HomeAssessoria ReleasesCiclo de Gestão Cultural oferece formações e debates para profissionais das artes e da cultura de diferentes territórios

Ciclo de Gestão Cultural oferece formações e debates para profissionais das artes e da cultura de diferentes territórios

Segunda edição realizada de modo on-line está com inscrições abertas

O Ciclo de Gestão Cultural – realizado pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Poiesis e programa Oficinas Culturais – oferece uma série de diálogos gratuitos com gestores, pesquisadores, produtores e agentes para debater diversas questões da área, além de colaborar no aprimoramento de profissionais das artes e da cultura de diferentes territórios e vivências. Pelo segundo ano realizado virtualmente, traz os eixos de formação e fruição por meio de webinários, mentorias e desmontagens, entre agosto e novembro. Programação completa e formulários de inscrição estão disponíveis no site do CGC (clique aqui).

A curadoria da edição de 2021 é de Galiana Brasil, gestora do núcleo de Artes Cênicas do Itaú Cultural, atriz e mestranda no programa do Célia Helena Centro de Artes e Educação, e de Dani Ribas, diretora da Sonar Cultural Consultoria, doutora em Sociologia pela Unicamp e colaborou em trabalhos como a de consultora da UNESCO e do Mercosul Cultural.

Webinários

Webinários do Ciclo de Gestão Cultural convidam especialistas para diálogos sobre arte, cultura e territórios de produção de sentidos, buscando construir pontes e possibilidades de novas práticas de gestão. As transformações geradas pelos contextos digital e pandêmico são fios condutores para abordar as relações entre margem e centro, presencial e virtual, acessibilidade e capacitismo. Mediação cultural, curadoria, influência digital, patrimônio, memória e indicadores também estarão presentes nesta seção.

A veiculação ocorrerá pelo Zoom, mediante inscrição prévia os participantes poderão interagir com perguntas e comentários, além de receberem certificados. Esses diálogos também serão exibidos no canal de YouTube do programa Oficinas Culturais com acessibilidade em Libras.

Programação

O centro está em todas as partes

Com Cristiane Crispim, Érica Peçanha e Fagner Rodrigues | Mediação: Ricardo Rodrigues

Uma reflexão acerca das distorções do conceito de periferia e das relações entre centro e margens, interiores e capitais. Projetos, ações e produções de bordas que se mobilizam, reivindicam espaços, fomentam e fermentam seus núcleos e entornos.

16/8 – segunda-feira – 15h às 17h

Inscrições até 12/8 | Seleção: primeiros inscritos

Para receber certificado de participação e interagir com perguntas e respostas, inscreva-se clicando aqui.

Cristiane Crispim – atriz, pesquisadora, produtora cultural, diretora, mestranda em Educação, Cultura e Territórios Semiáridos pela UNEB e cofundadora da Cia Biruta de Teatro; Érica Peçanha – antropóloga, com estudos voltados à produção cultural das periferias e pesquisadora de pós-doutorado do Instituto de Estudos Avançados da USP; Fagner Rodrigues – diretor, dramaturgo, ator e produtor, fundador da Cia Cênica e orientador do Programa de Qualificação em Artes; Ricardo Rodrigues – empresário, agente e produtor cultural, graduado no curso de Imagem e Som da UFSCar, diretor geral do Festival CONTATO e sócio-fundador da Let’s GIG – Booking & Music Services, onde atua na produção e agenciamento de artistas como Luedji Luna, Mel, entre outros.

Migrações e hibridismos: do espaço físico ao virtual

Com Ana Garcia, Digg Franco e Francis Madson | Mediação: Fabrício Nobre

Diante do cenário pandêmico, projetos presenciais precisaram se reinventar e fazer transições criativas do contexto físico para o virtual. Esta conversa reflete sobre migrações e hibridismos entre espaços on-line e off-line, passando por formatação, programação e desenvolvimento do relacionamento entre públicos e produtos culturais no ambiente digital.

30/8 – segunda-feira – 15h às 17h

Inscrições até 26/8 | Seleção: primeiros inscritos

Para receber certificado de participação e interagir com perguntas e respostas, inscreva-se clicando aqui.

