela USP. Publicou os romances Desnorteio (vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura), Um dia toparei comigo (finalista do Prêmio São Paulo de Literatura) e No corredor dos cobogós (Melhor Livro Jovem, Escritora Revelação – fnlij).

Xico Sá – A falta – Editora Planeta do Brasil

Xico Sá nasceu no Crato, Ceará, em 1962. Iniciou a carreira de jornalista no Recife e atuou muitos anos como repórter investigativo. Foi colunista da Folha de S.Paulo e comentarista de programas de TV. Fez parte da bancada do Cartão Verde, da TV Cultura, com o ex-futebolista Sócrates. Integrou também as equipes de Os Extraordinários e Redação, ambos no SporTV. Participou da cobertura da Copa do Mundo de 2018 pela ESPN-Brasil. Foi comentarista do Saia Justa, capitaneado por Mônica Waldvogel, no canal GNT. Participou do programa Amor & Sexo, da Rede Globo, apresentado por Fernanda Lima. Fez parte, também, do Papo de Segunda, no GNT, com Marcelo Tas, João Vicente de Castro e Leo Jaime, além de ter sido colunista da edição brasileira do jornal El País. Escreve atualmente para o Diário do Nordeste. É autor de diversos livros, incluindo Big Jato (2012) e Os machões dançaram (2015). A falta é seu primeiro romance lançado pelo selo Tusquets.

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Prêmio São Paulo de Literatura divulga lista definitiva de Inscrições habilitadas para a 16ª edição 

Premiação bateu recorde na primeira etapa das inscrições com 453 propostas de diversas regiões do Brasil e outros países, tais como: Alemanha, Angola, Argentina, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Inglaterra, Israel, Itália, Portugal, Rússia e Suíça

A Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo publicou no Diário Oficial do Estado de São Paulo a lista definitiva de inscrições habilitadas para a 16ª edição do Prêmio São Paulo de Literatura, o maior do País em premiação individual para o gênero. Serão contemplados um autor pela categoria “Melhor Romance do Ano de 2022” e outro como “Melhor Romance de Estreia do Ano de 2022”. Cada ganhador receberá um prêmio de R$ 200 mil.

A lista completa pode ser conferida no Diário Oficial do Estado de São Paulo dessa terça-feira (29).

**Confira a lista definitiva de inscrições habilitadas

Maior premiação do gênero 

Criado em 2008, o Prêmio São Paulo de Literatura tem como objetivo estimular a produção literária de qualidade, valorizar o setor e favorecer a formação de leitores e escritores, reconhecendo grandes nomes e também novos talentos.

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16º Prêmio São Paulo de Literatura bate recorde de inscrições

Mais de 400 propostas foram inscritas de diversas regiões do Brasil e outros países. Cada ganhador receberá R$200 mil nas categorias Melhor Romance, e Melhor Romance de Estreia

A Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo publicou no Diário Oficial do Estado de São Paulo a lista completa de habilitados e inabilitados na 16ª edição do Prêmio São Paulo de Literatura, o maior do país em premiação individual para o gênero. Serão contemplados um autor pela categoria “Melhor Romance do Ano de 2022” e outro como “Melhor Romance de Estreia do Ano de 2022”. Cada ganhador receberá um prêmio de R$ 200 mil.

Neste ano, as inscrições bateram recorde com 453 propostas de diversas regiões do Brasil e outros países, como: Alemanha, Angola, Argentina, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Inglaterra, Israel, Itália, Portugal, Rússia e Suíça.

Os inabilitados têm até cinco dias úteis para recorrer e possíveis falhas serem analisadas, desde que os elementos faltantes sejam enviados ao e-mail premiosaopaulodeliteratura@sp.gov.br, no prazo máximo de três dias úteis a contar a partir da data de publicação no Diário Oficial.

A lista completa pode ser conferida no Diário Oficial do Estado de São Paulo dessa segunda-feira (24).

** DOE-SP Propostas de inscrição PSPL 2023

Maior premiação do gênero 

Criado em 2008, o Prêmio São Paulo de Literatura tem como objetivo estimular a produção literária de qualidade, valorizar o setor e favorecer a formação de leitores e escritores, reconhecendo grandes nomes e também novos talentos.

