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Consciência Negra: Oficina Cultural Alfredo Volpi chega a 4ª edição do cortejo Preta Leste

Cultura afro-brasileira será apresentada por diferentes linguagens artísticas, como música, teatro e roda de conversa

Preta Leste, cortejo realizado pela Oficina Cultural Alfredo Volpi com o objetivo de promover a integração entre diversas gerações e destacar trabalhos de profissionais negros que passaram pela formação artística promovida pelo local, chega a sua quarta edição com diversas atividades nos dias 7, 9, 21, 28 e 29 de novembro.

Com curadoria da artista orientadora de dança, jornalista e especialista em dança e consciência corporal, Kelly Santos, a programação totalmente gratuita busca difundir e valorizar artistas, mestras e mestres do território, e de gerações anteriores para manter memória e saberes afrodiaspóricos ativos. A Oficina Cultural Alfredo Volpi faz parte de Oficinas Culturais, programa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerenciado pela Poiesis.

O show As três Marias, o Sol e a Lua abre a programação Preta Leste no dia 7 de novembro, quinta-feira, às 20h. A partir de um repertório musical de cultura popular, o grupo, formado por mulheres, explora elementos cênicos surgidos das histórias que cada música carrega, transmitidas em brincadeiras, lendas e mitos populares. O espetáculo é coordenado pela atriz, musicista e arte-educadora Natali Conceição, integrante da Cia. Pé de Cura.

No dia 9 de novembro, sábado, a partir das 14h, ocorre o Cortejo Cia Lelê de Oyá recebe o grupo Tambô de Criôla de São Benedito Juçaral Dos Pretos (criado em 2003 pelo compositor maranhense Alfredo Madre Deus), que se concentrará na igreja católica Nossa Senhora do Carmo, em Itaquera, lavando as escadarias do lugar. Em seguida, seguem até a Praça da Estação, onde será realizada uma roda ancestral de Tambor de Crioula. Cia Lelê de Oyá foi fundada há nove anos por mulheres e é liderada pela mestra Soraia Aparecida.

“Jurema: Uma Lenda, Um Musical” conta o mito da Cabocla Jurema, a primeira mulher guerreira de sua tribo, no dia 21 de novembro, quinta-feira, às 20h. Para assistir a apresentação, com a direção e concepção do bailarino Cleiton Oliveira Costa e produção de Fernanda Moretti, é necessário retirar o ingresso até 30 minutos antes.

No dia 28 de novembro, quinta-feira, é a vez do espetáculo “Que Bicho sou eu”, às 20h. Dirigida ao público adolescente e com mistura de várias linguagens artísticas, como dança, música e teatro, o elenco também é formado por atores adolescentes de 14 a 17 anos. Racismo, homofobia e relações familiares estão entre as abordagens.

Como encerramento do Preta Leste, a Oficina Cultural Alfredo Volpi promove, no dia 29 de novembro, a partir das 19h30,  a roda de conversa As Artes Afrodiaspóricas e o papel do Estado. O debate levantará questões sobre o dever do Estado no fomento de ações culturais e educacionais concentradas na cultura afro-brasileira, considerando o retorno dessas iniciativas para a sociedade.

Com mediação da dançarina e artista orientadora Kelly Santos, a roda de conversa terá como convidados Aruan Alvarenga, ator da Cia de teatro Os Satyros, e Thiago Ferreira, da área de gestão de turismo e dançarino da Cia de Cultura Popular Lêle de Oyá.

A seguir, programação completa.

SERVIÇO:

Preta Leste
Classificação etária: livre
Oficina Cultural Alfredo Volpi | Rua Américo Salvador Novelli, 416 – Itaquera – São Paulo/SP

Show: As Três Marias, o Sol e a Lua
7/11, quinta, 20h
Repertório musical de cultura popular como forma de transmitir as histórias por meio de brincadeiras, lendas e mitos populares.

Cortejo: Cia Lelê De Oyá recebe o Tambô de Criôla de São Benedito Juçaral dos Pretos
Música e cultura afro
9/11, sábado, 14h
Concentração: Igreja Católica Nossa Senhora do Carmo – Largo da Matriz, 0 – Itaquera – São Paulo/SP

Espetáculo: Jurema: Uma Lenda, Um Musical
Teatro e dança
21/11, quinta, 20h
Retirar ingresso com 30 minutos de antecedência
Sinopse:
“Jurema: Uma Lenda, Um Musical” conta o mito da Cabocla Jurema, a primeira mulher guerreira de sua tribo. No meio da floresta sagrada os membros da tribo Tupinambá encontram uma bebê sozinha, deixada à própria sorte. Eles levam a criança para seus líderes e contrariando costumes, adotam a menina. Ao saberem que ela foi encontrada embaixo de uma árvore sagrada da tribo chamada Jurema, decidem nomeá-la assim. Ela demonstra interesses por atividades não comuns às mulheres da região, tornando-se a primeira mulher guerreira de sua tribo, dominando a caça, a pesca e os segredos de cura e rituais do Pajé, sendo preparada para se tornar uma das líderes dos Tupinambás.

