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Secretaria de Cultura e Economia Criativa de São Paulo anuncia calendário de retomada de instituições culturais

Fase amarela permitirá abertura de espaços como museus, bibliotecas, cinemas e teatros; além de medidas de segurança, protocolos estabelecem tempo de funcionamento e ocupação 

O Governador João Doria e o Secretário de Cultura e Economia Criativa Sérgio Sá Leitão anunciaram hoje (3), em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, a previsão de datas de reabertura das instituições culturais no Estado. A maior parte das atividades poderá retornar dentro da fase amarela do Plano elaborado pelo Governo de São Paulo, seguindo o protocolo intersetorial e específico para o setor da economia criativa. Na capital, a retomada está prevista para 27 de julho; no interior, dependerá da entrada de cada cidade nessa fase. Os espaços culturais da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado têm previsão de reabertura em 3 de agosto.

As regras para reabertura têm como base análises realizadas em reuniões diárias com o Centro de Contingência do Coronavírus, levantamento de paradigmas e estudos nacionais e internacionais e diálogo com os setores, que vêm sendo realizados desde abril.

“O Governo de São Paulo é a favor da cultura e contra o vírus”, disse o governador. “Em São Paulo, as medidas tomadas passaram por um amplo trabalho de análise, com todo o rigor e cuidado, envolvendo a equipe do Governo e os médicos especialistas do Centro de Contingência. Tudo o que estamos anunciando tem como base esse trabalho profundo com o objetivo reduzir riscos e preservar a vida dos cidadãos de São Paulo, por isso a necessidade de tantas exigências e protocolos”, afirma o Secretário Sérgio Sá Leitão.

Reabertura

A retomada das atividades culturais e criativas em São Paulo teve início no dia 16 de junho, com a permissão de abertura dos cinemas drive-in no Estado. Os ingressos para as quatro primeiras semanas do Belas Artes Drive In, instalado no Memorial da América Latina em parceria com a Secretaria de Cultura, esgotaram em cinco dias. Além de drive-ins, escritórios em geral, produções de espetáculos e ensaios artísticos já estão liberados.

Museus, galerias de arte, acervos, bibliotecas, cinemas, teatros, salas de espetáculo, eventos culturais e de entretenimento com público sentado, além de academias e salões de beleza poderão iniciar a reabertura após 28 dias consecutivos de permanência na fase amarela. Os espaços poderão funcionar em horário restrito, durante 6 horas por dia e com ocupação de 40%. As vendas devem ser realizadas online e não pode haver consumo de alimentos e bebidas.

Os espaços culturais da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado têm previsão de reabertura para 3 de agosto. Entre as exceções estão o Museu do Futebol, devido ao hospital de campanha instalado no Pacaembu, o Museu Afro Brasil e as Bibliotecas de São Paulo e Parque Villa-Lobos, localizadas em parques e retornarão somente quando estes espaços forem reabertos.

Eventos com público em pé estão enquadrados na fase verde do Plano São Paulo, também com ocupação reduzida em 60%. Sua retomada acontecerá após 28 dias consecutivos do município dentro da fase. Eventos sem controle de acesso, como festivais, serão liberados somente na fase azul, sem limite de horas e ocupação.

Os equipamentos de formação cultural – SP Escola de Teatro, Oficinas Culturais, Fábricas de Cultura, Projeto Guri, Conservatório de Tatuí e EMESP – seguirão o calendário das escolas, a ser anunciado pela Secretaria de Educação.

Além de seguir rigorosamente os protocolos, as instituições dependerão de autorização de suas prefeituras para a reabertura.

Economia criativa

Antes da pandemia, as atividades culturais e criativas geravam 3,9% do PIB estadual, ou cerca de R$ 79 bilhões por ano, com 1,5 milhão de postos de trabalho. Trata-se de um dos dez principais setores da economia de São Paulo e foi o primeiro a ser impactado pela crise gerada pela pandemia.

A Secretaria estima perda de R$ 34,5 bilhões, ou 1,7% do PIB estadual, além de 1 milhão de trabalhadores informais e temporários do setor com pouca ou nenhuma renda.

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