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Orquestra Jovem do Estado recebe o maestro Ira Levin e a mezzo-soprano Denise de Freitas

Grupo interpreta obras de Gustav Mahler, Alban Berg e Richard Strauss em concertos em Salto/SP e na Sala São Paulo

A Orquestra Jovem do Estado de São Paulo – grupo ligado à EMESP Tom Jobim – instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo gerida pela organização social Santa Marcelina Cultura – recebe dois convidados especiais para os concertos do mês de outubro: o maestro norte-americano Ira Levin e a mezzo-soprano Denise de Freitas.

O grupo, formado por 90 bolsistas, faz concerto gratuito no dia 12 de outubro, sábado, às 20h, na Sala Palma de Ouro, em Salto/SP, e no domingo dia 13, às 16h, na Sala São Paulo, com ingressos a R$30 e R$15 (meia).

Sob a regência do maestro norte-americano Ira Levin, o programa abre com a participação da cantora Denise de Freitas em duas peças: Canções de Um Viajante, de Gustav Mahler, e em Três fragmentos da ópera Wozzeck, de Alban Berg.

A peça Canções de Um Viajante se baseia em uma compilação de poemas e canções populares alemães de Achim von Arnim e Clemens Brentano. Compostas sob influência de uma desilusão amorosa, as canções sugerem a imagem de um andarilho que, encontrando adversidades, põe-se a peregrinar em solidão pelo mundo.

O programa segue com Três fragmentos da ópera Wozzeck, de Alban Berg. Wozzeck,  que estreou na Ópera Estatal de Berlim em 14 de dezembro de 1925,  é a primeira e a mais famosa ópera do compositor austríaco. Baseia-se na peça (incompleta) do dramaturgo alemão Georg Büchner intitulada Woyzeck.  

Vida de Herói, do compositor alemão Richard Strauss, encerra o programa. Composta em 1898, a obra é um poema sinfônico e estreou em Frankfurt, sob a regência do próprio compositor, com um grande sucesso, conforme relato do escritor Romain Rolland: “Vejo pessoas a tremer e quase se levantam em determinadas passagens. No fim, durante a ovação e a entrega de flores, soam os trompetes e as mulheres acenam os seus lenços”.

A obra está dividida em seis partes. A primeira apresenta O Herói que seria o próprio Richard Strauss, que atribui à obra um caráter autobiográfico. O tema seguinte, Os Adversários do Herói, representa as pessoas que dificultam a sua carreira, que o invejam e o criticam.

Já em A Companheira do Herói, o violino solo apresenta a mulher do compositor, a soprano Pauline de Ahna, simbolizando a mulher amada e suas nuances. O Campo de Batalha trata da luta pela sobrevivência artística, a batalha diária. Na seção As Obras de Paz do Herói, Strauss relembra temas de suas obras anteriores como Don JuanAssim Falou Zaratustra e Dom Quixote. Por fim, A Retirada do Herói e Conclusão que traz as memórias de todo o poema, ouvindo-se a recordação dos inimigos no som da flauta, o conflito nos trompetes, a amada no violino, até à retirada do herói ou do próprio compositor.

 

TEMPORADA COMEMORATIVA

A Orquestra Jovem do Estado comemora seu 40º aniversário em 2019 e até dezembro apresentará mais dois programas sinfônicos. Em novembro o programa da Orquestra Jovem do Estado é voltado ao público juvenil. Sob a regência de seu maestro titular, Cláudio Cruz, o grupo interpreta Guia dos Jovens para a Orquestra, de Benjamin Britten, e o famoso poema sinfônico Aprendiz de Feiticeiro, de Paul Dukas. Para encerrar a temporada, no mês de dezembro, a Orquestra Jovem do Estado executa a Sinfonia nº 7, de Gustav Mahler. Na ocasião, também será feito o anúncio dos vencedores do 8º Prêmio Ernani de Almeida Machado.

