SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA

São Paulo Cia de Dança ocupa octógono da Pinacoteca

A Pinacoteca de São Paulo e a São Paulo Companhia de Dança apresentam, nos dias 20, 21 e 27 de outubro e 2, 3 e 4 de novembro, no Octógono da Pinacoteca as coreografias Mira, de Milton Coatti e Mamihlapinatapai, de Jomar Mesquita, que foram adaptadas para dialogar com o espaço. As apresentações ocorrem sempre às 15h, com entrada gratuita, e são exibidas com figurino exclusivo assinado pela marca UMA por Raquel Davidowicz.

“Levar a dança para a Pinacoteca traz um novo movimento para este espaço, pois coloca o público em contato mais direto com os bailarinos, uma vez que o ‘palco’ é também o espaço do plateia. Viveremos novas percepções e olhares para as duas obras escolhidas para este encontro.”

Inês Bogéa
Diretora da São Paulo Companhia de Dança

Durante o espetáculo Mira, dez pessoas dentre o público poderão ficar no espaço do palco com os bailarinos no momento em que estarão dançando, passando a integrar este grupo, provocando novas possibilidades do olhar. Ao término desta coreografia, o público também poderá vivenciar a plenitude da experiência imersiva através dos óculos VR, que estarão disponíveis no local (25 minutos com 5 grupos de até 5 pessoas).

Mamihlapinatapai, apresentada pela companhia desde 2012, completa a programação com a proposta do coreógrafo em desconstruir movimentos da dança de salão para sugerir a relação de desejo entre duas pessoas. Aqui também a obra será adaptada para o espaço, criando novas dinâmicas nesta dança.

As apresentações fazem parte do programa Dança na Pina, criado em 2017 com intuito de trazer outras linguagens artísticas para dialogar com a arquitetura do museu. Sua estreia contou com o espetáculo Deslocamentos, da bailarina e coreógrafa Marta Soares.

Segundo Jochen Volz, diretor geral da Pinacoteca, Dança na Pina é um programa que parte da nossa missão de promover sempre uma nova experiência do público com a arte, estimulando a criatividade e a construção de conhecimento. A parceria com a São Paulo Companhia de Dança ativa os espaços do museu de maneira surpreendente e permite diálogos potentes com o acervo da instituição”.

Ficha Técnica

MIRA (2018)

Direção: Inês Bogéa e Luciano Cury

Produção Executiva: João Marcello Bôscoli

Trilha: Max Richter, Vivaldi – The Four Seasons Winter 3

Coreografia: Milton Coatti

Filmagem e edição: Panogramma

Criação de Figurinos: Raquel Davidowicz – UMA

Styling: Paula Iglecio

Duração: 4 minutos

Desenvolvida sob a ideia de visualização em 360o e realidade virtual (VR), a criação coreográfica de Milton Coatti para a SPCD procura traduzir em movimento as questões que assolam o ser humano. Conhecida pelos antigos como uma das mais brilhantes estrelas visíveis no hemisfério sul, Mira tem períodos de mudanças significativas na sua aparência. Inquietações, questionamentos e uma certa angústia movem os bailarinos a buscarem uma resposta a esses sentimentos e sensações. Nessa procura, miram a si mesmos e aos outros para reencontrarem a beleza, a luz e o amor aparentemente perdidos (ou temporariamente esquecidos), mas ainda com uma reserva de esperança e com a perspectiva de que, em algum momento, o encontro ideal, consigo e com o outro, irá se concretizar.

Elenco

O número de bailarinos varia de 8 a 15 pessoas dependendo do dia da apresentação:

Ammanda Rosa/ Carolina Pegurelli, Ana Paula Camargo, Ana Roberta Teixeira/ Poliana Souza, Beatriz Hack, Daniel Reca, Geivison Moreira, Joca Antunes, Letícia Forattini/ Ísis Soares, Luiza Yuk, Matheus Queiroz, Michelle Molina/ Larissa Guerra, Otavio Portela, Renata Peraso/ Laura Barbosa.

Experiência em realidade virtual

Uma experiência multimídia sensorial e perceptiva de artistas e espectadores, com a tecnologia VR (Realidade Virtual), que nos coloca no “centro do palco”, com uma visão 360 da obra. É também um filme que instiga o espectador a assisti-lo por diversas vezes, escolhendo diferentes pontos de vista da mesma coreografia. Mira é um convite a múltiplos olhares para a dança de hoje. Neste momento, até 25 pessoas a cada dia, poderão ter a experiência da realidade virtual assistindo ao filme MIRA, com 5 minutos de duração, com os óculos VR.

