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Casa Mário de Andrade realiza oficinas gratuitas nas férias

Que tal começar 2019 aprendendo algo novo? Talvez aprender a cantar ou dançar? Ou, quem sabe, técnicas para começar a escrever? A Casa Mário de Andrade preparou diversas oficinas para quem gosta de música, dança e literatura. As aulas são livres, gratuitas e acontecem a partir do dia 8 de janeiro. As inscrições para as atividades podem ser feitas pelo site do museu.

Na oficina Danças Brasileiras, Val Ribeiro auxilia os participantes a experimentarem diversas danças brasileiras, como rodas de jongo, congada e caboclinho. O objetivo é incentivar a expressão corporal a partir de coreografias de ritmos nacionais. As aulas acontecem entre 8 e 11 de janeiro, de terça a sexta-feira, 15h.

Quer aprender técnicas de escrita? Durante a oficina Criação Literária, a poeta Geruza Zelnys desenvolve atividades práticas de redação e escrita criativa. Os encontros serão realizados de 29 de janeiro a 1 de fevereiro, de terça a sexta-feira, às 15h.

Já na oficina de Canto e Técnica Vocal, realizada entre os dias 15 e 18 de janeiro, de terça a sexta-feira, às 13h, a cantora Alice Juguero orientará os participantes no desenvolvimento do canto, identificando suas características próprias e ampliando seu repertório musical em diversos estilos, da MPB à música norte-americana.

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Inscrições abertas para Oficina de Pequenos Reparos em Livros na Casa Guilherme de Almeida

No início de 2019, a Casa Guilherme de Almeida oferecerá para o público a oficina Pequenos reparos em livros e documentos. Serão formadas duas turmas: uma entre os dias 14 e 18 de janeiro, e outra entre 18 e 22 de fevereiro, sempre das 14h30 às 17h30. A oficina é gratuita; para participar basta se inscrever pelo site do museu.

Conheça um pouco no vídeo abaixo:

A proposta das aulas, que serão ministradas por Marlene Laky, é capacitar os participantes a intervirem adequadamente na estabilização de danos em livros e outros documentos. Os alunos executarão pequenos reparos, como preenchimento de áreas, consolidação de rasgos e intervenção em lombadas danificadas. Laky já participou de projetos na área de conservação no IEB-USP e, atualmente, é conservadora-restauradora do acervo bibliográfico da Casa Guilherme de Almeida.

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Domingo é dia de SP Cultura na Rua em Cidade Tiradentes

Quem passa pela Avenida Paulista aos domingos já se acostumou com as inúmeras apresentações musicais no percurso da via. No entanto, em bairros mais afastados do centro, atividades culturais nas ruas, apesar de regulamentadas, não acontecem com tanta frequência. Com o objetivo de mudar este cenário, a Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo criou o projeto “SP Cultura na Rua”, que leva shows gratuitos para as periferias de São Paulo.

A iniciativa já passou pelos bairros Cidade Tiradentes, Vila Nova Cachoeirinha, Capão Redondo, Jardim São Luís, Brasilândia, Belém e Jaçanã, e retorna para Cidade Tiradentes no próximo domingo, 2 de dezembro, na Praça Maria da Graça dos Reis, das 13h00 às 17h00, com os cantores Cinnamon Tapes e Ikke Flesch e as bandas 4.0 Hey e Red Label Society.

Cinnamon Tapes é o nome artístico da cantora, compositora e instrumentista brasileira Susan Souza, que apresenta “Nabia”, disco de estreia em parceria com o norte-americano Steve Shelley. O álbum, gravado em Hoboken, nos Estados Unidos, reúne canções sobre aprendizados, desafios e valorização do feminino.

Ikke Flesch, recém-chegado de turnê na Inglaterra e Escócia, volta a São Paulo para shows solo em formato voz e violão. Seu repertório inclui músicas autorais com o melhor do rock britânico e hits clássicos do rock’n roll.

O grupo 4.0 Hey, composto por Adriano Black Music e Piri Passinho, tem como principais estilos musicais o hip hop, o funk, o pop e o R&B. O nome “4.0” foi escolhido em referência aos quatro gêneros principais de suas músicas.

