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Orquestra Jovem do Estado recebe a São Paulo Companhia de Dança em espetáculo inédito no Theatro São Pedro

Grupos artísticos se unem pela primeira vez para apresentar os balés Aparições, de Ana Catarina Vieira, e Suíte Raymonda, de Guivalde Almeida

O Theatro São Pedro, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa sob a gestão da Santa Marcelina Cultura, será palco de um encontro inédito: a Orquestra Jovem do Estado recebe a São Paulo Companhia de Dança, gerida pela Associação Pró-Dança e dirigida por Inês Bogéa, para um programa especial que reúne peças de compositores russos e brasileiros nos dias 5,6,7 de março, às 20h, e no dia 8 de março, às 17h. Os ingressos custam R$30 e R$15 (meia).

Sob direção musical e regência de Cláudio Cruz, os grupos apresentam o baléAparições, que reúne a Suíte Pernambucana e Ponteado, de César Guerra-Peixe, em coreografia inédita de Ana Catarina Vieira, e SuíteRaymonda, com música de Alexander Glazunov e coreografia de Guivalde Almeida.

“Um dos maiores encantos da música para mim é que ela só toma forma quando acontece no tempo. E uma das formas mais sensíveis de se ouvir música é quando os nossos olhos percebem o movimento da música na dança dos corpos. A mágica deste momento é exatamente a experiência que a SPCD e a Orquestra Jovem do Estado nos proporcionarão com as coreografias de Guivalde de Almeida e Ana Catarina Vieira sobre as obras, respectivamente, de Alexander Glazunov e César Guerra-Peixe”, declara Paulo Zuben, diretor artístico-pedagógico da Santa Marcelina Cultura.

O programa inicia com a Orquestra Jovem do Estado interpretando a abertura da ópera Ruslan e Ludmila, do compositor russo Mikhail Glinka (1804-1857), baseada em poema de mesmo nome de Alexander Pushkin.

A seguir, a Orquestra Jovem do Estado e a São Paulo Companhia de Dança se unem para interpretarem Suíte Raymonda, coreografia de Guivalde Almeida (1971-2020), inspirada na versão original de MariusPetipa, com iluminação de Wagner Freire e figurinos de Tânia Agra. No palco do Theatro São Pedro, será apresentado o casamento de Raymonda com João de Brienne, trecho que integra o terceiro ato do balé de Alexander Glazunov(1865 – 1936),  que estreou em 1898 no Teatro Mairinski, em São Petersburgo.

Após o intervalo, a Orquestra executa a peça Mourão, do compositor brasileiro César Guerra-Peixe (1914-1993). E para encerrar, os músicos da Orquestra se unem novamente aos bailarinos da SPCD para interpretarem Aparições, da coreógrafa Ana Catarina Vieira, que reúne Suíte Pernambucana nº2 Ponteado, ambas de Guerra-Peixe. A coreografia inédita também tem como inspiração a arte de Candido Portinari (1903-1962) e as danças populares do nordeste do Brasil. Os figurinos e os elementos cênicos são de Marco Lima e Wagner Freire assina a iluminação. Aparições remete ao poema homônimo de Portinari e ao jogo cênico que os bailarinos apresentam em cena, em que personagens da cultura do nosso país ora surgem e ora desaparecem ao longo da coreografia.

Aparições e Suíte Raymonda trazem uma relação viva da dança popular com a dança clássica, evidenciando potencias dos encontros das artes. Em um confronto cerrado entre identidade e diferença, entre possibilidade e recusa, a arte nos ensina não só novas formas de beleza, mas novos meios de resistência também”, analisa Inês Bogéa, diretora artística e executiva da São Paulo Companhia de Dança.

 

PROGRAMA

MIKHAIL GLINKA (1804 – 1857)

Ruslam e Ludmila – Abertura

ALEKSANDR GLAZUNOV (1865 – 1936)

Raymonda, Op.57

Intervalo

CÉSAR GUERRA-PEIXE (1914 – 1993)

Mourão [arr. Rubens RussomannoRicciardi]

CÉSAR GUERRA-PEIXE (1914 – 1993)

Suíte Sinfônica nº2 – Pernambucana

  1. Maracatu
  2. Dança dos Caboclinhos

III. Aboiado

  1. Frevo

Ponteado

SERVIÇO

ORQUESTRA JOVEM DO ESTADO E SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA

Cláudio Cruzdireção musical e regência

 

 

Suíte Raymonda (2017)

Coreografia: Guivalde de Almeida (1971-2020) inspirada na versão original de Marius Petipa

(1818-1910)

Iluminação: Wagner Freire

Figurinos: Tânia Agra

APARIÇÕES (2020 – estreia)

Coreografia: Ana Catarina Vieira

Iluminação: Wagner Freire

Concepção de figurino e adereços: Marco Lima

Cenografia: Marco Lima, com imagens de quatro desenhos* de Candido Portinari (1903-1962): Pipas (1942); Ilha de Paquetá, Circo e Desfile de Carnaval (1941), usados nas ilustrações do livro Maria Rosa (1942) de Vera Kelsey