Duração total da atividade: 25 minutos

MAMIHLAPINATAPAI (2012)

Coreografia: Jomar Mesquita com colaboração de Rodrigo de Castro
Músicas: Marina de La Riva, composição de Silvio Rodrígues (Te Amaré Y Después); Rodrigo Leão (No Se Nada); e Cris Scabello (Tema final); Cartola e Grupo Planetangos (As Rosas não Falam).
Figurinos: Cláudia Schapira
Iluminação: Joyce Drummond

Duração: 20 minutos

Mamihlapinatapai trata da relação de desejo entre homem e mulher. Um olhar compartilhado por duas pessoas, cada uma desejando que a outra tome uma iniciativa para que algo aconteça, porém, nenhuma delas age. Este é significado de Mamihlapinatapai, palavra indígena originária da língua yaghan, de uma tribo da Terra do Fogo. O coreógrafo Jomar Mesquita utiliza elementos desconstruídos da dança de salão para criar a peça.

Elenco

Carolina Pegurelli, Felipe Vasques, Gabriel Fernandes, Ísis Soares/Laura Barbosa, Larissa Guerra, Luan Barcelos, Matheus Queiroz e Poliana Souza.

Visite

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São Paulo Companhia de Dança volta a Belo Horizonte

A São Paulo Companhia de Dança (SPCD), corpo artístico da Secretaria da Cultura do Estado e gerida pela Associação Pró-Dança sob direção de Inês Bogéa -, volta a Belo Horizonte para duas apresentações nos dias 5 e 6 de outubro, no Sesc Palladium. O repertório será formado por Balé Pulcinella (2017), de Giovanni Di Palma, Grand Pas de Deux de Dom Quixote (2012), da SPCD a partir do original de 1869 de Marius Petipa (1818-1910), e O Lago dos Cisnes – Ato 2 (2017), de Mário Galizzi.

Baseado na história de Os Quatro Pulcinellas, de um manuscrito de comédias do folclore napolitano, o balé Pulcinella estreou com o Ballets Russes de Diaghilev em Paris, em maio de 1920, com coreografia de Leonide Massine (1896-1979), cenários e figurinos de Pablo Picasso (1881-1973) e música composta por Igor Stravinsky, inspirada em composições de Giovanni Battista Pergolesi (1710-1736) e outros compositores do século 18. Livremente inspirada no enredo manuscrito do século 18, a coreografia neoclássica usa sapatilhas de ponta em diálogo com movimentos contemporâneos para contar a história do aventureiro Pulcinella, famoso personagem da commedia dell’arte.
A coreografia de Giovanni Di Palma para a SPCD, inspira-se em sua própria biografia e na juventude dos bailarinos da Companhia. A cenografia de William Pereira, remete à uma caixa branca delimitada por colunas, realçadas pela iluminação de Mirella Brandi.

Já o segundo ato do icônico balé O Lago dos Cisnes mostra o encontro do príncipe Siegfried e da princesa Odete, na floresta. Da meia noite ao amanhecer, ela é a princesa da noite, uma criatura mágica e delicada, que o príncipe deseja amar e proteger. Durante o dia, a rainha dos cisnes: frágil, amedrontada e, ao mesmo tempo, corajosa e protetora do seu grupo. Essa obra marca a história da arte e encanta todas as gerações pelo seu tema e pela ligação entre a dança e a música. O feiticeiro Rothbart é um nobre e um pássaro. O príncipe que sai para caçar com seus amigos tem a elegância da nobreza. Evidenciados pela luz, que traz para a cena a atmosfera da noite do encontro entre Odete e Siegfried, os figurinos elaborados por Tânia Agra mostram a magia desta obra, que tem na roupa feminina os icônicos tutus, que marcam a história da dança como o figurino essencial da bailarina.

Por fim, em Grand Pas de Deux de Dom Quixote o público assiste ao momento do casamento de Kitri e Basílio, personagens principais desta obra. Coreografado por Petipa, o balé Dom Quixote é baseado em um capítulo da famosa obra de Miguel de Cervantes, que narra as aventuras do barbeiro Basílio e seu amor por Kitri, filha do taberneiro.