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Prêmio São Paulo de Literatura anuncia jurados para a edição de 2023

Carlos Rogerio Duarte Barreiros, Cida Saldanha, Claudia Abeling, Gênese Andrade, Ieda Lebensztayn, Jeferson Tenório, Karina Menegaldo, Luciana Araujo Marques, Luiz Rebinski e Whaner Endo compõem o corpo de júri da 16ª edição do Prêmio São Paulo de Literatura

A Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo divulgou em 31 de maio os curadores do concurso que premiará com R$ 200 mil os melhores romances publicados em 2022 e hoje anuncia os membros do corpo de júri para esta edição que alcançou o número recorde de inscrições em sua histórica.

Foram 453 inscritos que estão concorrendo às categorias “Melhor Romance do ano de 2022” e “Melhor Romance de Estreia do Ano de 2022”.

CARLOS ROGÉRIO DUARTE BARREIROS lecionou Língua e Literatura por 28 anos, no Ensino Médio e Superior, além de cursos preparatórios para vestibulares e para o Concurso de Admissão à Carreira Diplomática. Atualmente, além de autor de material didático, trabalha como editor.
Graduou-se em Letras pela USP (2000) e, na carreira acadêmica, tornou-se mestre pelo Mackenzie (2009) e doutor, novamente pela USP (2013), sempre na área de Literatura. Foi jurado do Prêmio Jabuti nos anos de 2017 e 2018. Atualmente, é Secretário Geral da União Brasileira de Escritores, instituição na qual participa da organização do Concurso de Contos Anna Maria Martins, do Concurso Nelly Novaes Coelho de Literatura Infantil e Juvenil e do Troféu Juca Pato. Na mesma instituição, em parceira com o Instituto Vladimir Herzog, é coordenador da comissão julgadora do Prêmio Vladimir Herzog, na Categoria Livro-Reportagem. Participou de comissões julgadoras do PROAC em 2022, 2021 e 2020.

CIDA SALDANHA é graduada em Ciências Sociais pela Escola de Sociologia Política de São Paulo, trabalha em livrarias desde 1983, tendo atuado na Livraria Kairós, Livraria Brasilense, Livraria Cortez e nos últimos 32 anos na Livraria da Vila. Esta é sua nona participação na comissão julgadora do Prêmio São Paulo de Literatura.

CLAUDIA ABELING cursou Editoração na Escola de Comunicações e Artes/USP e tem pós-graduação em escrita criativa pelo Instituto Vera Cruz/SP. Por mais de vinte anos, atuou como editora em diversas editoras literárias paulistanas e trabalhou ainda com editoração em Frankfurt, na Alemanha. Num segundo momento, passou a prestar serviços editoriais, concentrando-se na tradução do alemão. Da longa lista de títulos vertidos ao português, dois foram finalistas do prêmio Jabuti — Morrer sozinho em Berlim, de Hans Fallada e Sempre a mesma neve, sempre o mesmo tio, de Hertha Müller. Participou do júri inicial do Prêmio São Paulo de Literatura em 2016 e 2017. Em 2019, como autora, reuniu narrativas curtas e poemas em p:l:a:n:g:e p:l:a:n:g:e (SP: Quelônio).

GÊNESE ANDRADE é doutora em Literatura Hispano-Americana pela USP, com pós-doutorado em
Literatura Comparada pela Unicamp. Professora titular do Centro Universitário Faap (São Paulo), pesquisadora e tradutora. Autora de Pagu/ Oswald/ Segall (Imesp. Museu Lasar Segall, 2009), Vicente do Rego Monteiro (Publifolha, 2013) e “Artistic Vanguards in Brazil, 1917-1967”, em Oxford Research Encyclopedia (2019). Organizadora de, entre outros, Feira das Sextas (Globo, 2004) e Arte do Centenário e outros escritos (Editora Unesp, 2022), ambos de Oswald de Andrade; Modernismos 1922-2022 (Companhia das Letras, 2022) e Correspondência Mário de Andrade & Oswald de Andrade (Edusp, no prelo). Coorganizadora de Un diálogo americano: modernismo brasileño y vanguardia uruguaya (Universidad de Alicante, 2006) e de Oswald de Andrade, Manifesto Antropófago e outros textos (Companhia das Letras, 2017).