Programa

Ira Levin, regente convidado

Denise de Freitas, mezzo-soprano

 

GUSTAV MAHLER (1860-1911)
Canções de um Viajante
Denise de Freitas

ALBAN BERG (1934-1984)
Três fragmentos da ópera Wozzeck
Denise de Freitas
Editor: UNIVERSAL EDITION AG

RICHARD STRAUSS (1864-1949)
Vida de Herói, op.40
Editor Original: Tomi Berg
Representante exclusivo: BARRY EDITORIAL (www.barryeditorial.com.ar)

 

Salto

Data: 12 de outubro, sábado

Horário: 20h

Local: Sala Palma de Ouro

Endereço: Rua Prudente de Moraes, 580 – Centro, Salto – SP

Ingressos: Entrada gratuita

Classificação indicativa: livre

 

São Paulo

Data: 13 de outubro, domingo

Horário: 16h

Local: Sala São Paulo

Endereço: Praça Júlio Prestes, 16 – Campos Elíseos

Ingressos: R$30 (inteira) e R$15 (meia)

Vendas: bilheteria e internet https://orquestrajovemdoestado.byinti.com/#/ticket/

Classificação indicativa: livre

Capacidade: 1.498 lugares

Ira Levin, regente convidado

Aclamado mundialmente pela sua versatilidade musical, Ira Levin é o atual maestro titular do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Já regeu centenas de concertos e 90 montagens de óperas, além de ter um vasto repertório sinfônico. Trabalhou com renomados instrumentistas, cantores e diretores de todo o mundo, e regeu em importantes casas de ópera e salas de concerto na Europa e nas Américas. Ira Levin gravou discos com a Sinfônica de Londres, a Orquestra Nacional da Escócia, a Orquestra Estadual de Brandemburgo e a Orquestra Sinfônica de Norrland (Suécia). Foi maestro principal das Casas de Ópera de Bremen e Dusseldorf (1988-96, 1996-2002), o principal maestro convidado do Teatro Colón de Buenos Aires, entre 2011 e 2015, e diretor artístico e musical do Theatro Municipal de São Paulo, entre 2002 e 2005. Ele dirigiu as montagens operísticas do Theatro São Pedro: O Caso Makropulos (2019) e Kátia Kabanová, de Leos Janácek (2018), e o programa duplo Pulcinella/Arlecchino (2017). Publicou mais de 40 obras, incluindo transcrições para piano, além de sete grandes orquestrações.

 

Denise de Freitas, mezzo-soprano

Ganhadora do Prêmio APCA 2017, destaca-se como uma artista de grande expressividade musical e cênica. Com apresentações nas mais renomadas salas do Brasil, tornou-se intérprete dos grandes personagens para a voz de mezzo-soprano. Ao longo de sua carreira, recebeu o Prêmio Carlos Gomes nos anos de 2004, 2009 e 2011. Denise recebeu também o Prêmio Bidú Sayão, o Prêmio Talentos da Rádio MEC, foi a vencedora do Concurso de Interpretação da Canção Brasileira, e detentora do Prêmio APCA pelo CD Lembrança de Amor, com composições de Osvaldo Lacerda e Eudóxia de Barros ao piano. Em 2018, abriu as temporadas da Filarmônica de Minas Gerais e dos teatros municipais do Rio e de São Paulo, além de ter estrelado quatro montagens de ópera, atuando em Um Baile de Máscaras no Theatro Municipal do Rio e no Theatro da Paz, em Belém; protagonizando Carmen, no Teatro Bradesco, em São Paulo; e na estreia de O Holandês Errante no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. Ainda em 2018, viajou a convite do Itamaraty para apresentar-se no Festival Internacional Felicja Blumental em Tel Aviv, com um repertório dedicado a canções de Villa-Lobos, reapresentando o programa também em Budapeste, Berlim e Copenhague; e gravou a Oitava Sinfonia de Cláudio Santoro com o maestro Neil Thomson e a Filarmônica de Goiás, pelo selo Naxos.

 

 