 

FICHAS TÉCNICAS:

Balé Pulcinella (2017)

Coreografia: Giovanni Di Palma
Direção cênica e concepção de cenário: William Pereira
Música: Pulcinella de Igor Stravinsky (1882-1971)
Figurino: Fábio Namatame
Iluminação: Mirella Brandi
Estreia mundial: 15 de maio de 1920, Teatro Nacional da Ópera de Paris, Paris, França
Estreia pela SPCD: 19 de agosto de 2017, Teatro São Pedro, São Paulo, Brasil
Parceria: Organização Social de Cultura Santa Marcelina
O Lago dos Cisnes: Ato 2 (2017)
Coreografia:
Mario Galizzi, a partir do original de 1895 de Lev Ivanov (1834-1901)
Figurino: Tânia Agra
Perucas: Emi Perucas
Adereços: Robson Rui
Estreia pela SPCD: 9 de novembro de 2017, Sala São Paulo, São Paulo, Brasil
GRAND PAS DE DEUX DE DOM QUIXOTE (2012)
Coreografia: SPCD a partir do original de 1869 de Marius Petipa (1818-1910)
Música: Leon Minkus (1826-1917)
Figurinos: Tânia Agra
Iluminação: Wagner Freire
Estreia da obra de Marius Petipa: 1869, ImperialBallet, Moscou, Rússia
Estreia pela SPCD: 2012, Centro Cultural Oscar Niemeyer, Goiânia, Brasil

 

SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA

direção artística |  Inês Bogéa

 

A São Paulo Companhia de Dança (SPCD) foi criada em 2008. Seu repertório contempla remontagens de obras clássicas e modernas, além de peças inéditas, criadas especificamente para o seu corpo de bailarinos. A Companhia, dirigida por Inês Bogéa, já percorreu 67 cidades do Estado de São Paulo, 17 cidades do Brasil, e 51 cidades do exterior em 16 países, em espetáculos vistos por um público de mais de 620.000 pessoas, com grande sucesso de crítica e público. A SPCD atua em três vertentes: difusão da dança, atividades educativas e de formação de plateia em dança, e registro e memória da dança. “Seu carisma e originalidade são incríveis”, diz Dietholf Zerweck (Alemanha). A SPCD acumula prêmios no Brasil e no exterior como: Melhor Espetáculo de Dança do ano em 2017 pelo voto do público em enquete promovida pelo Guia da Folha por O Lago dos Cisnes: Ato 2 (2017), de Mario Galizzi a partir do original de 1895 de Lev Ivanov em 2017, Ngali… (2016), de Jomar Mesquita com colaboração de Rodrigo de Castro em 2016, Indigo Rose (1998), de Jirí Kylián, em 2015, The Seasons (2014), de Édouard Lock, em 2014, Romeu e Julieta (2013), de Giovanni Di Palma, em 2013, e In The Middle, Somewhat Elevated (1987), de William Forsythe, em 2012. A São Paulo recebeu ainda premiações pelo voto do júri da mesma publicação: em 2016, Terceiro Melhor Espetáculo de Dança por Pivô (2016), de Fabiano Lima, e Segundo Melhor Espetáculo de Dança por O sonho de Dom Quixote (2015), de Márcia Haydée, em 2015. Em 2012, Bachiana nº1 (2012), de Rodrigo Pederneiras, foi eleito Melhor Espetáculo de Dança pela Veja São Paulo. Ainda em 2017, os bailarinos da Companhia, Ana Paula Camargo e André Grippi, receberam o prêmio APCA na categoria Dança/Interpretação por 14’20’’ (2002), de Jirí Kylián. A São Paulo recebeu ainda o Gütesiegel 2016/2017 na categoria Melhor Performance do Ano e Melhor Companhia de Dança pelo voto popular em Gütersloh (Alemanha), entre outros.

Inês Bogéa é doutora em Artes (Unicamp, 2007), bailarina, documentarista, escritora e professora no curso de especialização Arte na Educação: Teoria e Prática da Universidade de São Paulo (USP). De 1989 a 2001, foi bailarina do Grupo Corpo (Belo Horizonte). Foi crítica de dança da Folha de S. Paulo de 2001 a 2007. É autora de diversos livros infantis e organizadora de várias obras literárias. Na área de arte-educação foi consultora da Escola de Teatro e Dança Fafi (2003-2004) e consultora do Programa Fábricas de Cultura da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo (2007-2008). É autora de mais de 40 documentários sobre dança.