Ana Garcia – diretora do festival No Ar Coquetel Molotov, vencedora do prêmio “Empreendedora do Ano” do Women’s Music Event 2019 e já produziu diversas turnês de artistas nacionais e estrangeiros, como Ibeyi, Sebastian Tellier e Thiago Pethit; Digg Franco – articulador político-cultural, empreendedor, pós-graduado em História da Arte, Crítica e Curadoria pela PUC e fundador e presidente da ONG Casa Chama; Francis Madson – diretor e autor da Soufflé de Bodó Company (AM) e da Cia. Boi de Piranha (RO), mestre em Ciências Humanas (UEA) e cocriou eventos como BR-CLOWN, PAN – Potências das Artes do Norte e Menor Festival de Ópera do Mundo; Fabrício Nobre – fundador do festival e selo Bananada, curador artístico do Phonogram.me e sócio da Braba Música e Cultura, além de responsável pelo agenciamento de artistas como João Donato, Tulipa Ruiz e The Legendary Tigerman.

A cultura da influência e seus impactos na Gestão Cultural

Com Aninha de Fátima Sousa, Fatima Pissarra, Rosane Borges e Val Benvindo | Mediação: Dani Ribas

Os influenciadores digitais impactam centenas e até milhares de seguidores com seus estilos de vida, opiniões e hábitos. Dada a importância das redes sociais e da internet em nossa sociedade, a produção cultural está refém ou pode se beneficiar dessa nova forma de interação com o público? Quais os limites entre relevância artística e influência digital?

13/9 – segunda-feira – 15h às 17h

Inscrições até 9/9 | Seleção: primeiros inscritos

Para receber certificado de participação e interagir com perguntas e respostas, inscreva-se clicando aqui.

Aninha de Fátima Sousa – jornalista pela UFPE, trabalhou como produtora de eventos e de artistas, e integra a gerência de Comunicação e Relacionamento do Itaú Cultural; Fatima Pissarra – pós-graduada em Marketing e Gestão de Projetos, criou a Music2, representante exclusiva da Vevo no Brasil, em sociedade com Preta Gil abriu a Mynd8, empresa de projetos de marketing de influência, música e entretenimento, agenciando mais de 200 talentos; Rosane Borges – jornalista, professora pesquisadora do COLABOR – Centro Multidisciplinar de Pesquisas em Criações Colaborativas e Linguagens Digitais (ECA-USP) e autora de diversos livros, entre eles, o “Espelho infiel: o negro no jornalismo brasileiro” (2004) e “Esboços de um tempo presente” (2016); Val Benvindo – vodunsi, jornalista, produtora, apresentadora e consultora em diversidade racial, com a Benvindo Produções assinou a produção de grandes eventos culturais da Bahia, como a Noite da Beleza Negra do Ilê Aiyê.

Mediação cultural, crítica e curadoria

Com Dodi Leal, Julio Ludemir e Sandra Benites | Mediação: Kil Abreu

Reflexões sobre o valor do pensamento crítico, articulação de públicos, curadoria e produção de sentidos em tempos pandêmicos, quando as mediações se concentram quase que completamente via tecnologias digitais.

27/9 – segunda-feira – 15h às 17h

Inscrições até 23/9 | Seleção: primeiros inscritos

Para receber certificado de participação e interagir com perguntas e respostas, inscreva-se clicando aqui.

Dodi Leal – travesti educadora, performer, doutora em Psicologia Social pela USP e professora do Centro de Formação em Artes e Comunicação da UFSB; Julio Ludemir – nove livros publicados, foi finalista do Prêmio Jabuti 2008 com o livro “Rim por rim” (Record), um dos criadores da Batalha do Passinho e da FLUP, além de ser um dos roteiristas de “400 contra 1”, de Caco de Souza; Sandra Benites – indígena da etnia guarani nhandewa, professora de ensino fundamental e ensino médio, doutoranda em Antropologia Social pelo Museu Nacional/UFRJ; Kil Abreu – jornalista, curador e pesquisador de teatro, coordenou a Escola Livre de Teatro de Santo André, compôs os júris dos principais prêmios do teatro brasileiro, como Shell e APCA, e é membro da Associação Internacional de Críticos de Teatro (IACT/AICT).

No chão sem o chão: cultura tradicional e cultura digital

Com Ana Paula do Val, Eliane Rodrigues e Juliano George Basso | Mediação: Mayra Kristina

Coletividade, contato, toque, território e identidade. No tempo em que o convívio está sitiado e as fronteiras revistas por conta de um vírus de entrada universal, como plantar, cultivar e manter vivo o brinquedo ancestral, encontrando novas possibilidades de espaços, narrativas e dimensões?

4/10 – segunda-feira – 15h às 17h

Inscrições até 30/9 | Seleção: primeiros inscritos

Para receber certificado de participação e interagir com perguntas e respostas, inscreva-se clicando aqui.

