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São Paulo Companhia de Dança estreia coreografia em Araras

Petrichor, criação de Thiago Bordin para a SPCD, faz sua estreia no Teatro Estadual de Araras em fevereiro

A São Paulo Companhia de Dança (SPCD), companhia da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo – gerida pela Associação Pró-Dança, sob direção de Inês Bogéa -, volta a Araras, no interior paulista, onde estreia Petrichor (2018), de Thiago Bordin, em apresentações nos dias 2 e 3 de fevereiro, às 20h00 e às 20h30, respectivamente, no Teatro Estadual de Araras Maestro Paulo Russo (Av. Dona Renata, 401 – Vila Pastorello).  Melhor Único Dia (2018), de Henrique Rodovalho, e Grand Pas de Deux de Dom Quixote (2012), da SPCD a partir do original de 1869 de Marius Petipa (1818-1910), completam o programa dos espetáculos. A entrada é gratuita.

Primeira criação de Bordin para uma companhia brasileira, Petrichor – nome que remete ao cheiro da terra molhada pela chuva – teve como ponto de partida a música de Jóhann Jóhannsson, islandês renomado que criou para teatro, dança, TV e cinema, e Wim Mertens, belga atuante em várias frentes musicais que, segundo Bordin, permite um vislumbre da criação coreográfica. “Quando ouço Mertens, começo a imaginar a luz, o figurino, os passos”. As características dos bailarinos brasileiros foram outra fonte de inspiração para o criador. “A obra se desenvolveu em diálogo com o elenco. Cada um trouxe uma cor, um caráter forte, marcante, bem diferente do que eu imaginava. E isso acabou por se tornar a parte mais gratificante desta coreografia. É uma experiência magnífica estar com eles, os bailarinos do Brasil têm um tempero diferente, um outro sabor”, diz Bordin.

Melhor Único Dia experimenta movimentos expandidos e continuados a partir da relação dos bailarinos, que permanecem o tempo todo em cena. “As referências sobre esta característica vieram de grandes grupos de animais em movimento e de como eles se desenvolvem e se relacionam”, explica o coreógrafo. Em 2011, Rodovalho criou Inquieto para a SPCD.

O Grand Pas de Deux de Dom Quixote completa o programa da noite e mostra ao público o momento do casamento de Kitri, a filha do taberneiro, com o barbeiro Basílio, personagens principais da obra. O balé é inspirado em um capítulo da icônica obra de Miguel de Cervantes.

SAIBA MAIS SOBRE AS OBRAS ABAIXO:

ESTREIA  | PETRICHOR

Coreografia e iluminação: Thiago Bordin
Música: Jóhann Jóhannsson e Wim Mertens
Figurinos: Fábio Namatame
Estreia mundial: 2018, Teatro Estadual de Araras, Araras, Brasil

Segundo o coreógrafo, “a obra se desenvolveu em diálogo com os bailarinos. Cada um trouxe uma cor, um caráter forte, marcante, e isso acabou por se tornar a parte mais gratificante desta coreografia. É uma experiência magnífica estar com eles, o brasileiro tem um tempero diferente, um outro sabor”.

Thago Bordin é coreógrafo e professor freelancer na Europa e no Brasil.  De 2001 a 2013 participou do Balé de Hamburgo, sob a direção de John Neumeier, onde se tornou primeiro bailarino em 2005. De 2014 a 2017, dançou no Nederlands Dans Theater na Holanda.  Ganhador de vários prêmios, entre eles, destacam-se o Deutsch Tanzpreis “Zukunft” (Alemanha, 2005) e Benois de La Danse, Bolshoi Theater (Russia, 2010). Sua criação para a SPCD faz parte do programa Ateliê de Coreógrafos Brasileiros 2017.

Melhor Único Dia (2018)
Coreografia e iluminação: Henrique Rodovalho
Música: Criação original de Pupillo com voz de Céu
Figurino: Cássio Brasil

Rodovalho comenta que neste trabalho experimenta movimentos expandidos e continuados a partir da relação dos bailarinos que permanecem todo o tempo em cena. “As referências sobre esta característica vieram de grandes grupos de animais em movimento e de como se desenvolvem e se relacionam”, diz o coreógrafo. A obra trata sobre ‘o que tem de acontecer’, neste breve espaço de tempo de existência deste grande grupo, relacionado principalmente a algum tipo de prazer. Por isso, o nome Melhor Único Dia. “Para tentar traduzir, de alguma forma, a curta existência que se expressa através do movimento em grupo”, completa Rodovalho.

Henrique Rodovalho é diretor artístico e coreógrafo residente da Quasar Cia. de Dança, uma das mais importantes do Brasil. Sua linha de pesquisa é baseada na complexidade existencial do corpo e da alma. Ganhou diversos prêmios nacionais e internacionais como o Prêmio Mambembe e XXI Prêmio de Composição Coreográfica no México.

GRAND PAS DE DEUX DE DOM QUIXOTE (2012)


Coreografia: SPCD a partir do original de 1869 de Marius Petipa (1818-1910)
Música: Leon Minkus (1826-1917)
Figurinos: Tânia Agra
Iluminação: Wagner Freire
Estreia da obra de Marius Petipa: 1869, ImperialBallet, Moscou, Rússia
Estreia pela SPCD: 2012, Centro Cultural Oscar Niemeyer, Goiânia, Brasil

O Grand Pas de Deux de Dom Quixote é o momento do casamento de Kitri e Basílio, personagens principais desta obra. Coreografado por Petipa, o balé Dom Quixote é baseado em um capítulo da famosa obra de Miguel de Cervantes, que narra as aventuras do barbeiro Basílio e seu amor por Kitri, filha do taberneiro.

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