cultura indígena

Museu Índia Vanuíre apresenta exposição autonarrativa Kaingang durante o Encontro Paulista de Museus

A 10º edição do evento será de 18 a 20 de julho, no Memorial da América Latina, e recebe representantes de instituições culturais do Brasil e do mundo

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Encontro Paulista Questões Indígenas e Museus será realizado em Tupã

De 26 a 28/6, o Museu Índia Vanuíre realiza a sétima edição do Encontro Paulista Questões Indígenas e Museus – VII EPQIM, em Tupã. O tema deste ano é “Políticas públicas para ampliação da gestão compartilhada” e pretende reunir pessoas envolvidas na gestão pública em debates, com o objetivo de avançar as discussões para o apoio de ações e programas que promovam relações entre a cultura indígena e os museus.

Nos três dias do evento, a bancada será composta por pesquisadores, indígenas e gestores, com a intenção de abordar as boas práticas de construção de políticas públicas voltadas para fortalecer os direitos indígenas ao museu e no museu. Também será abordada a valorização de iniciativas de criação de museus indígenas, incentivando diferentes formas de preservação patrimonial e práticas museográficas.

A abertura, no dia 26/6, contará com autoridades e lideranças indígenas. Representantes da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo estarão presentes na mesa de abertura, para uma apresentação panorâmica de distintos setores da Cultura, discussões sobre aproximações e complementaridade e preservação do patrimônio indígena e construções de memórias por meio dos museus, em face às ações públicas em vigor, muitas delas já configuradas como de larga duração. A mesa será coordenada pelo diretor do Sistema Estadual de Museus (SISEM-SP), Davidson Kaseker.

Na sequência, o debate “Os indígenas no museu, o papel dos museus” mostra as expectativas dos indígenas sobre os museus, quais suas principais preocupações, como pensam as formas de representação de suas culturas e da formação de coleções para as futuras gerações. Os convidados representam os grupos parceiros do Museu Índia Vanuíre Kaingang, Krenak, Terena e Guarani das terras indígenas Vanuíre, Icatu, Araribá Apucarana. A coordenação será da responsável pelo Centro de Referência Kaingang e dos Povos Indígenas no Oeste de São Paulo, Andressa Anjos de Oliveira.

Em 27/6 a agenda começa com o debate “Museus Indígenas em São Paulo” que apresenta iníciativas indígenas de articulação para o desenvolvimento de museus e de suas etnias, como o Akãm Oram Krenak (Krenak) e o Museu Wowkriwig (Kaingang), na T.I. Vanuíre, e o Museu Nhandé Manduá-Aty (Guarani Nhandewa), na Aldeia Nimuendaju (T.I. Araribá). Quem media a ação é a educadora Lilian Budaibes Zorato.

Na parte da tarde, Marília Xavier Cury media a atividade “Os Museus e os Indígenas – buscando caminhos para a valorização indígena nos museus paulistas, apoiando os museus indígenas em São Paulo”. A Ela irá responder questões como “Qual é o lugar para os indígenas nos museus?”, “Onde os indígenas estão, em que museus, quais tipologias, como estão representados e como participam constitutivamente das instituições?”.

No último dia (28/6), entra na agenda a discussão “Em Rede”, conduzida pela coordenadora da Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico, Regina Ponte, que busca caminhos para a valorização indígena nos museus paulistas, apoiando os museus indígenas por meio da articulação na gestão, parcerias, sistemas e redes. O tema “Plano Estadual de Cultura – protagonismo indígena: contribuições museais” e a palestra “Os Indígenas no Museu, o Papel dos Museus”, ministrada por Carlos Papá e coordenada pela diretora da ACAM Portinari, Angelica fabbri, encerram a programação.

Mais informações sobre as inscrições e sobre a programação no site https://museuindiavanuire.org.br/

Museu Índia Vanuíre apresenta mostra autonarrativa do povo Krenak

O Museu Índia Vanuíre apresenta, a partir de 26/6, a primeira exposição autonarrativa do povo Krenak da terra indígena (T.I.) Vanuíre, em Arco-Íris (SP). O lançamento faz parte da programação do VII Encontro Paulista Questões Indígenas e Museus (EPQIM), que acontece de 26 a 28/6, na instituição cultural.

