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Orquestra Jovem e Coral Jovem do Estado celebram 40 anos com concerto dedicado a Claudio Santoro

Sob a regência de Cláudio Cruz, Orquestra e Coro sobem ao palco da Sala São Paulo no dia 8 de junho para interpretar obras do célebre compositor brasileiro que faria 100 anos em 2019, entre elas a sua ‘Missa a Seis Vozes’; A mezzo Ana Lúcia Benedetti, o barítono Erick Souza e o tenor Jabez serão os solistas

Comemorando aniversário de 40 anos, a Orquestra Jovem do Estado e o Coral Jovem do Estado, grupos ligados à EMESP Tom Jobim – instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo gerida pela organização social Santa Marcelina Cultura –  celebram a data interpretando um repertório bem especial e todo dedicado ao compositor e maestro Claudio Santoro que foi muito importante para o País.

O programa é uma homenagem ao seu centenário de nascimento, efeméride também festejada em 2019. A apresentação na Sala São Paulo está marcada para 8 de junho (sábado), às 21h. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e estão à venda na internet orquestrajovemdoestado.byinti.com.

As obras selecionadas retratam a maturidade de um dos compositores mais dinâmicos e diversos da música brasileira do século XX. Sob a regência de Cláudio Cruz, diretor musical e maestro titular da Orquestra Jovem do Estado, o grupo formado por 90 bolsistas interpreta Interações Assintóticas e Sinfonia nº 9. E com o Coral Jovem do Estado executam a emblemática Missa a Seis Vozes, obra que terá a mezzo-soprano Ana Lúcia Benedetti, o barítono Erick Souza e o tenor Jabez Lima como solistas.

O Coral Jovem do Estado é composto por 44 bolsistas, entre vozes soprano, contralto, tenor e baixo, foi reestruturado há quatro anos e, desde então, tem como regente titular o maestro Tiago Pinheiro de Souza e preparação vocal da soprano Marília Vargas.

As peças escolhidas são contrastantes uma das outras. Desde uma Sinfonia bem escrita, ritmada e com uma linguagem própria, passando pela complexidade e riqueza em detalhes e texturas presentes em Assintóticas, até chegar a uma obra absolutamente vocal. “Na Sinfonia, teremos os desafios normais de uma obra sinfônica extremamente bem escrita em termos de ritmo e linguagem. Nas Interações Assintóticas o desafio será maior, desde a complexidade de leitura da partitura até a execução final do texto. Trata-se de uma obra bastante complexa e extremamente rica em detalhes e texturas”, destaca Cláudio Cruz. No total, serão quase 150 musicistas que subirão ao palco.

Filho de napolitanos e natural de Manaus (AM), Claudio Santoro é autor de mais de 600 obras de diversos gêneros. Seu pensamento sobre música adotou estéticas que propunham refletir a realidade da cultura brasileira numa época ainda mal compreendida de nossa história musical. O músico teve contato com grandes compositores de seu período, como o russo Igor Stravinsky

e o norte-americano Aaron Copland e foi um autor muito atento e informado. “Ele desenvolveu uma linguagem própria e foi um exímio arquiteto musical em suas composições. Utilizou elementos neo-folclóricos, porém não se limitou somente a isto”, completa o maestro Cláudio Cruz.

Com sua música dodecafônica – que é aquela que procura descrever imagens ou evocar ideias não musicais, inspirada por elementos exteriores à própria música, como textos, paisagens, obras de arte, eventos históricos – e o seu conceito de música nacionalista, o compositor foi o que mais experimentou novas linguagens. Na década de 1960, a convite do intelectual Darcy Ribeiro, o maestro criou o departamento de música da Universidade de Brasília e mais tarde, criou a Orquestra do Teatro Nacional de Brasília (DF), em que foi regente titular até pouco antes de morrer, em março de 1989. Claudio Santoro também dá nome ao teatro de Campos do Jordão (SP), que anualmente recebe o festival internacional de música clássica.

Programa:

CLAUDIO SANTORO (1919-1989)

Interações Assintóticas

Missa a Seis Vozes com o Coral Jovem do Estado

Sinfonia nº 9

Serviço:

40 anos de Orquestra Jovem e Coral Jovem do Estado

Centenário de nascimento de Claudio Santoro (1919-1989)

Cláudio Cruz, regente

Tiago Pinheiro de Souza, regente (Coral Jovem do Estado)

Marília Vargas, preparação vocal (Coral Jovem do Estado)

Ana Lucia Benedetti, Mezzo-Soprano

Erick Souza, Barítono

Jabez Lima, Tenor

São Paulo

Data: 8 de junho

Horário: sábado, 21h

Local: Sala São Paulo

Endereço: Praça Júlio Prestes, 16 – Campos Elíseos

Mais informações: (11) 3367-9500

Ingressos: R$ 30 (inteira) R$ 15 (meia)