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SERVIÇO: SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA | SESC PALLADIUM

BALÉ PULCINELLA (2017), de GIOVANNI DI PALMA, GRAND PAS DE DEUX DE DOM QUIXOTE (2012), da SPCD A PARTIR DO ORIGINAL DE 1869 de MARIUS PETIPA (1818-1910), E O LAGO DOS CISNES – ATO 2 (2017), DE MARIO GALIZZI

Dias 5 e 6 de outubro| sexta-feira e sábado

Local: Sesc Palladium

Endereço: Rua Rio de Janeiro, 1046

Duração do espetáculo: 60 min

Indicação Classificativa: Livre

Valor: a partir de R$ 25,00

Este release e as fotos das coreografias da Companhia em alta resolução estão disponíveis para download no site da SPCD em www.saopaulocompanhiadedanca.art.br em Comunicação | Releases.

Fábrica de Cultura Brasilândia tem programação intensa de dança em maio

A Fábrica de Cultura Brasilândia está com uma programação intensa para quem gosta de dança. As atividades de maio envolvem espetáculos, festivais e oficinas na instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo. A programação é gratuita e não requer ingressos antecipados.

Desenvolvida no Brasil em 1984, a Dança Circular é um resgate de práticas ancestrais que retorna na atualidade para oferecer práticas coletivas de movimentos que auxiliam na liberação da mente e das tensões do cotidiano. Na Oficina de Dança Circular, que acontece quinta-feira, 10, às 10h00 e às 15h00, o público entra em contato com a prática embalados por uma trilha sonora composta por ritmos tradicionais e folclóricos de diversas regiões do Brasil. É recomendado vir com roupas confortáveis para o encontro.

No festival Percubeat, que acontece sábado, 19, das 13h00 às 17h00, o público é convidado para participar deste encontro de liberdade de criação e expressão em Jam – dança improvisada – a partir dos workshops e batalhas. O objetivo é que cada participante desenvolva seu potencial para aprender, escolhendo a melhor forma individual para começar a dançar.

Dentre as atividades, destaque para São Paulo Companhia de Dança, que apresenta quatro coreografias na quarta-feira, 30, às 15h00. Petrichor conta a história de Thiago Bordin, primeiro bailarino brasileiro do Ballet de Hamburgo, com a trilha sonora inspirada nas músicas do islandês Jóhann Jóhannsson e do belga Wim Mertens.

A peça Instante reflete sobre a importância do tempo presente e dos pequenos momentos no qual fazemos escolhas que podem mudar nosso futuro. Pivô, reúne referências de basquete, hip-hop e dança contemporânea para mostrar como a arte pode conectar públicos diversos. E, por fim, O Grand Pas de Deux de Dom Quixote, é inspirada em um capítulo do clássico de Miguel de Cervantes que narra as aventuras do barbeiro Basílio e seu amor por Kitri, filha do taberneiro. Todos os espetáculos têm direção artística de Inês Bógea.

“A SPCD é uma companhia de repertório, que se apresenta nos mais diversos palcos, preocupada com a memória da dança e com a determinação em conquistar novas plateias. Buscamos descentralizar a circulação dos bens culturais, realizando apresentações e demais atividades em variados espaços e cidades. Assim, nos seus 10 anos a SPCD passou por mais de 65 cidades do Estado de São Paulo, 14 estados do Brasil, em 17 diferentes cidades, 16 países em 50 diferentes cidades, apresentando obras clássicas e contemporâneas, ampliando o acesso da arte da dança aos mais diversos públicos e promovendo a imagem do Estado de São Paulo, como produtor de excelência, eficiência e qualidade”, comenta Inês.

São Paulo Companhia de Dança – Foto: Secretaria da Cultura do Estado

Dia Internacional da Dança é celebrado em 29 de abril

No próximo dia 29 de abril é celebrado o Dia Internacional da Dança. A data foi instituída pelo CID (Comitê Internacional da Dança) da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) em 1982 e faz uma homenagem a Jean-George Noverre, um grande mestre da dança. No Brasil, a data homenageia Marika Gidali, bailarina que, com Décio Otero, fundou o Ballet Stagium em 1971 em São Paulo.

Por ser uma importante manifestação cultural, a Secretaria do Estado de São Paulo mobiliza e homenageia a todos os profissionais e apreciadores de dança. O Governo do Estado de São Paulo criou, em 2008, a São Paulo Companhia de Dança (SPCD), gerida pela Associação Pró-Dança e dirigida por Inês Bogéa. A missão é inspirar o trabalho de jovens bailarinos, oferecendo estrutura para o desenvolvimento de talentos e levando conhecimento de dança aos mais diversos públicos.