IEDA LEBENSZTAYN é crítica literária, pesquisadora e ensaísta. Mestre em Teoria Literária e doutora em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo. Fez pós-doutorado no Instituto de Estudos Brasileiros (IEB-USP) e na Biblioteca Brasiliana Mindlin / Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (BBM/FFLCH-USP). Autora de Graciliano Ramos e a Novidade: o astrônomo do inferno e os meninos impossíveis (Hedra, 2010). Organizou, com Hélio de Seixas Guimarães, os dois volumes de Escritor por escritor: Machado de Assis segundo seus pares(Imesp, 2019). E, com Thiago Mio Salla, organizou os livros Cangaços – Graciliano Ramos (Record, 2014),Conversas – Graciliano Ramos (Record, 2014) e O antimodernista: Graciliano Ramos e 1922 (Record, 2022).

JEFERSON TENÓRIO nasceu no Rio de Janeiro, em 1977. É doutor em teoria literária pela PUC-RS. É colunista do jornal Uol/Folha de São Paulo. Trabalhou como professor visitante de literatura na Brown
University, EUA. Teve textos adaptados para o teatro e contos traduzidos para o inglês e o espanhol. É autor de O avesso da pele (2020), que venceu o prêmio Jabuti e teve seus direitos vendidos para Portugal, Itália, México, Eslováquia, Inglaterra, França, Suécia, China, Bélgica e Estados Unidos.

KARINA MENEGALDO é Linguista Aplicada, professora universitária, atualmente na UNILA,  editora-chefe do periódico científico binacional (Brasil-México) PLL e pesquisadora com desenvolvimento na área de escrita científica. Compõe o corpo editorial da revista TLA- UNICAMP, a comissão de avaliação de projetos científicos e de extensão da UFBA e atua como segunda líder do grupo de pesquisa DiME – PUCSP, com cooperação internacional. Atuou como editora associada do indexador sueco DOAJ, em 2019.

LUCIANA ARAUJO MARQUES é escritora, jornalista, mestre em Teoria Literária (USP) e doutoranda em Teoria e História Literária (Unicamp). Como editora, trabalha na Fundação Bienal de São Paulo e atuou na Cosac Naify e Estação Liberdade, entre outras. Suas resenhas podem ser lidas nos periódicos Valor Econômico, Folha de S.Paulo, Quatro Cinco Um, Estado de Minas, O Globo e Suplemento Pernambuco. Ministra cursos e media grupos de leitura no Lugar de Ler. Autora de “Asfalto” (QuelônioSolto#3). Foi colunista da revista Pessoa e selecionada pelo programa Rumos Literatura, do Itaú Cultural, voltado para a produção crítica brasileira, tendo como resultado a publicação do livro Protocolos críticos (2009).

LUIZ REBINSKI é formado em Comunicação Social — Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Há 20 anos trabalha com literatura. De 2011 a 2019, foi editor do jornal Cândido, publicado pela Biblioteca Pública do Paraná (BPP) e dedicado exclusivamente à literatura. Ainda na BPP, foi curador do projeto “Um Escritor na Biblioteca”, que promovia encontros com autores da literatura brasileira contemporânea. Já colaborou com diversas publicações, entre elas os jornais Folha de S.Paulo, O Estado de São Paulo e O Globo. Trabalhou ainda para o portal da Bienal do Livro do Rio e, como freelancer, no mercado editorial. Atualmente é editor-assistente do jornal Rascunho. Em 2017 lançou seu primeiro romance, Um pouco mais ao sul.

WHANER ENDO é graduado em produção editorial, mestre em comunicação social, especialista em educação, alumni do Yale Publishing Course e possui MBA em Data Science and Analytics. É doutorando em Ciências da Comunicação pela ECA-USP e em Gestão de Informação pela Universidade Nova de Lisboa. É editor há mais de 25 anos e, atualmente, é publisher da W4 Editora, docente de pós-graduação em cursos na área de comunicação, educação e gestão de projetos culturais, além de ser Diretor de Comunicação da LIBRE – Liga Brasileira de Editoras. Participou do GT do 1o PNLL – Plano Nacional do Livro e Leitura. Foi jurado do Prêmio Jabuti, em 2018.

