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Museu Catavento recebe exposição “Abaporu Periférico” das Fábricas de Cultura Setor A

Parte do projeto Modernismo Hoje, Museu Catavento e Fábricas de Cultura fecham parceria para exposição de graffiti

 Em comemoração ao centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, o Museu Catavento, em parceria com as Fábricas de Cultura Setor A, equipamentos da Secretaria da Cultura e Economia Criativa (SEC) do Governo do Estado de São Paulo, apresenta a exposição ‘Abaporu Periférico’. A mostra realizada por artistas do graffiti faz uma releitura de obras consagradas do modernismo brasileiro.

Após a exposição inaugural no Museu Catavento, que fica no museu de 24 de novembro/21 a 6 de fevereiro/22, as obras seguirão em itinerância pelas Fábricas de Cultura Setor A – Vila Curuçá, Sapopemba, Itaim Paulista, Parque Belém, Cidade Tiradentes e São Bernardo do Campo.

Artistas locais, que residem ou atuam próximo às Fábricas passaram para as telas técnicas que normalmente são utilizadas para murais em locais públicos. São 12 obras de 1,20 x 80, que expressam o olhar urbano da periferia sobre os trabalhos de Anita Malfatti, Zina Aita, John Graz, Tarsila do Amaral e Di Cavalcante.

‘Abaporu Periférico’ faz parte do projeto Modernismo Hoje, idealizado pela SEC. Para mais informações sobre o projeto, acesse o site Agenda Tarsila (www.agendatarsila.com.br), que reúne programação cultural, curiosidades, entrevistas e muitas histórias sobre a Semana de Arte Moderna e seus ecos.


Serviço – Museu Catavento recebe exposição “Abaporu Periférico” das Fábricas de Cultura Setor A

Data: 24 de novembro/21 a 6 de fevereiro/22
Horário: de terça a domingo das 9h às 17h (Claustro do Museu Catavento)
Informações: (11) 3315 0051 e  www.agendatarsila.com.br
Ingressos: R$ 15 inteira e R$ 7,5 meia (entrada gratuita às terças-feiras)
Estacionamento no local: R$ 15 por 4h, adicional de R$ 5 por hora (visitantes)
Endereço: https://museucatavento.org.br/como-chegar

Sobre os artistas:

Grafiteiro: Crédo

Releitura de “Abaporu”, de Tarsila do Amaral

Eduardo Marinho, conhecido no grafitti como Crédo, é autodidata e atua na arte de rua desde 2000. Oriundo do extremo Leste de São Paulo, desenvolve trabalhos em diferentes suportes como muros, telas, ilustrações entre outras possibilidades, mas a ideia na rua é manter a essência do graffiti escrevendo o próprio nome. A partir disso, transforma essas letras em abstrações. Essas experiências abstratas ganharam o nome de Acid Letters. Crédo mantém a frequência de pesquisa e estudo sobre suas formas e cores, sendo possível desenvolver um papel importante dentro do cenário urbano, revelando suas ideias, insatisfações e anseios por meio da arte. Assim, mesmo que inseridas num conceito cotidiano, observar as Acid Letters pode nos transportar para longe do caos da grande metrópole, ou, abstraí-lo. Crédo é membro da OTM Crew, e juntos desenvolveram projetos e murais em diversas cidades e bairros de São Paulo e Brasil, mas sempre voltando suas artes e olhares para a Cidade Tiradentes, extremo Leste de São Paulo. Técnica: spray e acrílico sobre tela.

Grafiteiro: Banguone

Releitura de “Pierrete”, de Di Cavalcante

Nascido em 1979, iniciou no graffiti quando criança. Fez seus primeiros rabiscos nos muros de Itaquera, zona leste de São Paulo, no inicio dos anos 90. Aos 19 anos, descobre ser daltônico, passando a entender a razão de não distinguir certas cores. Preferiu manter o daltonismo em segredo, pois sempre sofreu com o preconceito, com as chacotas  de quem não entendia o porquê do não aprender.  Quebrando as barreiras, se formou como produtor audiovisual, diretor de imagem, cinegrafista e fotógrafo, sem nunca abandonar a arte. Após anos, decidiu assumir o daltonismo, pois percebeu que podia fazer tudo aquilo que se propusesse, mesmo com a deficiência. Com a bagagem adquirida em suas formações,  surgiu a ideia dos “pixels” (pontos eletrônicos coloridos), sentiu que através dessa ideia era possível converter a frequência das cores, que não conseguia enxergar, pois era possível senti-las. Criou  uma metodologia para ensinar arte para pessoas com ou sem qualquer tipo de deficiência, nascendo assim o projeto: Graffiti – inclusão através da arte! Márcio Rodrigo dos Reis – Banguone. Técnica: tinta acrílica e spray sobre tela.

