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Biblioteca de São Paulo atinge marca de 3 milhões de visitantes

Espaço cultural construído no local onde funcionava o Carandiru recebe, diariamente, moradores de albergues da região para lazer, integração e trabalho; instituição já foi finalista de prêmio internacional

A Biblioteca de São Paulo, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado, celebra nesta quinta-feira a marca de 3 milhões de visitantes. A instituição, que segue o conceito de “biblioteca viva”, foi construída no terreno onde funcionava a antiga Casa de Detenção de São Paulo (Carandiru); foi finalista do The London Book Fair International, uma das mais importantes feiras de livros do mundo, na categoria “Melhor Biblioteca do Ano”; e recebe, diariamente, moradores de albergues e casas de acolhida da Zona Norte para atividades educativas, acesso a leitura e internet, integração e lazer.

O advogado Bruno Garcia Fontes, de 33 anos, foi o visitante número 3 milhões da Biblioteca de São Paulo. Morador de Guarulhos, Bruno é frequentador assíduo e visita a biblioteca para estudar e ler clássicos.

Números

Com a marca de 3 milhões de visitantes atingida nesta quinta (29), a Biblioteca de São Paulo possui 26.819 sócios ativos, acervo com 41.244 livros e realiza, em média, 60 atividades por mês, entre elas, cursos de tecnologia e oficinas de smartphones para idosos, contações de histórias, atividade de iniciação e estímulo à leitura para crianças de 6 meses a 4 anos, aulas de yoga e bate-papos com escritores.

Antigo Carandiru

A Biblioteca de São Paulo foi inaugurada em 8 de fevereiro de 2010 como parte do projeto de revitalização urbana no terreno em que funcionou a Casa de Detenção de São Paulo, também conhecida como Carandiru. Atualmente ocupada pelo Parque da Juventude, a área congrega um conjunto de equipamentos culturais, esportivos e de educação, dos quais a Biblioteca faz parte.

Prêmio internacional

A Biblioteca de São Paulo foi finalista do The London Book Fair International Excellence Awards 2018 na categoria Melhor Biblioteca do Ano, ao lado de instituições da Noruega, Dinamarca e Letônia. Os diferenciais do projeto e das atividades oferecidas pela BSP, que transformaram a área onde anteriormente existia o Carandiru em uma praça cultural e local de acolhimento e descobertas, motivaram a indicação.

Biblioteca Viva

A Biblioteca de São Paulo, instituição da Secretaria de Cultura e Economia tem como objetivo não apenas incentivar e promover o interesse pela leitura, mas de seguir o conceito de “biblioteca viva”, participando do cotidiano da comunidade em que está inserida e promovendo atividades diversas. Além de atividades para todas as idades – desde o “Lê no Ninho”, espaço de estímulo à leitura para bebês, a contações de histórias para todas as idades e clube de leitura para adultos -, o espaço conta com computadores com acesso à internet e sala de videogames.

Acessibilidade

Máquinas que folheiam as páginas de qualquer livro, scanners que transformam livros comuns em áudio, impressora de imagens em alto relevo e dispositivo tátil que reproduz as informações da tela do computador em braile são apenas alguns dos aparelhos que possibilitam o acesso de deficientes visuais e pessoas com mobilidade reduzida à leitura disponíveis na Biblioteca de São Paulo.

As tecnologias disponíveis nas bibliotecas são: leitor de audiolivro Victor Reader, scanner Plustek BookReader, ampliador de caracteres, folheador eletrônico, mesa tátil e óculos Orcam My Eye. O scanner Plustek é o aparelho mais utilizado pelos portadores de deficiência que frequentam as bibliotecas.

A BSP conta também com serviço de assistência social.

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