“A Companhia é espaço importante para os profissionais que desejam atuar na área da dança, permitindo que bailarinos e coreógrafos brasileiros tenham oportunidades de trabalho e permaneçam no país exercendo sua profissão e levando a arte para os mais diferentes palcos no Brasil e do exterior.”
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Inês Bogéa
Diretora da São Paulo Cia de Dança

É também um importante centro de aperfeiçoamento de seus profissionais, através do aprimoramento técnico em aulas, do exercício de atuação em obras de coreógrafos de referência, da prática de palco e do pioneiro “Programa de Desenvolvimento de Habilidades Futuras do Artista da Dança”. “Diversos bailarinos profissionais que integraram nosso elenco foram admitidos em companhias internacionais de renome, o que atesta o elevado nível técnico e artístico que nossos artistas atingem ao participarem do elenco da SPCD. Nos seus 10 anos de vida, a SPCD recebeu 17 prêmios em reconhecimento da qualidade de suas obras, artistas e da sua atuação”, comemora a diretora.

A SPCD é uma companhia de repertório que se apresenta nos mais diversos palcos, preocupada com a memória da dança e com a determinação em conquistar novas plateias. Busca descentralizar a circulação dos bens culturais, realizando apresentações e demais atividades em variados espaços e cidades. Assim, nos seus 10 anos, a SPCD passou por mais de 65 cidades do Estado de São Paulo, outras 17 cidades em 14 estados do Brasil e 16 países, apresentando obras clássicas e contemporâneas, ampliando o acesso da arte da dança aos mais diversos públicos.

Para 2018, a comemoração dos 10 anos da SPCD é intensa. Nos quatro primeiros meses estiveram com espetáculos, performances, programas educativos (oficinas e palestras) e memória (exposições) em cinco cidades do Estado de São Paulo: Araras, Ilhabela, Santo André, Santos e São Paulo (Oficina Cultural Oswald de Andrade e Fábricas de Cultura Vila Curuçá. No exterior, se apresentaram na Alemanha (Baden Baden e Ludwigshafen); na Áustria (Linz) e na França (Lyon).

Para a cidade de São Paulo, a SPCD preparou uma programação especial, preparando uma série de espetáculos com temporadas em vários teatros, centrais e de bairros, em parceria com diversas organizações sociais, que vão da dança contemporânea a uma montagem do clássico dos clássicos, “O Lago dos Cisnes”.

“Nos próximos três meses o movimento continua com apresentações e programas educativos na Capital (Fábricas de Cultura), interior e litoral, e no exterior: França (Creteil), Luxemburgo (Luxemburgo), Alemanha (Recklinghausen), México (México) e Colômbia (Santiago de Cali)”, reforça Inês.

Wilian Aguiar | Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo
Wilian Aguiar | Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo
Wilian Aguiar | Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo
Wilian Aguiar | Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo
Wilian Aguiar | Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo
Wilian Aguiar | Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo
Fernanda Kirmayr | Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo
Fernanda Kirmayr | Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo
Wilian Aguiar | Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo
Wilian Aguiar | Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo
Silvia Machado | Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo
Silvia Machado | Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo

Outro trabalho com muito destaque e qualidade incentivado pelo Governo do Estado de São Paulo na área de dança é o Núcleo Luz. O objetivo é oferecer a jovens de baixa renda a oportunidade de vivenciarem a linguagem da dança de maneira mais aprofundada. A participação é gratuita mediante inscrição e processo seletivo. O projeto foi criado em 2007 e faz parte do Programa Fábricas de Cultura da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo e é gerenciado pelo Poiesis (Instituto de Apoio à Cultura, à Língua e à Literatura.

Chris Belluomini, diretora do Núcleo Luz, afirma que o projeto quer fortalecer as relações por meio da responsabilidade participativa, da compreensão do comprometimento e intercâmbio de experiências entre seus integrantes. “Por meio de apresentações de espetáculos e mostras de dança gratuitas, o Núcleo Luz contribui para a formação de plateias que muitas vezes não tem a oportunidade ou o costume de assistir às produções artísticas e culturais. Além disso, o público jovem se identifica com a trajetória dos aprendizes do Projeto e é impactado pelo poder e qualidade do trabalho apresentado”, afirma Belluomini.

Em 2018, os jovens do Núcleo Luz apresentaram os espetáculos de dança ‘Okinosmóv-Um ballet nada russo’, na cidade de Campinas e ‘Espaços de Ser’, na Oficina Cultural Oswald de Andrade. Até o final do ano, serão apresentados mais espetáculos e haverá abertura de vagas para os programas pedagógicos Ciclo I e Ciclo II.