Red Label Society, banda cover de Black Label Society, obteve sucesso rapidamente com fãs e casas de show, devido a sua fidelidade tanto na imagem quanto nas músicas da banda norte-americana. O grupo lota os espaços pelos quais passa levando sua produção e qualidade sonora, e é considerado o melhor cover da banda internacional atualmente.

https://www.youtube.com/watch?v=Hh9ML6jePpUhttps://www.youtube.com/watch?v=FlcBbvM3sz4

Neste fim de semana, Virada Cultural Paulista celebra Dia do Samba!

Neste final de semana de 1 e 2 de dezembro, as cidades que recebem a Virada Cultural Paulista terão, ao menos, um show de samba para lembrar o ritmo que é comemorado no domingo, 2 de dezembro como o Dia Nacional do Samba.

Além do samba, forró, blues, MPB, pop, circo, festa, jongo, hip hop, orquestras e bandas locais são algumas das linguagens do evento que, este ano, apresenta também o novo palco Experimente SP.

Palco Experimente SP

Comemorando doze anos de Virada Cultural no interior paulista, a Secretaria da Cultura está inovando com um novo palco para  apresentar novas experiências e novos artistas do cenário cultural paulista, o Experimente SP.

O objetivo do palco Experimente SP é difundir as artes e coletivos urbanos das mais variadas linguagens culturais, como coletivos artísticos, grupos de cultura tradicional, enfim, novas experiências culturais e sensoriais. Muito mais do que shows, a ideia é que o público vivencie a diversidade da arte contemporânea, especialmente nas novas cidades do circuito.

Confira a programação completa aqui!

Últimos finais de semana

A Virada Cultural Paulista teve início em 01 de novembro, levando música e manifestações culturais a 33 cidades do interior de São Paulo, durante os finais de semana. Entra agora, em seus dois últimos finais de semana, com a versatilidade dos palcos Experimente SP em 13 novas cidades do circuito, com novas variações de linguagens e experiências.

Orquestra Pinheiros e Coral do Esporte Clube Pinheiros no Museu da Casa Brasileira

O Museu da Casa Brasileira apresenta no dia 09 de dezembro, domingo, às 11h, o concerto “Tempo de Natal” com a Orquestra Pinheiros e o Coral do Esporte Clube Pinheiros.

Com intuito de celebrar o final de ano e encerrar a 19ª temporada do projeto Música no MCB, a orquestra executará um repertório em homenagem à felicidade, tendo como tema principal a composição “Ode à Alegria” (Ludwig van Beethoven – 9ª Sinfonia). O roteiro, a regência e a direção são de Murilo Alvarenga. Outras canções como “Noite Feliz (Sereno)”, de Luiz Inácio, e “Feliz Natal”, de Alvarenga & Ranchinho, fazem parte do repertório da apresentação.

Neste dia, o terraço do museu receberá 65 pessoas, divididas entre 33 músicos na orquestra e pianista, 27 cantores no coral, preparador vocal e o maestro. O show contará também com a participação especial das cantoras Ana Taglianetti, Catarina Mar e Rita Valente.

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Oficina Cultural Oswald de Andrade recebe mostras de dança e teatro

Quem gosta de teatro e dança não pode perder os espetáculos gratuitos que serão sediados na Oficina Cultural Oswald de Andrade, nos meses de novembro e dezembro. A 5ª Mostra Experimental de Dança, realizada pelo Núcleo Luz, apresentará 16 trabalhos dos aprendizes, nos dias 30 de novembro, às 20h, e 1º de dezembro, às 18h. Já a Mostra de Teatro e Dança do Programa de Qualificação em Artes, que será entre 5 e 8 de dezembro, oferecerá 12 atividades para o público, entre elas oficinas e apresentações. Para assistir aos espetáculos basta retirar os ingressos com uma hora de antecedência e para participar das oficinas é só se inscrever conforme ordem de chegada.

A 5ª Mostra Experimental de Dança é fruto de investigações compositivas dos 20 aprendizes do Ciclo II – programa de formação em dança do Núcleo Luz –, que agora iniciam o protagonismo de suas trajetórias artísticas. Os 16 trabalhos, entre eles solos, duos e quartetos, têm diferentes temas; tratam de memórias, manifestos e inquietações dos jovens dançarinos, originando uma mostra de dança eclética, que contém múltiplos olhares, poéticas e sentidos.

