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Museu Afro Brasil Emanoel Araujo inaugura a exposição “As Vidas da Natureza-Morta”

Na maior mostra do gênero no país, o curador Claudinei Roberto da Silva observa a sensível eloquência de objetos inanimados

O Museu Afro Brasil Emanoel Araujo, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, inaugura neste sábado, 13 de abril, a exposição “As Vidas da Natureza-Morta”, que possui o objetivo de  provocar uma reflexão extensa e contemporânea sobre as artes plásticas.
Com  mais de 300 obras e entrada grátis na inauguração, a mostra aborda as  referências de natureza-morta da atualidade . A partir da produção de artistas brasileiros e estrangeiros do século XIX até a atualidade, o curador Claudinei Roberto da Silva partiu do acervo da instituição, contando com obras de outras instituições culturais do país, além de contribuições de artistas e colecionadores.
Segundo o curador, “desvelando os entrelaçamentos entre estética, política e a vida cotidiana, o gênero Natureza-morta, presente na história da arte do Ocidente desde pelo menos o século XVII, continua relevante, servindo de ensejo para as especulações artísticas contemporâneas.”
A mostra é composta por  61 artistas acadêmicos, populares, modernos e contemporâneos. Dentre eles, cabe mencionar o artista negro Estevão Silva, que morreu no Rio de Janeiro em 1891 e conferiu expressão ao gênero܂Também estão presentes obras dos artistas Aldemir Martins, Alina Okinaka, Ana Luiza Dias Batista, Anita Malfatti, Antonio Pulquério, Carlos Scliar, Yêdamaria, Juniara Alburquerque e Mariana Martins.

Sobre Claudinei Roberto da Silva: Claudinei Roberto da Silva (professor, curador, artista visual) nasceu em 1963 em São Paulo, onde vive e trabalha. Formado em Educação Artística pelo Departamento de Artes da Universidade de São Paulo. Como curador realizou, entre outras, a exposição do artista Sidney Amaral “O Banzo, o Amor e a Cozinha”, no Museu Afro Brasil, a “13ª Bienal Naïfs do Brasil”, no Sesc Piracicaba e a série “Pretatitude. Insurgências, emergências e afirmações. Arte afro-brasileira contemporânea” em várias unidades do Sesc São Paulo. Também contribuiu como curador convidado para o projeto de “Pesquisa MAC USP Processos Curatoriais – Curadoria Crítica e Estudos Decoloniais em Artes Visuais: Diásporas Africanas nas Américas”. Coordenou o Núcleo Educativo do Museu Afro Brasil e é curador convidado da instituição para o ano de 2023. É também curador convidado para o “Programa de orientação em artes visuais POPAV”, do Centro de Pesquisa e Formação CPF SESC – São Paulo, no mesmo ano. Curador do 37º Panorama das Artes do Museu de Arte Moderna de São Paulo (2022-2023), faz parte do Conselho Curatorial da referida instituição. Enquanto artista, tem obras no acervo do Museu Nacional de Cultura Afro-brasileira – MUNCAB, em Salvador, Bahia.

SERVIÇO:
Abertura da Exposição:
Sábado, 13 de abril, 11h, com entrada grátis.
ENDEREÇO: Parque Ibirapuera, Av. Pedro Álvares Cabral, s/n, portão 10, São Paulo – SP
Funcionamento: terça a domingo, 10h às 17h (permanência até às 18h)
Ingresso: R$ 15 (meia entrada, R$ 7,50)
Grátis às quartas
Estacionamento (Parque Ibirapuera)
Horário: das 5h à 0h
Acessos: Portões 3 e 7
Preço: segunda a sexta: até 3 horas, R$ 18. A cada duas horas adicionais, R$ 3. (valor máximo: R$ 27). Sábado, domingo e feriados: R$ 23 (preço único).

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