A mostra “Ató Jagí Burum Krenak – Tecendo Saberes do Povo Krenak” aborda a presença desse povo no Estado de São Paulo que, em decorrência de sua história de dispersões ocasionadas por disputas de terra com os não indígenas, estão presentes em diversas áreas no Brasil, entre elas na T.I. Vanuíre. Os Krenak são os últimos sobreviventes da nação “Botocudo” e as primeiras notícias deles remontam ao século XVI.

Serão exibidos em vitrines, painéis, vídeos e fotos o processo de produção de 28 objetos confeccionados especialmente para a ocasião e que são uma representação dos Krenak que habitam a região. Entre eles estão lança, arco e flecha, zarabatana, rede de caça, rede de descanso, adornos corporais, manto de penas e  jarreteiras. A curadoria é de Helena Cecílio Damaceno e João Batista da Silva, indígenas que recordam os costumes e ensinam seus conhecimentos para as novas gerações, e a coordenação é de Lidiane Damaceno Cotuí Afonso.

As dimensões das peças são variadas, sendo a menor delas uma presilha de cabelo que cabe na palma da mão e é feita com casca de coco. Já o maior objeto da mostra é uma lança, que alcança a altura de 1,82 metros, feita em madeira de aroeira e decorada por grafismos trançados, os mais escuros são de embira de casca de uma árvore popularmente conhecida como Unha de Vaca e as mais claras são fibras retiradas do bambu.

O objetivo é ressaltar e valorizar o trabalho que vem sendo feito pelos próprios indígenas – há mais de duas décadas – na revitalização de sua cultura, costume e língua materna. Enquanto, no passado, os anciões foram obrigados a viver o anonimato e opressão de sua cultura. Hoje a comunidade busca através das memórias deles, da riqueza de conhecimento e saber que eles guardam, dar continuidade as suas tradições e transpor pré-conceitos.

Entre os itens expostos, o que guarda maior valor para os curadores e para a comunidade é a reprodução de um manto tradicional usado pelos homens em dias frios no momento da caça. O exemplar é feito em couro e penas coloridas, coladas com cera de abelha.

Onde

Participe da 46ª Semana do Índio de Tupã!

O Dia do Índio foi comemorado na última quinta-feira, 19 de abril. A data é importante para reforçar a identidade do povo indígena brasileiro na história e na cultura do país. O Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre, localizado em Tupã, interior de São Paulo, trabalha com a missão de aproximar as culturas indígenas das não indígenas. O objetivo é ajudar tribos indígenas Vanuíre, Icatú e Araribá, as etnias Kaingang, Krenak, Guarani e Terena.

Nesse sentido, realiza, anualmente, a “Semana do Índio de Tupã”, chegando a 46ª edição neste ano, e a “Semana Tupã em Comemoração ao Dia Internacional dos Povos indígenas”, para que seja lembrado que os indígenas no Brasil fazem parte da cultura e da sociedade.

De acordo com D. Tamimi Rayes Borsatto, gerente do Museu Índia Vanuíre, a proposta é aproximação dos indígenas com moradores locais e visitantes. “Os eventos oferecem programações com diversas atividades culturais voltadas para diferentes públicos, com a finalidade de trazer os indígenas para mostrar e valorizar suas culturas através de parcerias e projetos importantes”.

Durante todo o ano, o Museu ajuda a aproximar as comunidades através de projetos, como é o caso do uso de História Oral ligada aos indígenas mais velhos das etnias existentes nas tribos indígenas Vanuíre e Icatu, em que são gravadas entrevistas com anciãos como forma de guardar a sabedoria dos mais velhos para as gerações futuras.