Vendas: pela internet orquestrajovemdoestado.byinti.com/#/ticket/ e na bilheteria da Sala São Paulo

Classificação indicativa: livre

Acessibilidade: Sim

Cláudio Cruz, diretor musical e regente titular

Iniciou-se na música com seu pai, o luthier João Cruz, posteriormente recebeu orientações de Erich Lenninger, Maria Vischnia e Olivier Toni. Foi premiado pela APCA e recebeu os prêmios Carlos Gomes, Bravo, Grammy, entre outros. Foi regente titular das sinfônicas de Ribeirão Preto e de Campinas. Em 2017, gravou CDs com a Royal Northern Sinfonia, em New Castle, na Inglaterra, e com o Quarteto Carlos Gomes, com obras de Carlos Gomes, Alexandre Levy e Glauco Velasquez. Gravou o terceiro CD com a Orquestra Jovem do Estado, com obras de Bartok, Kodaly e Flo Meneses, e lançou as edições dos Quartetos de Alberto Nepomuceno no Festival de Campos do Jordão e na Sala São Paulo. Participou do Festival Internacional de Música de Câmara “La Musica”, na Florida, e do Festival Internacional de Música e Câmara da Universidade da Georgia, ambos nos Estados Unidos. Atuou como diretor musical e regente nas montagens das óperas Don Giovanni e La Belle Helene no Theatro São Pedro. Atualmente, é regente e diretor musical da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo e primeiro violino do Quarteto de Cordas Carlos Gomes.

Tiago Pinheiro de Souza, regente titular (Coral Jovem do Estado)

Graduado clarinetista, especializou-se em canto na Berklee College of Music. Dirigiu o grupo Beijo do Coralusp que, nas décadas de 80 e 90, investiu na pesquisa de interação cênica-musical em seus espetáculos e realizou parcerias com artistas como Marlui Miranda e Gilberto Gil, além de registros fonográficos e turnês nacionais e internacionais. Foi solista em diversas obras sinfônicas, entre as quais: Carmina Burana de C. Orff e Paixão segundo São João de J.S.Bach. Integrou o coro da OSESP entre 2000 e 2001. Foi regente titular do Coral Paulistano do Teatro Municipal de São Paulo. É regente titular do Coral Jovem do Estado desde fevereiro de 2015, quando iniciou uma reformulação artística no grupo.

Marília Vargas, preparação vocal (Coral Jovem do Estado)

Uma das mais ativas sopranos brasileiras de sua geração, formou-se na Schola Cantorum Basiliensis (Suíça) e obteve o Konzert Diplom na classe de Christoph Prégardien, no Conservatório de Zurique (Suíça). Tem sido professora convidada de importantes festivais de música e universidades do Brasil e do mundo. Seus dois álbuns solo “Todo amor desta terra” e” Tempo breve que passaste: Modinhas Brasileiras” estão esgotados. Marília Vargas é também professora de Canto Barroco da EMESP Tom Jobim, preparadora vocal do Coral Jovem do Estado e professora da Oficina de Música Barroca da Escola Municipal de Música de São Paulo.

Orquestra Jovem do Estado de São Paulo

Referência tanto por seu bem-sucedido plano pedagógico quanto por sua cuidadosa curadoria artística, a Orquestra Jovem do Estado é sinônimo de excelência musical no Brasil. Desde sua reformulação, em 2012, a Orquestra passou a ter uma exigente programação artística aliada a um novo plano pedagógico elaborado pela Santa Marcelina Cultura, o que ocasionou um expressivo salto de qualidade do grupo. A Santa Marcelina Cultura convidou Claudio Cruz em 2012 para assumir a direção musical e a regência principal da Orquestra, que hoje apresenta uma marcante identidade sonora, com uma forte coesão interna que permite a construção de repertórios cada vez mais desafiadores técnica e estilisticamente. Esse resultado é fruto também da abrangência das atividades pedagógicas propostas, que formam e inspiram os jovens instrumentistas. Ciente da importância da vivência internacional para a formação dos jovens músicos, a Orquestra realiza regularmente turnês no exterior. Com atuações elogiadas pelo público e crítica internacional, o grupo já se apresentou em importantes salas de concerto, como o Lincoln Center, em Nova York, o Kennedy Center, em Washington e a Konzerthaus, em Berlim – além de ter participado como orquestra residente do Festival Berlioz, na cidade natal do compositor francês, La Côte-Saint-André, interpretando a “Sinfonia Fantástica”.