Ana Paula do Val – urbanista, artista visual, mestre em Estudos Culturais e especialista em políticas públicas de cultura; Eliane Rodrigues – radialista, professora e coordenadora executiva da Associação das Mulheres de Nazaré da Mata (AMUNAM); Juliano George Basso – produtor cultural e fundador da Casa de Cultura Cavaleiro de Jorge, na Chapada dos Veadeiros (GO);  Mayra Kristina – atriz, educadora infantil, rapper e produtora cultural, integrante dos grupos Casa de Batuqueiro, Batuque de Umbigada, Mestre Tonho e Samba de Lenço, produtora do Festival Curau – Culturas Regionais e Artes Urbanas.

Corpos com potências: cultura, acessibilidade e capacitismo

Com Edinho Santos, Estela Lapponi e Jéssica Teixeira | Mediação: Andreza Nóbrega

A supremacia capacitista e o olhar excludente do ideal de superação ainda seguem determinando caminhos e limitando os espaços de quem não atende aos padrões forjados de normalidade. Um diálogo que apresenta outras visões ao debate sobre criação, produção e acesso de artistas, a partir das perspectivas de seus corpos.

18/10 – segunda-feira – 15h às 17h

Inscrições até 14/10 | Seleção: primeiros inscritos

Para receber certificado de participação e interagir com perguntas e respostas, inscreva-se clicando aqui.

Edinho Santos – integrante da organização do Slam de Surdes, pedagogo, produtor, ator e poeta; Estela Lapponi – performer, videoartista, investiga o discurso do corpo com deficiência e o conceito que criou, “Corpo Intruso”; Jéssica Teixeira – multiartista, produtora, diretora, dramaturga e iluminadora, além de ter trabalhado com diversos grupos teatrais cearenses; Andreza Nóbrega – atriz, encenadora, professora de teatro, audiodescritora, produtora e gestora da VouSer Acessibilidade, doutoranda em Teatro (UDESC), idealizadora de projetos, entre eles, Cineclube VouVer Filmes e Cine Às Escuras Mostra Erótica de Cinema Acessível.

Patrimônio, memória e cultura digital

Com Dalton Martins, Karen Worcman e Leno Veras | Mediação: Giselle Beiguelman

As novas tecnologias vêm revolucionando as áreas de patrimônio e memória. A partir de um dispositivo conectado à internet, é possível não apenas consultar e revisitar o passado, mas também construir novas formas de conhecimento sobre ele. Como pensar pontes e elaborar sentidos da cultura viva, ancorando tecnologias diversas em um país de matrizes culturais tão ricas e complexas como o Brasil?

8/11 – segunda-feira – 15h às 17h

Inscrições até 4/11 | Seleção: primeiros inscritos

Para receber certificado de participação e interagir com perguntas e respostas, inscreva-se clicando aqui.

Dalton Martins – professor em universidades como a UnB, em Biblioteconomia, e coordena o projeto de pesquisa “Tainacan – software livre para a construção social de repositórios digitais”, em parceria com Ibram, Funarte e IPHAN; Karen Worcman – fundadora e curadora do Museu da Pessoa, doutoranda do Programa Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades da FFLCH/USP; Leno Veras – comunicólogo, professor dedicado à difusão da cultura e divulgação da ciência com foco na expansão do acesso aos acervos de arquivos, bibliotecas e museus, curador associado à Diretoria de Informação na América do Sul do Goethe-Institut; Giselle Beiguelman – artista, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, autora de artigos e livros sobre cultura digital e com obras artísticas em acervos de museus no Brasil e no exterior, como ZKM (Alemanha) e Pinacoteca de São Paulo.

Mapeamento e pesquisa: indicadores na gestão cultural

Com Carlos Paiva, Dani Ribas, Jader Rosa e Thabata Arruda | Mediação: Maria Teresa Piccoli

Esta conversa apresenta diversas formas de medição de atividades e práticas culturais, desde as tradicionais abordagens quantitativas sobre economia, passando por bases de dados institucionais, números para o desenvolvimento de políticas e levantamento sobre participação feminina em festivais.

22/11 – segunda-feira – 15h às 17h

Inscrições até 18/11 | Seleção: primeiros inscritos

Para receber certificado de participação e interagir com perguntas e respostas, inscreva-se clicando aqui.