“Também desenvolvemos, com os não índios, dois importantes projetos todos os meses, como forma de levar ao público e aos nossos escolares  não índio a cultura indígena. Todos os meses temos um índio – cada mês de uma etnia -, que fica à disposição do público, conversando, cantando, dançando, como forma de levar aos nossos visitantes sua cultura, através do projeto ‘Saberes e Fazeres Indígenas'”
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D. Tamimi Rayes Borsatto
Gerente do Museu Índia Vanuíre

Uma das ações importantes de aproximação e fortalecimento é o Centro de Referência Kaingang e dos Povos Indígenas do Oeste Paulista, do Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre, que opera desde 2012, tratando dos grupos indígenas Kaingang, Krenak, Terena e Guarani. O Museu já realizou e deve dar continuidade a registros audiográficos de relatos (memória oral) de membros das comunidades indígenas e registros fotográficos e vídeo gráficos de práticas cotidianas, festivais e ritualísticas nas mesmas comunidades, sendo que esses dados deverão ser integrados como fundo arquivístico ou coleção museológica ao Sistema de Acervos da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo.

“Além disso, é atribuição do Centro de Referência do Museu Índia Vanuíre desenvolver projeto específico, denominado como Projeto Identidade, para colaborar com processos museológicos das comunidades indígenas da região de Tupã, envolvendo patrimônio material e imaterial”, comenta D. Tamimi.

Confira a programação

Abertura
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Abertura

Local: Escola Estadual Índia Vanuíre (rua Guaranis, nº 1271 – Centro – Tupã/SP)

Horário: às 8h00

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Saberes e Fazeres Indígenas – Edição Especial

Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre

Local: Rua Coroados, nº 521, Centro – Tupã/SP

Indígenas: Krenak

Público: escolar (agendado) e espontâneo


Oficinas Culturais

Local: Praça da Bandeira, s/nº – Centro

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Krenak

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Krenak

Público: escolar, com agendamento

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Krenak

Oficina de Artesanato Indígena (chaveiro) – ministrada por um Krenak

Público: escolar, com agendamento

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Krenak

Oficina de Artesanato Indígena (chaveiro) – ministrada por um Krenak

Público: escolar, com agendamento


Cultura e Questões Indígenas em Foco – Edição Especial

Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre

Local: Rua Coroados, nº 521, Centro – Tupã/SP

Título: Tainakã

Público: escolar (agendado) e espontâneo

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Saberes e Fazeres Indígenas – Edição Especial

Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre

Local: Rua Coroados, nº 521, Centro – Tupã/SP

Indígenas: Krenak

Público: escolar (agendado) e espontâneo


Oficinas Culturais

Local: Praça da Bandeira, s/nº – Centro

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Kaingang

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Kaingang

Público: escolar, com agendamento

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Kaingang

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Kaingang

Público: escolar, com agendamento

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Kaingang

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Kaingang

Público: escolar, com agendamento


Cultura e Questões Indígenas em Foco – Edição Especial

Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre

Local: Rua Coroados, nº 521, Centro – Tupã/SP

Título: Quem São Eles – Série Índios do Brasil

Público: escolar (agendado) e espontâneo

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Saberes e Fazeres Indígenas – Edição Especial

Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre

Local: Rua Coroados, nº 521, Centro – Tupã/SP

Indígenas: Kaingang

Público: escolar (agendado) e espontâneo


Oficinas Culturais

Local: Praça da Bandeira, s/nº – Centro

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Kaingang

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Krenak

Público: escolar, com agendamento

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Krenak

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Terena

Público: escolar, com agendamento

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Kaingang

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Terena

Público: escolar, com agendamento


Cultura e Questões Indígenas em Foco – Edição Especial

Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre

Local: Rua Coroados, nº 521, Centro – Tupã/SP

Título: Pajerama

Público: escolar (agendado) e espontâneo

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Saberes e Fazeres Indígenas – Edição Especial

Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre

Local: Rua Coroados, nº 521, Centro – Tupã/SP

Indígenas: Kaingang

Público: escolar (agendado) e espontâneo


Oficinas Culturais

Local: Praça da Bandeira, s/nº – Centro

Oficina de Confecção de Arco e Flecha – ministrada por um Terena

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Kaingang

Público: escolar, com agendamento

Oficina de Arco e Flecha – ministrada por um Terena

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Kaingang

Público: escolar, com agendamento

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Kaingang

Oficina de Adorno Corporal – ministrada por um Kaingang

Público: escolar, com agendamento


Cultura e Questões Indígenas em Foco – Edição Especial

Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre

Local: Rua Coroados, nº 521, Centro – Tupã/SP

Título: Nossos Direitos – Série Índios do Brasil

Público: escolar (agendado) e espontâneo

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Saberes e Fazeres Indígenas – Edição Especial

Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre

Local: Rua Coroados, nº 521, Centro – Tupã/SP

Indígenas: Kaingang

Público: escolar (agendado) e espontâneo


V Festival de Dança e Música Indígena do Estado de São Paulo

Local: Concha Acústica – Praça da Bandeira, s/nº – Centro

Grupos convidados:

Grupo Kaingang (T.I. Vanuíre)

Grupo Krenak (T.I. Vanuíre)

Grupo Terena (T.I. Icatú)

Grupo da Aldeia Nimuendajú (T.I. Araribá)

Grupo da Aldeia Ekeruá (T.I. Araribá)

Grupo da Aldeia Tereguá – (T.I. Araribá)

Grupo da Aldeia Copenoti – (T.I. Araribá)

Dia do Índio na #CulturaSP: confira a programação!

O Dia do Índio, celebrado em 19/4, não é só um momento de celebração, mas também um importante convite à reflexão, buscando a difusão de informações reais sobre o modo de vida atual desses povos. A Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo promove algumas iniciativa que valorizam a cultura indígena. 

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Museu Índia Vanuíre

 

Localizado em Tupã, interior de São Paulo, o Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre possui acervo, com cerca de 38 mil peças, relacionado à história da região onde está localizado e com foco na cultura indígena, possuindo uma das mais importantes coleções etnográficas do país que representam diferentes comunidades indígenas brasileiras.

Entre os dias 24 e 28/4 realiza a 46ª Semana do Índio, um encontro da comunidade de Tupã e região com os Kaingang, Krenak, Guarani e Terena, que habitam o oeste de São Paulo. A programação proporcionará um contato entre indígenas e a comunidade local em oficinas culturais e bate-papos, além de sediar o maior festival de dança e música indígena do Estado de São Paulo

Mais informações aqui.

 

Ciclo de Estudos em Tupã

 

Indigenistas, pesquisadores e lideranças das etnias Kaingang, Krenak, Terena e Guarani Nhandewa transformam a cidade de Tupã em espaço de reflexão sobre a trajetória de resistência de povos indígenas no Ciclo de Estudos sobre Cultura Tradicional e Contemporaneidade. A programação é gratuita e acontece dia 21/4, a partir das 10h. Haverá mesas de debate e um show do Kunumí MC, rapper guarani da Aldeia Krukutu que gravou recentemente com Criolo, conhecido nacionalmente no cenário do rap brasileiro.

Mais informações aqui.

 

Cultura indígena nas Fábricas de Cultura

 

As Fábricas de Cultura Capão Redondo, Jardim São Luis e Vila Nova Cachoeirinha realizam atividades gratuitas para crianças e adolescentes no dia 19/4, às 15h.

tribo Tekoa Itakupe oferece uma tarde com o público que tem como programação o coral Guarani, apresentação da dança Xondaro e um bate-papo sobre os costumes da tribo e como eles vivem atualmente. A atividade acontece na Fábrica Vila Nova Cachoeirinha.

Em Pintura indígena, os participantes realizam pinturas baseadas nos grafismos indígenas, após um bate-papo sobre costumes, crenças, arte e cultura de diversos povos indígenas do Brasil. Um mural será montado com todos os desenhos feitos na atividade. O encontro acontece na Fábrica Capão Redondo.