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Prêmio São Paulo de Literatura anuncia curadores para a edição de 2023

Fábio Cardoso, Cecília Scharlach, Ricardo Ramos Filho, Rogério Pereira e Sandra Espilotro compõem a curadoria da 16ª edição do Prêmio São Paulo de Literatura

A Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo divulgou em 31 de maio os curadores do concurso que premiará com R$ 200 mil os melhores romances publicados em 2022.
Foram 453 inscritos que estão concorrendo às categorias “Melhor Romance do ano de 2022” e “Melhor Romance de Estreia do Ano de 2022”.

Fabio Silvestre Cardoso
Fabio Cardoso é jornalista, escritor e professor universitário. Desde 2014, é apresentador do Podcast Rio Bravo e, desde 2019, do Podcast Guide. Colabora com a revista “Quatro Cinco Um” e é autor de “Capanema” (Record, 2019). Foi jurado do Prêmio São Paulo de Literatura em 2019.

Maria Cecília Closs Scharlach
Cecília Scharlach fundou a Editora Palavra & Imagem, nos anos 80, com cinco colegas arquitetos, quando publicaram Paulo Vanzolini, Ignácio de Loyola Brandão, Chico Buarque, Sérgio Ferro, Ferreira Gullar, Aldemir Martins, Vallandro Keating. Coordenadora editorial da Editora da Imprensa Oficial do Estadode São Paulo, desde 2005. Nesse período, a Imesp recebeu duas vezes, o prêmioJabuti de Melhor livro do ano (2007e 2009). Também os prêmios de melhor projeto gráfico pela CBL (Jabuti), Fundação Biblioteca Nacional e ABEU (Associação Brasileira de Editoras Universitárias), 2009-2014.

Coordenou a edição de obras de referência como: Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, de J.-B. Debret (org. Jacques Leenhardt); Revistas do Modernismo: 1922-1929;4 volumes com a obra musical de Pixinguinha, com o IMS; Mário de Andrade: me esqueci completamente de mim — sou um departamento de cultura; Escritor por escritor: Machado de Assis segundo seus pares: 1908-1939 (vol. 1), 1939-2008 (vol.2), O melhor da Senhor, Uma senhora revista. Responsável pela organização dos livros: Do registro oficial da história 1891-2010; Oscar Niemeyer: a marquise e o projeto original do Parque Ibirapuera; Um feixe de rúculas: Marly de Oliveira (no prelo); Terra Papagalorum: Gerda Brentani, Paulo Vanzolini (prêmio ABEU, 2020). Diretora do Depto. de ação cultural na Secretaria Municipal de Cultura, gestão Emanoel Araujo. Membro do Conselho Curador da Fundação Oscar Niemeyer.

Ricardo de Medeiros Ramos Filho
Ricardo Ramos Filho é escritor, com livros editados no Brasil e no exterior. Professor de Literatura. Doutorem Letras pela USP. Ministra cursos e oficinas, trabalha como orientador literário. Membro do Conselho Fiscal da SP Leituras e do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta. Presidente da União Brasileira dos Escritores (UBE). Como sócio proprietário da Ricardo Filho Eventos Literários atua como produtor cultural. Possui graduação em Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1986).

Rogério Pereira
Rogério Pereira nasceu em Galvão (SC), em 1973. É jornalista, editor e escritor. Em 2000, fundou em Curitiba o jornal Rascunho — uma das raras publicações sobre literatura no Brasil. Coordena o projeto Paiol Literário, do qual já participaram cerca de 80 escritores.

Entre janeiro de 2011 e abril de 2019, foi diretor da Biblioteca Pública do Paraná, onde coordenou o Plano Estadual do Livro, Leitura e Literatura; o Sistema de Bibliotecas Públicas Municipais do Paraná e o Núcleo de Edições da Secretaria da Cultura. É autor do romance Na escuridão, amanhã (Cosac Naify), finalista do prêmio São Paulo de Literatura, menção honrosa no Prêmio Casa de Las Américas (Cuba), e traduzido na Colômbia (Babel Libros). Tem contos publicados no Brasil, Alemanha, França, Finlândia,
Peru, Equador e Argélia. Em 2022, lançou a coletânea de narrativas Toda cicatriz desaparece (Maralto), organizada por Luiz Ruffato.