Núcleo Luz – Okinosmóv – Foto: Amanda Louzada

Já a Mostra de Teatro e Dança do Programa de Qualificação em Artes tem como proposta apresentar um pouco da cena do interior de São Paulo, a partir das criações de grupos e artistas orientados pelo Programa de Qualificação em Artes. Os espetáculos tratam de abuso físico e psicológico, desigualdades, padrões sociais, crenças religiosas e até a percepção da realidade. As oficinas são focadas nos processos de criação, linguagem corporal, improvisação e reflexões artísticas. Os curadores Ismael Ivo e Sérgio Ferrara compuseram uma programação com diversidade de temas e linguagens, que foram produzidas ao longo dos processos de orientação artística deste ano, resultando numa Mostra potente e vibrante.

Entre os destaques da programação da Mostra de Teatro e Dança, estão a peça Esta propriedade está condenada, do Grupo Evoé de Teatro, de Juquiá; e o espetáculo Ostra, do Núcleo Experimental de Dança Teatro, de São José dos Campos. A peça, que será no dia 5 às 20h, trata da Grande Depressão de 1929: a quebra da Bolsa de Valores em Nova York arruinou a vida de famílias inteiras, que foram tomadas pelo abandono, abusos e exploração. Mas a jovem Willie, uma sobrevivente em meio ao caos, tem o coração cheio de sonhos. Já o espetáculo de dança, que será no dia 8 às 18h, é um diálogo entre poesia e teatro. Essa fusão artística causa um estranhamento e uma aproximação, como no mundo contemporâneo de identidades mescladas, mestiças e híbridas. A apresentação trata do corpo, do poético, da criação e das palavras.

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Museu Afro Brasil debate racismo, violência e experiências de resistência

No ano em que a Declaração Universal dos Direitos Humanos completa sete décadas, e a abolição da escravidão no Brasil 130 anos, o Museu Afro Brasil, com a intenção de promover uma reflexão crítica sobre os significados dessas efemérides, promove no próximo dia 01 de dezembro, às 10h, a Roda de Conversa “Sonhar o Mundo, Fazer o Mundo: racismo, violência e experiências de resistência”. Clique aqui para se inscrever!

O propósito do encontro é discutir as condições de vida e acesso aos direitos sociais da população negra no país, bem como suas formas de organização política, resistência e superação do racismo.

Participam da atividade a doutoranda em Direitos Humanos pela Faculdade de Direito da USP e coordenadora da linha Desigualdades e Identidades do InternetLab – Pesquisa em Direito e Tecnologia, Natália Neris; o psicólogo e mestre em Psicologia e Sociedade pela Unesp, Igo Ribeiro; a doutoranda pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e assistente social, Cláudia Adão; além do doutorando em Psicologia Social pela PUC-SP e coordenador do Programa de Extensão e Rede do Museu Afro Brasil, Márcio Farias.

Durante a atividade serão destacadas experiências de superação do racismo materializadas na atuação do movimento negro na Constituinte de 1988 e no papel desempenhado pelo Museu Afro Brasil.

A Roda de Conversa “Sonhar o Mundo, Fazer o Mundo: racismo, violência e experiências de resistência”, faz parte da Campanha #SonharoMundo, organizada pelo Sistema Estadual de Museus da Secretaria da Cultura do Estado, que mobiliza os museus paulistas a se unirem pelos Direitos Humanos.

Sinopses

Claudia Rosalina Adão: São Paulo e a Violência contra a Juventude

A população negra, principalmente a sua juventude, é a maior vítima de homicídios no Brasil, o fenômeno se repete na cidade de São Paulo. Existe uma articulação perversa entre vulnerabilidade à morte, pobreza e raça. Nas periferias da cidade de São Paulo, onde estão localizados os distritos mais vulneráveis socialmente, há uma concentração da população negra e de violência letal. O objetivo de seu trabalho é demonstrar que esta articulação perversa está atrelada ao processo de segregação urbana da cidade.

Claudia é assistente social do Centro Social Marista Ir. Justino, especialista em gestão de projetos sociais, mestra pelo do Programa de Mudança Social e Participação Política da EACH-USP e doutoranda pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Faz parte da rede  Quilombação de ativistas antirracistas.