Reunindo histórias disponíveis no acervo, a Contação de histórias: Dia do Índio, que acontece na Fábrica Jardim São Luís, dá aos participantes a oportunidade de conhecer a história dos indígenas no Brasil. Dentre os livros utilizados no encontro estão Coisas de Onça, Daniel Munduruku.

Mais informações aqui.


“A gente não quer ser tratado por esse apelido horroroso que colocaram na gente, e sim pelos nossos nomes. Eu ser Munduruku é diferente de ser índio. Índio é uma invenção, folclore puro, mas ser Munduruku é ter toda uma série de saberes que me dá identidade.”
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Daniel Munduruku
Escritor, em entrevista para o jornal “A Tarde”

Casa Mário de Andrade

 

Mário de Andrade foi um grande pesquisador de diversas culturas brasileiras, dentre elas a indígena. Para lembrar este importante trabalho, nos meses de maio e junho, a Casa Mário de Andrade preparou três atividades especiais sobre a cultura indígena.

O espetáculo Além da Outra Margem do Rio será apresentado nos dias 4 de maio e 15 de junho, das 20h às 21h30. O público será convidado a viajar pelas lendas de Matinta Pereira, Boiúna, Cobra Grande e Uirapuru, que fazem parte do universo indígena paraense.

Já no dia 18 de maio, das 15h às 17h, na atividade Os Fios da Memória na Tradição Indígena, os participantes mergulharão no romance Macunaíma, de Mário de Andrade, para aprofundar o conhecimento das lendas indígenas.

Para fechar as celebrações, o filme A’uté A’uwê Uptabi: ser criança A’uwê (2018) será exibido no museu, no dia 13 de junho, das 19h às 21h. Depois haverá uma palestra com Cristina Flória, diretora do filme, onde o público terá a oportunidade de conhecer as brincadeiras, o dia a dia e o universo das crianças da aldeia Xavante Pimentel Barbosa, da região do Cerrado, em Mato Grosso. 

Mais informações aqui.

Dia do Índio: Fábricas de Cultura realizam atividades de valorização da cultura indígena

Apresentação e conversa com a tribo Tekoa Itakupe, contação de história e bate-papo sobre obra do escritor Daniel Munduruku integram programação gratuita

No dia 19 de abril é celebrado o Dia do Índio. Para refletir sobre a cultura dos primeiros habitantes do Brasil, as Fábricas de Cultura Capão Redondo, Jardim São Luis e Vila Nova Cachoeirinha, instituições da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo gerenciadas pela Poiesis, realizam atividades gratuitas para crianças e adolescentes.

Programação

Reprodução: perfil no Facebook da tribo Tekoa Itakupe

A tribo Tekoa Itakupe oferece uma tarde com o público que tem como programação o coral Guarani, apresentação da dança Xondaro e um bate-papo sobre os costumes da tribo e como eles vivem atualmente. Tekoa Itakupe, que significa “atrás da pedra”, é uma das aldeias da Terra Indígena Jaraguá. Com 76 hectares, a aldeia possui sua Opy (Casa de Reza), cozinha comunitária, resquícios históricos, horta comunitária, lago e nascentes do Ribeirão Manguinho. A atividade acontece na Fábrica Vila Nova Cachoeirinha no dia 19 de abril, quinta-feira, às 15h00.

Em Pintura indígena, os participantes realizam pinturas baseadas nos grafismos indígenas, após um bate-papo sobre costumes, crenças, arte e cultura de diversos povos indígenas do Brasil. Um mural será montado com todos os desenhos feitos na atividade. O encontro acontece no dia 19 de abril, quinta-feira, às 15h00, na Fábrica Capão Redondo.


Reunindo histórias disponíveis no acervo, a Contação de histórias: Dia do Índio, que acontece na Fábrica Jardim São Luís no dia 19 de abril, quinta-feira, às 15h00, dá aos participantes a oportunidade de conhecer a história dos indígenas no Brasil. Dentre os livros utilizados no encontro estão Coisas de Onça, Daniel Munduruku; A queda do céu, Davi Kopenawa e Bruce Albert; Os índios Potiguara: memória, asilo e poder, José Manuel Simões, entre outros.