Carlos Paiva – mestre em Administração Pública (Harvard Kennedy School) e Cultura e Sociedade (UFBA), assessor do Teatro Castro Alves e pesquisador do Observatório de Economia Criativa da Bahia; Dani Ribas – além de diretora da Sonar Cultural Consultoria,  integra a Rede SateliteLAT de Mulheres na Indústria da Música Latino-americana e é professora em locais como Music Rio Academy e FESPSP; Jader Rosa – designer e mestre em Multimeios pela Unicamp, além de gerente do Observatório Itaú Cultural; Thabata Arruda – pesquisadora musical, fundadora do hub criativo “Yes, Tupi” e vencedora na categoria “Inovação: Pesquisa em Música” na 4ª edição do Prêmio SIM; Maria Teresa Piccoli – MBA em Gerenciamento de Projetos, carreira de duas décadas como gestora de cultura e atualmente é coordenadora executiva da empresa Una! Criatividade e Impacto Positivo.

Mentorias de projetos e ações culturais

As Mentorias, individuais e coletivas, voltam-se às oportunidades, forças, fraquezas e ameaças dos projetos culturais, tópicos que devem ser acompanhados durante toda a concepção e aplicação das ações. As análises terão o apoio de Daniele Torres, sócia e coordenadora de cursos na escola Cultura e Mercado, especialista em leis de incentivo fiscais e captação de recursos; Pedro de Freitas, com Master Gestão de Instituições Culturais na Université Paris Dauphine, diretor da Périplo, produtora cultural focada na realização de projetos de intercâmbio e cooperação artística internacional; e de Olivieri Associados e Hub Cultural, voltada à consultoria jurídica no setor da cultura.

Agenda

Serão selecionados até 12 projetos por turma

Inscrições até 19/8

Seleção: projeto (resumo, objetivos, impactos e desafio atual)

Resultado da seleção: 6/9

Plataforma: Zoom

Inscreva-se aqui.

Elaboração e Planejamento de Projetos

Pedro de Freitas

20/9, 4 e 18/10 e 8/11 – segundas-feiras – 19h30 às 22h30

Questões Jurídicas, Aspectos Legais e Direitos Culturais

Olivieri Associados e Hub Cultural

21/9, 5 e 19/10 e 9/11 – terças-feiras – 19h30 às 22h30

Captação de Recursos

Daniele Torres

22/9, 6 e 20/10 e 10/11 – quartas-feiras – 19h30 às 22h30

Desmontagens

Em Desmontagens, cinco artistas que atuam em música, literatura, teatro, dança, artes visuais, performance e cultura LGBTQIA+ vão compartilhar processos criativos em desmontagens aplicadas em espetáculos, gêneros, movimentos e ideias.

As atividades estarão acessíveis em Libras e via YouTube de Oficinas Culturais com links exclusivamente para quem reservar os ingressos. Serão apresentadas por Kleber Lourenço, encenador, ator, bailarino, doutorando em Artes pela UERJ, diretor artístico e fundador do Visível Núcleo de Criação; Tânia Farias, atriz, figurinista, cenógrafa, professora e coordenadora da Escola de Teatro Popular da Terreira da Tribo; Uýra Sodoma, manifestação de Emerson, artista visual indígena que vive em Manaus (AM), mestre em Ecologia e arte-educador em comunidades ribeirinhas; Thiagson, pesquisador do funk, bacharel em Composição Musical pela Unesp e doutorando em Musicologia pelo Departamento de Música da USP; e Giovanni Venturini, ator, dramaturgo, roteirista e poeta. No final de cada desmontagem, o público poderá participar de um bate-papo mediado por Galiana Brasil.

Programação 

Negro de estimação

Kleber Lourenço

Lourenço compartilhará o processo de criação do solo de teatro-dança “Negro de Estimação”, cuja dramaturgia se desenrola a partir da ação dramática existente no livro “Contos Negreiros”, de Marcelino Freire. O corpo se desdobra em personagens que contam suas estórias e em movimentos fragmentados do universo das manifestações populares, apresentando a identidade racial, religiosidade, exploração sexual, violência e racismo, atravessadas com acidez, humor e poesia. A codireção é de Marcondes Lima.

25/8 – quarta-feira – 20h

Classificação etária: 16 anos

Reserve seu ingresso até 23/8 – clique aqui.

Evocando mortos – Poéticas da experiência

Tânia Farias

Essa desmontagem refaz o caminho do ator na criação de personagens emblemáticos da dramaturgia contemporânea. Com um olhar voltado para as discussões de gênero, aborda as diversas violências contra a mulher, que passaram a ocupar centralmente o trabalho de criação do grupo Ói Nóis Aqui Traveiz, do qual Tânia faz parte desde 1984. Desvelando os processos de criação de diferentes personagens, criadas entre 1999 e 2011, a atriz deixa ver quanto as suas vivências pessoais e do coletivo Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz atravessam os mecanismos de criação. Pela ativação da memória corporal, ela faz surgir e desaparecer as personagens, proporcionando um ritual de evocação de seus mortos para compreensão dos desafios de fazer teatro nos dias de hoje.