Orquestra Jovem do Estado de São Paulo

Referência tanto por seu bem-sucedido plano pedagógico quanto por sua cuidadosa curadoria artística, a Orquestra Jovem do Estado é sinônimo de excelência musical no Brasil. Desde sua reformulação, em 2012, a Orquestra passou a ter uma exigente programação artística aliada a um novo plano pedagógico elaborado pela Santa Marcelina Cultura, o que ocasionou um expressivo salto de qualidade do grupo. A Santa Marcelina Cultura convidou Cláudio Cruz em 2012 para assumir a direção musical e a regência principal da Orquestra, que hoje apresenta uma marcante identidade sonora, com uma forte coesão interna que permite a construção de repertórios cada vez mais desafiadores técnica e estilisticamente. Esse resultado é fruto também da abrangência das atividades pedagógicas propostas, que formam e inspiram os jovens instrumentistas. Ciente da importância da vivência internacional para a formação dos jovens músicos, a Orquestra realiza regularmente turnês no exterior. Com atuações elogiadas pelo público e crítica internacional, o grupo já se apresentou em importantes salas de concerto, como o Lincoln Center, em Nova York, o Kennedy Center, em Washington e a Konzerthaus, em Berlim – além de ter participado como orquestra residente do Festival Berlioz, na cidade natal do compositor francês, La Côte-Saint-André, interpretando a “Sinfonia Fantástica”.

Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim

Com 30 anos de atuação, a Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP Tom Jobim) tem como objetivo a formação dos futuros profissionais da música erudita e popular. Com um corpo docente altamente qualificado, a EMESP vem construindo um projeto pedagógico inovador, com foco no ensino de instrumento, no convívio dos alunos com grandes mestres e nas práticas coletivas (música de câmara e prática de conjunto), além de disciplinas teóricas de apoio. Em constante diálogo com as principais instituições de formação musical do Brasil e do mundo, a EMESP oferece a cada ano centenas de shows, concertos, workshops e master classes. A EMESP Tom Jobim mantém um eixo de difusão artística complementar às atividades de formação com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de seus alunos e criar uma ponte entre o aprendizado e a profissionalização, além de fomentar a formação de público e a difusão da música em todas as modalidades. A EMESP mantém os grupos artísticos: Banda Sinfônica Jovem do Estado, Coral Jovem do Estado, Orquestra Jovem do Estado e Orquestra Jovem Tom Jobim que oferecem bolsas para os alunos da Escola. A EMESP Tom Jobim é uma escola do Governo de São Paulo gerida em parceria com a Santa Marcelina Cultura, Organização Social ligada à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.

Grupo Verzani & Sandrini

Fundado em 1967, o Grupo Verzani & Sandrini tornou-se referência nacional na prestação de serviços. Composto atualmente pelas empresas VS Serviços, VS Segurança, VS Tech, VS Parking, Veman e JR Higienização, a organização opera em todo o Brasil e conta atualmente com 37 mil colaboradores. O Grupo VS dedica-se a desenvolver soluções completas, baseadas em altos padrões de qualidade e ampla tecnologia. Com uma estrutura sólida baseada em responsabilidade social, capacitação profissional e excelência no atendimento, a companhia mantém uma trajetória de sucesso e garante a satisfação de clientes e colaboradores.

Bank of America Merrill Lynch

O Bank of America é uma das principais instituições financeiras do mundo e tem como propósito promover a melhoria da vida econômica e financeira das pessoas e dos países em que está presente por meio do poder das conexões. Para isso, adota uma estratégia de crescimento responsável, com foco nas necessidades dos clientes, em um criterioso controle de riscos, visando à sustentabilidade em longo prazo. Bank of America Merrill Lynch é a marca para os negócios de banco comercial, investimentos e corretora, sendo um dos líderes globais também nesses segmentos. Na América Latina, possui escritórios em seis países, entre eles o Brasil, e atua no aconselhamento financeiro de empresas e investidores institucionais. As ações de responsabilidade corporativa do Bank of America Merrill Lynch têm foco em educação financeira, empreendedorismo de impacto, projetos de desenvolvimento econômico, arte e cultura, uma vez que esses temas apresentam grande potencial de transformação e de geração de benefícios para os cidadãos e para toda a sociedade.

Sobre a Santa Marcelina Cultura

Criada em 2008, a Santa Marcelina Cultura é uma associação sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social de Cultura pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. É responsável pela gestão do Guri na Capital e Grande São Paulo e da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim). O objetivo da Santa Marcelina Cultura é desenvolver um ciclo completo de formação musical integrado a um projeto de inclusão sociocultural, promovendo a formação de pessoas para a vida e para a sociedade. Desde maio de 2017, a Santa Marcelina Cultura também gere o Theatro São Pedro, desenvolvendo um trabalho voltado a montagens operísticas profissionais de qualidade aliado à formação de jovens cantores e instrumentistas para a prática e o repertório operístico, além de se debruçar sobre a difusão da música sinfônica e de câmara com apresentações regulares no Theatro.

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