“Além do aprofundamento na linguagem da dança, em interface com outras linguagens artísticas, o Núcleo Luz oferece outras atividades de cunho sociocultural que colaboram para ampliar a visão de mundo destes jovens, sua autoestima, autonomia e principalmente uma maior assertividade diante das futuras escolhas em suas vidas profissionais e pessoais.”
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Chris Belluomini
Diretora do Núcleo Luz

Confira a programação!

São Paulo Cia de Dança

ABRIL | MAIO
De 09/04 a 17/05: Exposição Figuras da Dança na Oficina Cultural Oswald de Andrade
De 24/04 a 20/05: Continuidade da Turnê Internacional (Lyon e Créteil na França; Furth e Recklinghausen na Alemanha e Luxemburgo)
27/04: Espetáculo _ Fábricas de Cultura Vila Curuçá _ 14h30
28/04: Performance com artista plástica Vera Martins na Oficina Cultural Oswald de Andrade_17h
04/05: Espetáculo_Fábricas de Cultura Cidade Tiradentes_14h30
08/05: Participação no Festival em Taubaté com Espetáculo e Oficinas de Dança_a partir de 14h
11/05: Espetáculo_Fábricas de Cultura Sapopemba_14h30
18/05: Espetáculo_Fábricas de Cultura Itaim Paulista_14h30
25/05: Espetáculo_Fábricas de Cultura Parque Belém_14h30

JUNHO | JULHO
21/06 a 08/07: Temporada Teatro Sérgio Cardoso com Espetáculos Gratuitos para Estudantes e Terceira Idade em 22 e 29/06
13 e 14/07: Espetáculos Cidade do México

AGOSTO | SETEMBRO
27/08 a 02/09: Espetáculos Theatro São Pedro em parceira com Santa Marcelina
15 e 16/09: Espetáculos Teatro Alfa – Criação Joelle Bouvier (França)

OUTUBRO
05 a 07/10:
Espetáculos no Sesc Palladium em Belo Horizonte
14/11 a 02/12: Temporada Teatro Sérgio Cardoso – O Lago Dos Cisnes com Espetáculos Gratuitos para Estudantes e Terceira Idade em 13 e 22/11

Núcleo Luz

O projeto abrirá inscrições para os Ciclos I e II no final de 2018, em datas a confirmar.

ESPETÁCULOS
De 05 a 06/05: Espaços de Ser – Teatro Flávio Império
26/05: Espaços de Ser – Centro de Referência da Dança
De 30 e 31/05: Heurói – Teatro Flávio Império

São Paulo Companhia de Dança apresenta espetáculos gratuitos em Santo André

Após comemorar dez anos de atuação, completos em janeiro, a São Paulo Companhia de Dança (SPCD), sob direção de Inês Bogéa -, volta a Santo André para duas apresentações gratuitas nos dias 2 e 3 de março, às 20h00, no Teatro Municipal Antônio Houaiss (Rua Delfim Moreira, 4), com repertório formado por The Seasons (2014), de Édouard Lock, Instante (2017), de Lucas Lima, e Ngali… (2016), de Jomar Mesquita com colaboração de Rodrigo de Castro.

Além dos espetáculos noturnos, a SPCD apresenta ainda um Espetáculo Gratuito para Estudantes e Terceira Idade, no dia 2 de março, às 15h00, em que o público assistirá coreografias e participará de brincadeiras que mostram a dança em uma linguagem lúdica e divertida. Para participar é necessário realizar a inscrição pelo e-mail educativo@spcd.com.br

Foto: Apresentação da São Paulo Companhia de Dança (SPCD)

No dia 3 de março, às 10h00, acontece a Oficina de Balé Clássico, seguida pela Oficina Repertório em Movimento, às 11h30, ministradas por Milton Coatti, professor ensaiador da Companhia. Na oficina de Balé Clássico, os participantes terão a oportunidade de conhecer um panorama da técnica de balé clássico usada em uma companhia profissional. Já na oficina Repertório em Movimento, os alunos poderão vivenciar trechos de coreografias que compõem o repertório da SPCD. Todas as atividades são gratuitas.

São Paulo Companhia de Dança inicia a comemoração de seus dez anos em Ilhabela (SP)

A São Paulo Companhia de Dança (SPCD), retorna ao Teatro de Vermelhos em Ilhabela (SP), no dia 27 de janeiro de 2018, às 20h30, para um espetáculo especial para comemorar os dez anos da Companhia (mais…)