8/9 – quarta-feira – 20h

Classificação etária: livre
Reserve seu ingresso até 6/9 – clique aqui.

Des Morfose

Uýra Sodoma

Demonstrando que mutar é a arte de anunciar movimentos, mover-se é a essência de tudo o que vive, por transferência, Uýra convida elementos à composição de seu corpo, que se transforma a cada chegada. O corpo como suporte narra em voz própria a história de cada parte, do que foi vivo, pra falar de Vida, retroalimentada – é abandono de uma estrutura antiga, convite à uma nova forma de Ser -, costura de uma materialidade efêmera. Morfose é voz pela forma em rito. O artista visual indígena Emerson desencarna Uýra Sodoma, árvore que anda e atravessa suas falas em fotoperformance e performance, manifestação em carne de bicho e planta que se move para exposição e cura de doenças sistêmicas coloniais.

29/9 – quarta-feira – 20h

Classificação etária: livre
Reserve seu ingresso até 27/9 – clique aqui.

O barulho das favelas: uma desmontagem do Funk

Thiagson

Funk é audição, dança, canto e invasão de sentidos. Um dos gêneros musicais mais ouvidos no Brasil e em países estrangeiros, ainda encontra dificuldades para a compreensão de sua cultura diversa, rica e, às vezes, contraditória. Em uma aula-espetáculo, Thiagson, pesquisador e doutorando em Musicologia, provoca o público à desconstrução de ideias preconcebidas que perseguem o movimento funk. A partir da desmontagem do processo de criação de um hit, examina tudo o que acompanha esse universo que envolve a dança, roupa, linguagem, gestos, estética e visão de mundo.

27/10 – quarta-feira – 20h

Classificação etária: livre
Reserve seu ingresso até 25/10 – clique aqui.

A Não Ser

Giovanni Venturini

Partindo de perguntas e de uma reflexão cotidiana sobre sua própria condição e os diferentes olhares que recebe, Giovanni Venturini criou um ato poético sobre a questão do nanismo como dispositivo para a criação. A peça, fruto do livro homônimo lançado em 2015, reúne diferentes linguagens, como a dança, poesia, teatro e circo, a fim de contextualizar o universo explorado pelo artista. Nesta desmontagem inédita, além de conhecer a fundo o processo criativo da obra, o público trilha um percurso que passa por definições técnicas, pragmáticas e lúdicas, mostrando o universo mágico e, muitas vezes, estereotipado, que estão acostumados a enxergar a pessoa com nanismo.

24/11 – quarta-feira – 20h

Classificação etária: livre

Reserve seu ingresso até 22/11 – clique aqui.

Em caso de dúvidas, suporte pode ser solicitado para o e-mail ciclosefestivais@oficinasculturais.org.br. Para mais informações sobre a edição on-line de 2021 do Ciclo de Gestão Cultural, acesse o site.

Sobre o programa Oficinas Culturais

Como uma iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo e gerenciado pela POIESIS – Organização Social de Cultura, o Programa Oficinas Culturais promove formação e vivência à população no campo da cultura desde 1986.

Oficinas Culturais dialoga com o interior por meio de dois festivais (FLI – Festival Literário e MIA – Festival de Música Instrumental), Jornadas de Gestão Cultural, Ciclos de Estudos sobre Cultura Tradicional e Contemporaneidade, Programa de Qualificação em Artes que dá orientação artística a grupos, companhias ou coletivos de dança e teatro no interior, litoral e região metropolitana de São Paulo, e o Programa de Formação no Interior que oferece atividades formativas.

Além disso, na cidade de São Paulo, o programa realiza atividades de formação e difusão em três espaços:  Oficina Cultural Oswald de Andrade (Bom Retiro), Oficina Cultural Alfredo Volpi (Itaquera) e Oficina Cultural Maestro Juan Serrano (Taipas).

Sobre a Poiesis

A Poiesis – Organização Social de Cultura é uma organização social que desenvolve e gere programas e projetos, além de pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais, voltados para a formação complementar de estudantes e do público em geral. A instituição trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.

Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo

Assessoria de Imprensa (11) 3339-8116 / (11) 3339-8162

(11) 98849-5303 (plantão)

imprensaculturasp@sp.gov.br

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