Grafiteiro: Mandi

Releitura de “A Boba”, de Anita Malfatti

Rodrigo Dutra, mais conhecido como Mandi no universo do graffiti, nasceu em São Paulo capital, morador da COHAB Teotônio Vilela, em São Matheus, grafita desde os anos 2000. Sua escola de arte foram as ruas da zona leste. Participou de algumas oficinas de graffiti como colaborador no projeto Arte para Cidadania. Atualmente faz grafitti em telas, muros, de forma comercial e por hobby. Técnica: spray sobre tela com técnicas de stencil e à mão livre.

Grafiteira: Lais Da Lama

Releitura de “Operários”, de Tarsila do Amaral

Graffiteira desde 2007, nascida na periferia da Zona leste de São Paulo, região onde reside atualmente. Arte educadora figurinista, ilustradora, artista visual, estilista e criadora de moda da marca de roupas e acessórios únicos e inclusivos DA LAMA. Suas produções e criações têm como inspirações as temáticas: natureza, ancestralidade, bem como as mulheres e suas historias. Técnica: tintas spray, acrílica e látex.

Grafiteira: Pandora

Releitura de “O mamoeiro”, de Anita Malfatti

Pamela Ramos, 25 anos, mais conhecida como Pandora, é uma artista plástica e tatuadora natural de São Bernardo do Campo. Sua trajetória com a arte vem desde a infância. Sempre mostrou um talento natural para expressar seus pensamentos e emoções através de seus desenhos e pinturas. Inspirada pelos murais que via em seu cotidiano, resolveu tirar suas ideias do papel e enfrentar os muros da cidade em 2013, aos 17 anos. Em 2015 entrou na oficina de graffiti do CAJUV (Centro de Ações para a Juventude) para aprimorar suas técnicas e trocar experiências. A oficina colaborou para sua formação futura como artista urbana, mediadora comunitária e educadora social. Durante a pandemia, iniciou estudos voltados para a arte digital e foi contemplada no Edital Lei Aldir Blanc – Artes Urbanas, com seu projeto “Malabaristas do Cotidiano”, e, sem nunca abandonar a arte urbana, se dedica a novas formas de expressão da sua arte explorando diversas possibilidades na pintura, customização, arte digital e tatuagem. Técnica: spray sobre tela

Grafiteiro: Nino

Releitura de O Homem Amarelo, de Anita Malfatti

Artista urbano, desde 1999, oriundo da periferia da zona leste, Sapopemba, teve contato com a arte através das pichações e aulas de desenho na escola. Quando começou a trabalhar como office boy no centro de São Paulo, conheceu o universo do skate e do hip hop, e, ao se deparar com os grafites, em especial o trabalho de Os Gêmeos, se encantou com esse universo. Passou a estudar Artes Plásticas e a ter noções em pinturas realistas. Tornou-se tatuador e, por meio de contato com artistas, teve experiências internacionais. Se formou em desenho pela escola Quanta Academia, fez diversos cursos de pintura acrílica e pintura a óleo, iniciação em artes plásticas pelo Sesc Itaquera e pelo Teatro Municipal em Bauru, fez diversos trabalhos de decorações e pintura especiais para escolas, comércios, cenários de teatro e comerciais de televisão. Nino é grafiteiro com formação na casa do hip hop em Diadema e atualmente estudante de Artes Visuais, cursa bacharelado pela FMU. Técnica: spray sobre tela.

Grafiteiro: Pow

Releitura de O farol de Monhegan, de Anita Malfatti

O artista plástico Gabriel Fernando passou a ser mais conhecido como Fernando Pow a partir de 1996, quando iniciou na aerografia. Nascido na cidade de São Paulo, no dia 5 de junho de 1973, começou a fazer os primeiros traços aos 4 anos de idade. Começou na aerografia através de uma ideia que sugeriu a um candidato à prefeitura de um município, onde ao invés de mais letreiros e números pelos muros a fora, passaria a transmitir a informação através de suas criações artísticas por meio dessa técnica pouco convencional para a época (aerografia). A ideia foi um grande sucesso e seu trabalho passou a ser bastante reconhecido; desde então, nunca mais parou de aerografar. Hoje, além de artista atuante no mercado, elabora trabalhos em murais, residências, telas e painéis, ministra cursos sobre a técnica enquanto continua a criar. Técnica: aerografia – vinílica fosca sobre tela.