Coral Jovem do Estado

Formado atualmente por 44 bolsistas e ligado à Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim), o Coral Jovem do Estado foi criado em 1979 durante o 10° Festival de Inverno de Campos do Jordão.  Ao longo de sua história, esteve sob a regência de Bruno Wyzuj, Jonas Christensen, Diogo Pacheco, Victor Gabriel, Marcos Leite, Daltson Takeuti, Juan Serrano, Martha Herr, José Ferraz de Toledo e Naomi Munakata, sempre ao lado das mais importantes orquestras sinfônicas e conjuntos instrumentais do Estado. Tem como finalidade principal contribuir na educação e desenvolvimento de seus integrantes, aprimorando seu nível técnico e artístico para que se tornem os futuros profissionais da área. O Coral é um dos grupos de difusão e formação musical da EMESP Tom Jobim, escola do Governo de São Paulo gerida pela Santa Marcelina Cultura.

Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim

Com 30 anos de atuação, a Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP Tom Jobim) tem como objetivo a formação dos futuros profissionais da música erudita e popular. Com um corpo docente altamente qualificado, a EMESP vem construindo um projeto pedagógico inovador, com foco no ensino de instrumento, no convívio dos alunos com grandes mestres e nas práticas coletivas (música de câmara e prática de conjunto), além de disciplinas teóricas de apoio. Em constante diálogo com as principais instituições de formação musical do Brasil e do mundo, a EMESP oferece a cada ano centenas de shows, concertos, workshops e master classes. A EMESP Tom Jobim mantém um eixo de difusão artística complementar às atividades de formação com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de seus alunos e criar uma ponte entre o aprendizado e a profissionalização, além de fomentar a formação de público e a difusão da música em todas as modalidades. A EMESP mantém seis grupos artísticos: Banda Sinfônica Jovem do Estado, Coral Jovem do Estado, Orquestra Jovem do Estado, Orquestra Jovem Tom Jobim, Orquestra Jovem do Theatro São Pedro e Academia de Ópera do Theatro São Pedro, que oferecem bolsas para os alunos da Escola. A EMESP Tom Jobim é uma escola do Governo de São Paulo gerida em parceria com a Santa Marcelina Cultura, Organização Social ligada à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.

Sobre o Grupo Verzani & Sandrini
Fundado em 1967, o Grupo Verzani & Sandrini tornou-se referência nacional na prestação de serviços. Composto atualmente pelas empresas VS Serviços, VS Segurança, VS Tech, VS Parking, Veman e JR Higienização, a organização opera em todo o Brasil, contando atualmente com 3​8​ mil colaboradores. O Grupo VS dedica-se a desenvolver soluções completas, baseadas em altos padrões de qualidade e ampla tecnologia. Com uma estrutura sólida baseada em responsabilidade social, capacitação profissional e excelência no atendimento, a companhia mantém uma trajetória de sucesso e garante a satisfação de clientes e colaboradores.

Bank of America Merrill Lynch

O Bank of America é uma das principais instituições financeiras do mundo e tem como propósito promover a melhoria da vida econômica e financeira das pessoas e dos países em que está presente por meio do poder das conexões. Para isso, adota uma estratégia de crescimento responsável, com foco nas necessidades dos clientes, em um criterioso controle de riscos, visando à sustentabilidade em longo prazo. Bank of America Merrill Lynch é a marca para os negócios de banco comercial, investimentos e corretora, sendo um dos líderes globais também nesses segmentos. Na América Latina, possui escritórios em seis países, entre eles o Brasil, e atua no aconselhamento financeiro de empresas e investidores institucionais. As ações de responsabilidade corporativa do Bank of America Merrill Lynch têm foco em educação financeira, empreendedorismo de impacto, projetos de desenvolvimento econômico, arte e cultura, uma vez que esses temas apresentam grande potencial de transformação e de geração de benefícios para os cidadãos e para toda a sociedade.

Sobre a Santa Marcelina Cultura

Criada em 2008, a Santa Marcelina Cultura é uma associação sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social de Cultura pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. É responsável pela gestão do Guri da capital e região Metropolitana de São Paulo e da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim). O objetivo da Santa Marcelina Cultura é desenvolver um ciclo completo de formação musical integrado a um projeto de inclusão sociocultural, promovendo a formação de pessoas para a vida e para a sociedade. Desde maio de 2017, a Santa Marcelina Cultura também gere o Theatro São Pedro, desenvolvendo um trabalho voltado a montagens operísticas profissionais de qualidade aliado à formação de jovens cantores e instrumentistas para a prática e o repertório operístico, além de se debruçar sobre a difusão da música sinfônica e de câmara com apresentações regulares no Theatro.

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