dia do índio

Participe da 46ª Semana do Índio de Tupã!

O Dia do Índio foi comemorado na última quinta-feira, 19 de abril. A data é importante para reforçar a identidade do povo indígena brasileiro na história e na cultura do país. O Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre, localizado em Tupã, interior de São Paulo, trabalha com a missão de aproximar as culturas indígenas das não indígenas. O objetivo é ajudar tribos indígenas Vanuíre, Icatú e Araribá, as etnias Kaingang, Krenak, Guarani e Terena.

Nesse sentido, realiza, anualmente, a “Semana do Índio de Tupã”, chegando a 46ª edição neste ano, e a “Semana Tupã em Comemoração ao Dia Internacional dos Povos indígenas”, para que seja lembrado que os indígenas no Brasil fazem parte da cultura e da sociedade.

De acordo com D. Tamimi Rayes Borsatto, gerente do Museu Índia Vanuíre, a proposta é aproximação dos indígenas com moradores locais e visitantes. “Os eventos oferecem programações com diversas atividades culturais voltadas para diferentes públicos, com a finalidade de trazer os indígenas para mostrar e valorizar suas culturas através de parcerias e projetos importantes”.

Durante todo o ano, o Museu ajuda a aproximar as comunidades através de projetos, como é o caso do uso de História Oral ligada aos indígenas mais velhos das etnias existentes nas tribos indígenas Vanuíre e Icatu, em que são gravadas entrevistas com anciãos como forma de guardar a sabedoria dos mais velhos para as gerações futuras.

“Também desenvolvemos, com os não índios, dois importantes projetos todos os meses, como forma de levar ao público e aos nossos escolares  não índio a cultura indígena. Todos os meses temos um índio – cada mês de uma etnia -, que fica à disposição do público, conversando, cantando, dançando, como forma de levar aos nossos visitantes sua cultura, através do projeto ‘Saberes e Fazeres Indígenas'”
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D. Tamimi Rayes Borsatto
Gerente do Museu Índia Vanuíre

Uma das ações importantes de aproximação e fortalecimento é o Centro de Referência Kaingang e dos Povos Indígenas do Oeste Paulista, do Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre, que opera desde 2012, tratando dos grupos indígenas Kaingang, Krenak, Terena e Guarani. O Museu já realizou e deve dar continuidade a registros audiográficos de relatos (memória oral) de membros das comunidades indígenas e registros fotográficos e vídeo gráficos de práticas cotidianas, festivais e ritualísticas nas mesmas comunidades, sendo que esses dados deverão ser integrados como fundo arquivístico ou coleção museológica ao Sistema de Acervos da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo.

“Além disso, é atribuição do Centro de Referência do Museu Índia Vanuíre desenvolver projeto específico, denominado como Projeto Identidade, para colaborar com processos museológicos das comunidades indígenas da região de Tupã, envolvendo patrimônio material e imaterial”, comenta D. Tamimi.

Confira a programação

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Local: Escola Estadual Índia Vanuíre (rua Guaranis, nº 1271 – Centro – Tupã/SP)

Horário: às 8h00

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Saberes e Fazeres Indígenas – Edição Especial

Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre

Local: Rua Coroados, nº 521, Centro – Tupã/SP

Indígenas: Krenak

Público: escolar (agendado) e espontâneo


Oficinas Culturais

Local: Praça da Bandeira, s/nº – Centro

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Krenak

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Krenak

Público: escolar, com agendamento

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Krenak

Oficina de Artesanato Indígena (chaveiro) – ministrada por um Krenak

Público: escolar, com agendamento

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Krenak

Oficina de Artesanato Indígena (chaveiro) – ministrada por um Krenak

Público: escolar, com agendamento


Cultura e Questões Indígenas em Foco – Edição Especial

Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre

Local: Rua Coroados, nº 521, Centro – Tupã/SP

Título: Tainakã

Público: escolar (agendado) e espontâneo

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Saberes e Fazeres Indígenas – Edição Especial

Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre

Local: Rua Coroados, nº 521, Centro – Tupã/SP

Indígenas: Krenak

Público: escolar (agendado) e espontâneo


Oficinas Culturais

Local: Praça da Bandeira, s/nº – Centro

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Kaingang

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Kaingang

Público: escolar, com agendamento

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Kaingang

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Kaingang

Público: escolar, com agendamento

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Kaingang

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Kaingang

Público: escolar, com agendamento


Cultura e Questões Indígenas em Foco – Edição Especial

Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre

Local: Rua Coroados, nº 521, Centro – Tupã/SP

Título: Quem São Eles – Série Índios do Brasil

Público: escolar (agendado) e espontâneo

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Saberes e Fazeres Indígenas – Edição Especial

Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre

Local: Rua Coroados, nº 521, Centro – Tupã/SP

Indígenas: Kaingang

Público: escolar (agendado) e espontâneo


Oficinas Culturais

Local: Praça da Bandeira, s/nº – Centro

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Kaingang

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Krenak

Público: escolar, com agendamento

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Krenak

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Terena

Público: escolar, com agendamento

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Kaingang

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Terena

Público: escolar, com agendamento


Cultura e Questões Indígenas em Foco – Edição Especial

Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre

Local: Rua Coroados, nº 521, Centro – Tupã/SP

Título: Pajerama

Público: escolar (agendado) e espontâneo

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Saberes e Fazeres Indígenas – Edição Especial

Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre

Local: Rua Coroados, nº 521, Centro – Tupã/SP

Indígenas: Kaingang

Público: escolar (agendado) e espontâneo


Oficinas Culturais

Local: Praça da Bandeira, s/nº – Centro

Oficina de Confecção de Arco e Flecha – ministrada por um Terena

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Kaingang

Público: escolar, com agendamento

Oficina de Arco e Flecha – ministrada por um Terena

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Kaingang

Público: escolar, com agendamento

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Kaingang

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Kaingang

Público: escolar, com agendamento


Cultura e Questões Indígenas em Foco – Edição Especial

Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre

Local: Rua Coroados, nº 521, Centro – Tupã/SP

Título: Nossos Direitos – Série Índios do Brasil

Público: escolar (agendado) e espontâneo

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Saberes e Fazeres Indígenas – Edição Especial

Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre

Local: Rua Coroados, nº 521, Centro – Tupã/SP

Indígenas: Kaingang

Público: escolar (agendado) e espontâneo


V Festival de Dança e Música Indígena do Estado de São Paulo

Local: Concha Acústica – Praça da Bandeira, s/nº – Centro

Grupos convidados:

Grupo Kaingang (T.I. Vanuíre)

Grupo Krenak (T.I. Vanuíre)

Grupo Terena (T.I. Icatú)

Grupo da Aldeia Nimuendajú (T.I. Araribá)

Grupo da Aldeia Ekeruá (T.I. Araribá)

Grupo da Aldeia Tereguá – (T.I. Araribá)

Grupo da Aldeia Copenoti – (T.I. Araribá)

Dia do Índio na #CulturaSP: confira a programação!

O Dia do Índio, celebrado em 19/4, não é só um momento de celebração, mas também um importante convite à reflexão, buscando a difusão de informações reais sobre o modo de vida atual desses povos. A Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo promove algumas iniciativa que valorizam a cultura indígena. 

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Museu Índia Vanuíre

 

Localizado em Tupã, interior de São Paulo, o Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre possui acervo, com cerca de 38 mil peças, relacionado à história da região onde está localizado e com foco na cultura indígena, possuindo uma das mais importantes coleções etnográficas do país que representam diferentes comunidades indígenas brasileiras.

Entre os dias 24 e 28/4 realiza a 46ª Semana do Índio, um encontro da comunidade de Tupã e região com os Kaingang, Krenak, Guarani e Terena, que habitam o oeste de São Paulo. A programação proporcionará um contato entre indígenas e a comunidade local em oficinas culturais e bate-papos, além de sediar o maior festival de dança e música indígena do Estado de São Paulo

Mais informações aqui.

 

Ciclo de Estudos em Tupã

 

Indigenistas, pesquisadores e lideranças das etnias Kaingang, Krenak, Terena e Guarani Nhandewa transformam a cidade de Tupã em espaço de reflexão sobre a trajetória de resistência de povos indígenas no Ciclo de Estudos sobre Cultura Tradicional e Contemporaneidade. A programação é gratuita e acontece dia 21/4, a partir das 10h. Haverá mesas de debate e um show do Kunumí MC, rapper guarani da Aldeia Krukutu que gravou recentemente com Criolo, conhecido nacionalmente no cenário do rap brasileiro.

Mais informações aqui.

 

Cultura indígena nas Fábricas de Cultura

 

As Fábricas de Cultura Capão Redondo, Jardim São Luis e Vila Nova Cachoeirinha realizam atividades gratuitas para crianças e adolescentes no dia 19/4, às 15h.

tribo Tekoa Itakupe oferece uma tarde com o público que tem como programação o coral Guarani, apresentação da dança Xondaro e um bate-papo sobre os costumes da tribo e como eles vivem atualmente. A atividade acontece na Fábrica Vila Nova Cachoeirinha.

Em Pintura indígena, os participantes realizam pinturas baseadas nos grafismos indígenas, após um bate-papo sobre costumes, crenças, arte e cultura de diversos povos indígenas do Brasil. Um mural será montado com todos os desenhos feitos na atividade. O encontro acontece na Fábrica Capão Redondo.