No projeto A história do autor, a biblioteca da Fábrica Vila Nova Cachoeirinha apresenta a trajetória de diversos autores, bem como suas obras, contando um pouco de sua trajetória. Na edição de abril, que acontece dia 6, sexta-feira, às 15h00, os participantes conhecem o trabalho do escritor paraense Daniel Munduruku. Formado em Filosofia, com licenciatura em História e Psicologia, seu livro Meu avô Apolinário foi escolhido pela Unesco para receber Menção honrosa no Prêmio Literatura para crianças e Jovens na questão da tolerância.

O escritor pertence a um dos 307 povos indígenas do país, o povo Munduruku, mas não gosta do termo índio, tampouco se considera indígena.

“A gente não quer ser tratado por esse apelido horroroso que colocaram na gente, e sim pelos nossos nomes. Eu ser Munduruku é diferente de ser índio. Índio é uma invenção, folclore puro, mas ser Munduruku é ter toda uma série de saberes que me dá identidade”

Daniel Munduruku  explica em entrevista para o jornal A Tarde, realizada em 2014.

Cultura indígena nas Fábricas de Cultura!

No dia 19 de abril é celebrado o Dia do Índio. Para refletir sobre a cultura dos primeiros habitantes do Brasil, as Fábricas de Cultura Capão Redondo, Jardim São Luis e Vila Nova Cachoeirinha realizam atividades gratuitas para crianças e adolescentes.

A tribo Tekoa Itakupe oferece uma tarde com o público que tem como programação o coral Guarani, apresentação da dança Xondaro e um bate-papo sobre os costumes da tribo e como eles vivem atualmente. Tekoa Itakupe, que significa “atrás da pedra”, é uma das aldeias da Terra Indígena Jaraguá. Com 76 hectares, a aldeia possui sua Opy (Casa de Reza), cozinha comunitária, resquícios históricos, horta comunitária, lago e nascentes do Ribeirão Manguinho. A atividade acontece na Fábrica Vila Nova Cachoeirinha no dia 19 de abril, quinta-feira, às 15h00.

Em Pintura indígena, os participantes realizam pinturas baseadas nos grafismos indígenas, após um bate-papo sobre costumes, crenças, arte e cultura de diversos povos indígenas do Brasil. Um mural será montado com todos os desenhos feitos na atividade. O encontro acontece no dia 19 de abril, quinta-feira, às 15h00, na Fábrica Capão Redondo.

Reunindo histórias disponíveis no acervo, a Contação de histórias: Dia do Índio, que acontece na Fábrica Jardim São Luís no dia 19 de abril, quinta-feira, às 15h00, dá aos participantes a oportunidade de conhecer a história dos indígenas no Brasil. Dentre os livros utilizados no encontro estão Coisas de Onça, Daniel Munduruku; A queda do céu, Davi Kopenawa e Bruce Albert; Os índios Potiguara: memória, asilo e poder, José Manuel Simões, entre outros.

No projeto A história do autor, a biblioteca da Fábrica Vila Nova Cachoeirinha apresenta a trajetória de diversos autores, bem como suas obras, contando um pouco de sua trajetória. Na edição de abril, que acontece dia 6, sexta-feira, às 15h00, os participantes conhecem o trabalho do escritor paraense Daniel Munduruku. Formado em Filosofia, com licenciatura em História e Psicologia, seu livro Meu avô Apolinário foi escolhido pela Unesco para receber Menção honrosa no Prêmio Literatura para crianças e Jovens na questão da tolerância.

O escritor pertence a um dos 307 povos indígenas do país, o povo Munduruku, mas não gosta do termo índio, tampouco se considera indígena. “A gente não quer ser tratado por esse apelido horroroso que colocaram na gente, e sim pelos nossos nomes. Eu ser Munduruku é diferente de ser índio. Índio é uma invenção, folclore puro, mas ser Munduruku é ter toda uma série de saberes que me dá identidade”, explica em entrevista para o jornal A Tarde, realizada em 2014.