Ficha técnica:

Grupo: Fernanda Moretti Arte do Movimento – Núcleo de Musicais

Concepção, coreografia e direção: Cleiton Costa

Assistentes de coreografia: Carla Gonçalves e Júpiter Lanna

Roteiro adaptado a partir da pesquisa do conto popular sobre a Jurema: Cleiton Costa

Bailarinos: Larissa Galo, Laura Ribeiro, Thiago Ferreira, Carla Gonçalves, Beatriz Mello, Beatriz Bolanho, Ayla Carvalho, Diego Vieira, Juliano Francisco, Julia Cavalcanti, Júpiter Lanna, Suelen Costa, Samuel Menezes, Isadora Righi e Gabriel Cardoso.

Iluminação: Otávio Rodrigues

Figurinos/ Confecção: Fátima Ateliê

Trilha Sonora: João Yrapuan e Kelvin Lucas

Pesquisa musical do Cancioneiro Popular: Cleiton Costa e Thiago Ferreira
Letras: Cleiton Costa e Karen Santana
Músicas: Emilly Costa (Flauta), João Yrapuan e Ângelo Trinca (Percussão) e Kelvin Lucas (Violão)

Convidada especial: Karen Santana – voz, composição e percussão.

Preparador vocal: Tarcísio Serasso

Produção executiva: Fernanda Moretti e Thiago Ferreira

Assistente de produção: Carla Gonçalves

Espetáculo: Que bicho sou eu
Teatro
28/11, quinta, 20h
Retirar ingresso com 30 minutos de antecedência
Sinopse:
Com intercessão de várias linguagens artísticas como dança, música e teatro e com elenco formador por atores entre 14 e 17 anos, o espetáculo foi desenvolvido a partir de depoimentos pessoais dos próprios artistas. De maneira irreverente trazem temas relacionados ao racismo, homofobia, relações familiares, entre outros.

Ficha Técnica:
Direção/assistência: Henrique Mello, Júlia Sanches e Rodolfo García Vázquez
Elenco: Aruan Alvarenga, Carla Dionísia, Christinah Silva, Juba, Letícia Santos e Victor Menezes

Roda de conversa: As Artes Afrodiaspóricas e o papel do Estado
Cultura afro e Gestão Cultural
29/11, sexta, 19h30
Convidados:
Aruan Alvarenga – ator na Cia de teatro Os Satyros, atuando nas peças Vida Sublime e Que Bicho Sou Eu. Atuou também na remontagem de Chicago, Um Musical Da Broadway com a Cia Sala de Teatro e hoje segue sendo aprendiz no Projeto Núcleo Luz. Foi aluno da Oficina Cultural Alfredo Volpi, em 2017 e 2018.

Thiago Ferreira – formado em Tecnologia em Gestão de Turismo pelo IFSP e extensão em Gestão de Pessoas, com ênfase em Liderança Organizacional, certificado pela Harvard Business School. Foi dançarino no grupo Balé Afro Órun Àiyé de Suzano e desde 2012 é dançarino da Cia. de Cultura Popular Lêle de Oyá.

Mediação de Kelly Santos – jornalista formada pela PUC-SP e pós-graduada em Dança e Consciência Corporal pela Universidade Estácio de Sá. Atualmente, trabalha como artista orientadora de Dança do Programa Vocacional da Prefeitura de São Paulo. Recentemente atuou como produtora artística e pesquisadora do documentário “Caminhos do Coco”, documentário patrocinado pela Funarte, que percorreu seis estados brasileiros registrando as diversas vertentes desse ritmo da cultura popular que foi lançado em 2016. É coreógrafa da Cia Lelê de Oyá e atua como dançarina no grupo Cangarussu.

Oficina Cultural Alfredo Volpi
Rua Américo Salvador Novelli, 416 – Itaquera – São Paulo
Telefone: (11) 2205-5180 | 2056-5028
Funcionamento: de terça a sexta-feira das 10h às 22h, e aos sábados das 10h às 18h
www.oficinasculturais.org.br

SOBRE A OFICINA CULTURAL ALFREDO VOLPI

Criada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, desde 1986 a Oficina Cultural trabalha com a formação de jovens profissionais em diversas áreas como: artes plásticas, dança, fotografia, moda, performance, processos gráficos e teatro.

SOBRE A POIESIS

A Poiesis – Organização Social de Cultura é uma organização social que desenvolve e gere programas e projetos, além de pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais, voltados para a formação complementar de estudantes e do público em geral. A instituição trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.

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