Dramaturgia: Vivien Buckup

Figurinos: Judith Lima (macacões), Luís Rossi – FCR Produções Artísticas (demais figurinos e adereços)

Assistente de cenografia e figurino: Cesar Bento

* Os direitos de reprodução das obras foram gentilmente cedidos por João Candido Portinari

Datas: 05, 06, 07, e 08 de março*

Horários: 20h, exceto domingo, às 17h

Local: Theatro São Pedro

Endereço: Rua Barra Funda, 161 – Barra Funda, São Paulo/SP

Ingressos: R$ 30,00 e R$ 15,00 (meia)

Vendas: bilheteria e internet theatrosaopedro.byinti.com

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Quarta-feira a sábado: das 13h às 14h; e das 15h às 21h
Domingo: das 10h às 14h; e das 15h às 18h
Em dias de espetáculo, a bilheteria será aberta 1h30 antes do início da apresentação

Duração: 1h10

Capacidade: 636 lugares

Acessibilidade: Sim

*No dia 04, quarta-feira, às 15h, acontece um concerto  didático aberto e gratuito para o público

SANTA MARCELINA CULTURA

Eleita a melhor ONG de Cultura de 2019, além de ter entrado na lista das 100 Melhores ONGs do ano, a Santa Marcelina Cultura é uma associação sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social de Cultura pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. Criada em 2008, é responsável pela gestão do Guri na Capital e região Metropolitana de São Paulo e da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim). O objetivo da Santa Marcelina Cultura é desenvolver um ciclo completo de formação musical integrado a um projeto de inclusão sociocultural, promovendo a formação de pessoas para a vida e para a sociedade. Desde maio de 2017, a Santa Marcelina Cultura também gere o Theatro São Pedro, desenvolvendo um trabalho voltado a montagens operísticas profissionais de qualidade aliado à formação de jovens cantores e instrumentistas para a prática e o repertório operístico, além de se debruçar sobre a difusão da música sinfônica e de câmara com apresentações regulares no Theatro. Para acompanhar a programação artístico-pedagógica do Guri Capital e Grande São Paulo, da EMESP Tom Jobim e do Theatro São Pedro, baixe o aplicativo da Santa Marcelina Cultura. A plataforma está disponível para download gratuito nos sistemas operacionais Android, na Play Store, e iOS, na AppStore. Para baixar o app, basta acessar a loja e digitar na busca “Santa Marcelina Cultura”.

PAULO ZUBEN – Direção Artístico-Pedagógico

Paulo Zuben é doutor em Musicologia (2009) pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA – USP) e mestre em Comunicação e Semiótica (2003) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP). Possui graduação em Música (2000), com Bacharelado em Composição pela Faculdade Santa Marcelina (FASM), e graduação em Administração de Empresas (1991) pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo. Foi Bolsista da FAPESP nos anos de 1997-99 e 2001-03. Atualmente, é o diretor artístico-pedagógico da Santa Marcelina Cultura, organização social responsável pela gestão da Escola de Música do Estado de São Paulo – EMESP Tom Jobim, Projeto Guri Santa Marcelina e Theatro São Pedro.

SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA

Direção Artística e Executiva | Inês Bogéa

Criada em janeiro de 2008, a São Paulo Companhia de Dança (SPCD) é um corpo artístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Pró-Dança e dirigida por Inês Bogéa, doutora em Artes, bailarina, documentarista e escritora. A São Paulo é uma Companhia de repertório, ou seja, realiza montagens de excelência artística, que incluem trabalhos dos séculos XIX, XX e XXI de grandes peças clássicas e modernas a obras contemporâneas, especialmente criadas por coreógrafos nacionais e internacionais. A difusão da dança, produção e circulação de espetáculos é o núcleo principal de seu trabalho. A SPCD apresenta espetáculos de dança no Estado de São Paulo, no Brasil e no exterior e é hoje considerada uma das mais importantes companhias de dança da América Latina pela crítica especializada. Desde sua criação, já foi assistida por um público superior a 732 mil pessoas em 17 diferentes países, passando por mais 142 cidades em cerca de 960 apresentações. Desde sua criação, a Companhia já acumulou mais de 30 prêmios nacionais e internacionais. Além da Difusão e Circulação de Espetáculos, a SPCD tem mais duas vertentes de ação: os Programas Educativos e de Sensibilização de Plateia e Registro e Memória da Dança.

INÊS BOGÉA – Direção Artística e Executiva

Inês Bogéa é doutora em Artes (Unicamp, 2007), bailarina, documentarista, escritora, professora no curso de especialização Arte na Educação: Teoria e Prática da Universidade de São Paulo (USP) e autora do “Por Dentro da Dança” com a São Paulo Companhia de Dança na Rádio CBN. De 1989 a 2001, foi bailarina do Grupo Corpo (Belo Horizonte). Foi crítica de dança da Folha de S. Paulo de 2001 a 2007. É autora de diversos livros infantis e organizadora de vários livros. Na área de arte-educação foi consultora da Escola de Teatro e Dança Fafi (2003-2004) e consultora do Programa Fábricas de Cultura da Secretaria de Cultura do Estado (2007-2008). É autora de mais de quarenta documentários sobre dança.

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