Grafiteira: Anjinha

Releitura de Tropical, de Anita Malfatti

Angélica de Sena, conhecida artisticamente como Anjinha, é grafiteira, arte educadora, produtora cultural e fotógrafa. Começou a grafitar em 2013 e desde então participou de grandes projetos como o Vai, Proac, Museu de Arte de Rua e exposições nas Casas de Cultura e Fábricas de Cultura de São Paulo. Sua arte é autoral e tem como característica o uso de girafas. Técnica: spray, tinta acrílica, látex e caneta posca sobre tela.

Grafiteiro: Del Grafites

Releitura de Paisagem da Espanha, John Graz

Del nasceu na cidade de Carapicuíba, e começou a grafitar as ruas da cidade em 1995, sendo um dos pioneiros. Formou-se em Artes Visuais e é pós-graduado em História da Arte. O artista faz parte do grupo que levou o grafite às galerias de arte, museus e murais espalhados pela América do Sul e Europa. Trabalha com pinturas em murais e telas, instalações e objetos feitos com materiais diversos, como látex, resina, plástico e tecido. Seu objetivo é mostrar que podemos ver a vida de outra maneira, através de um ângulo mais simples com mais esperança, amor e sinceridade, e que as mesmas imagens podem ter diversos significados. “A arte é tudo, é o que eu respiro, é o que eu vivo, é a ferramenta que eu encontrei para me expressar”. Técnica: spray sobre tela

Grafiteiro: Kauê Fidelis

Releitura de Ronda, de John Graz

Kauê Fidelis, conhecido como Kuêio, é artista visual, grafiteiro e ilustrador de São Paulo. Já na infância admirava os graffitis dos muros da cidade, iniciou seus trabalhos pelas letras em 1999, quando fez seus primeiros traços na parede. O ano de 2001 marcou o lançamento do personagem “Kuêio”. Atualmente, faz pinturas em tela, mural e desenhos de arte contemporânea para coleções particulares e exposição. Ele é grafiteiro e oficineiro de graffiti em projetos socioculturais, atua na área da Street Art, tendo como especialidade a criação de personagens no estilo Cartoon e cenários urbanos contemporâneos. Técnica: spray sobre tela

Grafiteiro: Robson Melancia

Releitura de Homens Trabalhando, de Zina Aita

Robson Marques, mais conhecido na street art como Melancia, pseudônimo que surgiu quando personalizou seu capacete de skate em uma melancia, é artista visual autodidata, iniciou-se na arte urbana no ano de 2013. Já teve seus trabalhos exibidos nos programas Encontro com Fátima Bernardes (Rede Globo), Programa Da Sabrina (TV Record), programa Kombina (TV Aparecida), entre outros. Com variados estilos de criação, Melancia tem como seu principal estilo o realismo. Pintou vários cantores, atletas e atores, entre eles Charlie Brown Jr e o surfista Gabriel Medina. Robson Melancia tem formação acadêmica em Comunicação Social e Publicidade e Propaganda. Técnica: spray sobre tela

Grafiteira: Faty

Releitura de Retrato de Mário de Andrade, de Anita Malfatti

Fátima, conhecida como Faty, moradora do Itaim Paulista, zona leste de São Paulo, é mãe, graffiteira desde 2000, organizadora de eventos, produtora cultural, faz parte da Damafia Girls Crew, organizadora e produtora da Batalha da Teles. Além disso, participou do projeto Mulheres de Artitude, foi também idealizadora do projeto rima e ideias. Atualmente é integrante do projeto Rainha das Copas. Faty já realizou eventos e exposições para mulheres do graffiti na periferia em Casas de Cultura, Subprefeitura e eventos de ruas. Participou de grandes eventos importantes em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. Já trabalhou em equipe de staff e em produções de eventos de batalha de Mc’s e graffiti. Técnica: spray, caneta posca, acrílica e stencil sobre tela.

 

Informações para a imprensa

Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo

(11) 3339-8116 / (11) 3339-8162

 

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