Igo Ribeiro: Necropolítica e Juventude Negra no Brasil

A juventude negra brasileira há muito vem sendo alvo de intervenções do Estado em diferentes momentos históricos e contextos sociais. O desenvolvimento de práticas e discursos no campo político-jurídico nos convoca a refletir sobre os efeitos concretos e simbólicos na vida de jovens negros. Tratam-se de velhas práticas de controle e regulação dos corpos ou de novas tecnologias alicercadas em uma necropolítica?

Igo Ribeiro é psicólogo e Mestre em Psicologia e Sociedade pela UNESP. Co-fundador do Projeto Ressignificando Vivências Raciais – REVIRA/UnB. Integrante da Articulação Nacional de Psicólogas(os) Negras(os) e Pequisadoras(es), ANPSINEP.  Desenvolve pesquisas  nas áreas de Sistema de Justiça Juvenil, Juventude Negra e Relações étnico-raciais.

Natália Neres: Movimento Negro na Constituinte

Apresentação dos resultados da obra “A voz e a palavra do Movimento Negro na Constituinte de 1988” que aborda a tematização do racismo e das questões raciais no momento que inaugura as possibilidades de interlocução entre sociedade civil e instituições formais do Estado Brasileiro: a Assembleia Nacional Constituinte (ANC) de 1987-1988. Através do estudo da atuação do movimento social na ANC e do balanço das inclusões e exclusões de dispositivos na Carta Constitucional são apontados os desafios do tratamento da temática pelo Estado brasileiro, tarefa relevante passados exatos 30 anos da promulgação da Constituição brasileira, 40 anos de fundação do Movimento Negro Unificado e 130 da abolição da escravatura no Brasil.

Natália é doutoranda em Direitos Humanos na USP, Mestra em Direito pela FGV, Bacharela em Gestão de Políticas Públicas pela USP. Pesquisadora do Núcleo de Direito e Democracia do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (NDD/CEBRAP) e do Grupo de Estudos e Pesquisas das Políticas Públicas para a Inclusão Social da USP (GEPPIS/USP). Atualmente é coordenadora da área Desigualdades e Identidades do InternetLab – Pesquisa em Direito e Tecnologia. É também colaboradora da página Preta e Acadêmica.

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Alunos da EMESP apresentam recital de piano no MuBE

Quinze alunos da classe de piano da EMESP Tom Jobim – Escola de Música da Secretaria da Cultura do Estado – participarão no próximo domingo, dia 24/6, às 16h, da série “Recitais de Piano” do Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia (MuBE). Os jovens pianistas se apresentam no auditório do museu (Rua Alemanha, 221 – Jd. Europa), em programação gratuita e aberta ao público.

Participam do recital crianças e adolescentes, com idades entre 8 e 23 anos: Gabriel Matte, Emilly Alberto, Tiago Bovo, Lucca Verdi, Helen Rocha, Caio Vital, Jonathan Marim, Mariana Amato, Sara Bello, Fernando Gomes, Daniel Pereira, Gabriel Beck, Huiyi Feng, Eric Bueno e Ingrid Uemura. O repertório da apresentação será focado em compositores clássicos, com peças de diferentes níveis de complexidade, abrangendo Bach, Villa-Lobos, Tchaikovsky, Haydn, Schubert, Debussy, entre outros.

Luiz Guilherme Pozzi, professor da EMESP e diretor da série ‘Recitais de Piano’ do MuBE, frisa o quanto essa experiência deve ser valorizada por músicos que estão iniciando sua trajetória. “É muito importante para os alunos que passam pela EMESP saírem de dentro da escola e se apresentarem para o público, principalmente em um palco onde grandes pianistas já se apresentaram. Isso oferece aos alunos uma prévia da atmosfera da vida  profissional”, afirma Pozzi.

A Emesp Tom Jobim oferece formação musical tanto nas áreas da música erudita e popular. Os recitais, além de proporcionar experiência e vivência musical – pilares do projeto artístico-pedagógico da Escola – oferecem ao público a oportunidade de conhecer os novos talentos da música brasileira, muitos deles vencedores de concursos internacionais.

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Foto: Fabiana de Sousa