Sandra Regina Ferro Espilotro
Sandra Espilotro é bacharel, pós-graduada e mestre pela Universidade de São Paulo. Atualmente: é editora; professora regular de cursos de MBA em Edição de Livros, Formação do Editor, Escrita de Ficção e Não Ficção e Mercado Internacional (2015 – ); orientadora de escrita; parecerista de obras literárias; ghostwriter de autores; mediadora de mesas em Feiras Literárias: Fórum das Letras de Ouro Preto, Flipoços e Bienais de São Paulo. É membro da diretoria da UBE – União Brasileira de Escritores- (2018 – ) e da CPCLP – Comissão para Promoção de Conteúdo em Língua Portuguesa, da CBL- Câmara Brasileira do Livro (2016- ). É sócia da Veredas Consultoria Editorial –atuando na proposição e
construçã0 de projetos inovadores na área de cultura em geral e na área editorial. Atuou como: Editora e diretora-geral de Globo Livros para ficção e não ficção, de obras nacionais e internacionais (1989 – 2011); Prospectou e adquiriu direitos de livros em feiras internacionais, como Frankfurt, Londres, Bolonha e Book Expo America; Diretora Editorial para Mercado Internacional na Editora Nova Fronteira/Ediouro para ficção e não ficção (2011-2014); Jurada e curadora do Prêmio São Paulo de Literatura (2014-2017); Jurada do Prêmio Guaracuí de Melhor Conto de Registro – SP- (2019 – 2021); Membro da Comissão de Seleção do EDITAL PROAC Nº 18/2020 – Obras de Ficção, do EDITAL PROAC Nº36/2021 – Artistas Iniciantes, do EDITAL PROAC EXPRESSO LAB Nº 49/2021 –
Literatura/Autores e do Edital ProAC nº 20/2022 – Literatura/ Realização e Publicação de Obra Inédita de Não-Ficção.

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Confira o edital do Prêmio São Paulo de Literatura 2023

A Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Governo de São Paulo torna público o edital com as regras, prazos e valores da premiação da edição de 2023 do Prêmio São Paulo de Literatura. 

Antes de realizar sua inscrição, atenção. 

Nesta edição de 2023, a inscrição para participar do Prêmio São Paulo de Literatura será, diferentemente dos anos anteriores, realizada em uma plataforma própria de gerenciamento de editais da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de SP denominado ProAC Editais – o programa de ação cultural do estado de SP.

A partir do dia 05/04 o link de acesso a esta plataforma estará disponível aqui mesmo. É uma plataforma muito fácil e amigável. Então, não se preocupe, qualquer dúvida que você tenha a equipe técnica estará disponível para ajudar.

Já anote aí caso você venha a precisar: premiosaopaulodeliteratura@sp.gov.br

Veja o caminho para garantir sua participação:

Baixe o edital 2023 e seus anexos: 

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Governo de São Paulo abre inscrições para a 16ª edição do Prêmio São Paulo de Literatura 

Autores dos melhores romances de ficção receberão prêmio de R$ 200 mil. Obras podem ser inscritas a partir de hoje até dia 22 de maio 

A Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo divulgou a data de abertura das inscrições da 16ª edição do Prêmio São Paulo de Literatura, o maior do País em premiação individual para o gênero. Serão contemplados um autor pela categoria “Melhor Romance do Ano de 2022” e outro como “Melhor Romance de Estreia do Ano de 2022”. Cada ganhador receberá um prêmio de R$ 200 mil. As inscrições podem ser realizadas de 05 de abril a 22 de maio.

Criado em 2008, o Prêmio São Paulo de Literatura tem como objetivo estimular a produção literária de qualidade, valorizar o setor e favorecer a formação de leitores e escritores, reconhecendo grandes nomes e também novos talentos. 

Para concorrer, a obra deve ter sido escrita originalmente em português e ter sua primeira edição publicada ao longo de 2022. Somente obras no formato impresso, com ISBN, podem participar. O edital está disponível no site da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo aqui.

Novidades para inscrever-se

Nesta edição de 2023, a inscrição para participar do Prêmio São Paulo de Literatura será, diferentemente dos anos anteriores, realizada em uma plataforma própria de gerenciamento de editais da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de SP denominada ProAC Editais – o programa de ação cultural do estado de SP.

A partir do dia 05/04 o formulário de inscrições para a 16ª edição do Prêmio São Paulo de Literatura estará disponível aqui. Para quaisquer dúvidas entrar em contato pelo e-mail: premiosaopaulodeliteratura@sp.gov.br