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Vitrine Artesanato: conheça a plataforma que valoriza a economia criativa

Feito à mão, rico em detalhes e cheio de capricho! É dessa forma que contamos para vocês sobre o lançamento da plataforma “Vitrine Artesanato”, que tem como objetivo valorizar a Economia Criativa no Estado de São Paulo, uma parceria da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Desenvolvimento Regional e Cultura e Economia Criativa. Atualmente o portal já reúne mais de 900 produtos cadastrados por mais de 68 artesãos da SUTACO (Subsecretaria do Trabalho Artesanal nas Comunidades do Estado de S. Paulo).

Luminária produzida pelo Washington, da Aurora Coutn

Luminária produzida pelo Washington, da Aurora Coutn Foto por: Josy Inacio

E olha só como a Economia Criativa tem boas histórias para contar, não é mesmo? A primeira delas é a trajetória do Washington, da Aurora Coutn, localizada na cidade de Itanhaém. Ele revela que a cabaça surgiu na família dele há muito tempo atrás, quando a fruta era usada como recipiente para armazenar água. Após buscar inspiração em outros países, ele é o responsável pelo cultivo da cabaça desde a polinização até mesmo na fabricação e finalização de luminárias feitas manualmente. “Hoje eu tenho diversos tipos de sementes por aqui. A cabaça é um fruto cheio de histórias e que carrega uma energia super positiva. Isso é algo muito claro pra mim!”, afirma Washington Luiz Coutinho.

Arte produzida pelo Valmir, da Arte que Brilha

Já em São Paulo, falamos sobre a Arte que Brilha, do Valmir da Costa, que utiliza Canos de PVC e Tecidos com temáticas africanas para a confecção dos seus trabalhos. O objetivo é trabalhar de forma sustentável na criação de Luminárias, Quadros, Estátuas e Relógios de Parede. Foi no ano de 2012 que tudo começou. Valmir aprendeu a técnica e passou a ensiná-la para crianças e adolescentes em uma ONG. Com oito anos de atuação, ele estima que já produziu entre 9 a 10 mil peças diferentes.

Brincos de fuxico produzidos pela Ana, do Artesanato Amanhecer

E falando em aprendizado, quando criança a Ana, do Artesanato Amanhecer, aprendeu com as avós a fazer fuxico. Mas só em 2005 ela começou a vender o seu trabalho em feiras de rua. A estimativa é de que nos últimos 15 anos ela já produziu mais de 15 mil peças entre enfeites de porta, almofadas, brincos e colares. A artesã conta que a história mais marcante da sua carreira foi que a 5 ou 6 anos atrás, quando um cliente comprou dela um enfeite de porta do Divino Espirito Santo e recentemente ele encontrou os produtos dela em exposição. Com essa história a gente percebe o quanto o trabalho manual desperta memórias importantes.

Presépio feito em cerâmica pela Sueli, do Villa Cerâmica

Já a história da Sueli com o mundo do artesanato começou em 1999, quando frequentava o curso de Escultura com Mayy Koffler, no Liceu de Artes em São Paulo. No início, a prática era um hobbie para reduzir o estresse do trabalho. Porém, desde 2019 a Sueli e a sua irmã transformaram o aprendizado no Ateliê Villa Cerâmica, que comercializa peças como presépios, porta anéis e saboneteira.

Fadas em feltro do Fée Magique

Por aqui você também conhece a história da Neliane, de 62 anos. Após um curso que despertou ainda mais a paixão dela por artesanato, a artesã revela que gastou um bom tempo com pesquisa de produto e matéria prima, que é feita apenas com lã de ovelha. “Eu comecei pelas fadas, que carregam uma energia especial e tem poder de transformar vidas, deixando as pessoas mais felizes e realizadas”, conta.
Ela ainda reforça que está focada em imprimir leveza às suas peças e que tudo é feito com pesquisa, para que as peças estejam de acordo com o imaginário das crianças e que tudo seja feito da forma mais fiel ao pedido. “Se a criança usa óculos, a fada precisa ter óculos também, a identificação é importante” diz Neliane.

No site do Vitrine Paulista, você confere outras histórias que os artesãos têm para contar sobre o trabalho que realizam, confira -> https://www.artesanatopaulista.com.br/

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