Reunindo histórias disponíveis no acervo, a Contação de histórias: Dia do Índio, que acontece na Fábrica Jardim São Luís, dá aos participantes a oportunidade de conhecer a história dos indígenas no Brasil. Dentre os livros utilizados no encontro estão Coisas de Onça, Daniel Munduruku.

Mais informações aqui.


“A gente não quer ser tratado por esse apelido horroroso que colocaram na gente, e sim pelos nossos nomes. Eu ser Munduruku é diferente de ser índio. Índio é uma invenção, folclore puro, mas ser Munduruku é ter toda uma série de saberes que me dá identidade.”
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Daniel Munduruku
Escritor, em entrevista para o jornal “A Tarde”

Casa Mário de Andrade

 

Mário de Andrade foi um grande pesquisador de diversas culturas brasileiras, dentre elas a indígena. Para lembrar este importante trabalho, nos meses de maio e junho, a Casa Mário de Andrade preparou três atividades especiais sobre a cultura indígena.

O espetáculo Além da Outra Margem do Rio será apresentado nos dias 4 de maio e 15 de junho, das 20h às 21h30. O público será convidado a viajar pelas lendas de Matinta Pereira, Boiúna, Cobra Grande e Uirapuru, que fazem parte do universo indígena paraense.

Já no dia 18 de maio, das 15h às 17h, na atividade Os Fios da Memória na Tradição Indígena, os participantes mergulharão no romance Macunaíma, de Mário de Andrade, para aprofundar o conhecimento das lendas indígenas.

Para fechar as celebrações, o filme A’uté A’uwê Uptabi: ser criança A’uwê (2018) será exibido no museu, no dia 13 de junho, das 19h às 21h. Depois haverá uma palestra com Cristina Flória, diretora do filme, onde o público terá a oportunidade de conhecer as brincadeiras, o dia a dia e o universo das crianças da aldeia Xavante Pimentel Barbosa, da região do Cerrado, em Mato Grosso. 

Mais informações aqui.

Cultura indígena nas Fábricas de Cultura!

No dia 19 de abril é celebrado o Dia do Índio. Para refletir sobre a cultura dos primeiros habitantes do Brasil, as Fábricas de Cultura Capão Redondo, Jardim São Luis e Vila Nova Cachoeirinha realizam atividades gratuitas para crianças e adolescentes.

A tribo Tekoa Itakupe oferece uma tarde com o público que tem como programação o coral Guarani, apresentação da dança Xondaro e um bate-papo sobre os costumes da tribo e como eles vivem atualmente. Tekoa Itakupe, que significa “atrás da pedra”, é uma das aldeias da Terra Indígena Jaraguá. Com 76 hectares, a aldeia possui sua Opy (Casa de Reza), cozinha comunitária, resquícios históricos, horta comunitária, lago e nascentes do Ribeirão Manguinho. A atividade acontece na Fábrica Vila Nova Cachoeirinha no dia 19 de abril, quinta-feira, às 15h00.

Em Pintura indígena, os participantes realizam pinturas baseadas nos grafismos indígenas, após um bate-papo sobre costumes, crenças, arte e cultura de diversos povos indígenas do Brasil. Um mural será montado com todos os desenhos feitos na atividade. O encontro acontece no dia 19 de abril, quinta-feira, às 15h00, na Fábrica Capão Redondo.

Reunindo histórias disponíveis no acervo, a Contação de histórias: Dia do Índio, que acontece na Fábrica Jardim São Luís no dia 19 de abril, quinta-feira, às 15h00, dá aos participantes a oportunidade de conhecer a história dos indígenas no Brasil. Dentre os livros utilizados no encontro estão Coisas de Onça, Daniel Munduruku; A queda do céu, Davi Kopenawa e Bruce Albert; Os índios Potiguara: memória, asilo e poder, José Manuel Simões, entre outros.

No projeto A história do autor, a biblioteca da Fábrica Vila Nova Cachoeirinha apresenta a trajetória de diversos autores, bem como suas obras, contando um pouco de sua trajetória. Na edição de abril, que acontece dia 6, sexta-feira, às 15h00, os participantes conhecem o trabalho do escritor paraense Daniel Munduruku. Formado em Filosofia, com licenciatura em História e Psicologia, seu livro Meu avô Apolinário foi escolhido pela Unesco para receber Menção honrosa no Prêmio Literatura para crianças e Jovens na questão da tolerância.

O escritor pertence a um dos 307 povos indígenas do país, o povo Munduruku, mas não gosta do termo índio, tampouco se considera indígena. “A gente não quer ser tratado por esse apelido horroroso que colocaram na gente, e sim pelos nossos nomes. Eu ser Munduruku é diferente de ser índio. Índio é uma invenção, folclore puro, mas ser Munduruku é ter toda uma série de saberes que me dá identidade”, explica em entrevista para o jornal A Tarde, realizada em 2014.