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Orquestra do Theatro São Pedro apresenta o programa Inspirações no mês de outubro

Grupo recebe duas convidadas:a regente Simone Menezes

e a mezzo-soprano Juliana Taino

Inspirações é a título do próximo programa que a Orquestra do Theatro São Pedro, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, sob gestão da Santa Marcelina Cultura, apresenta no dia 12 de outubro, sábado, às 20h e no dia 13 de outubro, domingo, às 17h. Os ingressoscustam R$ 30 e R$ 15. No dia 11 de outubro, sexta, às 11h, acontece o ensaio geral gratuito e aberto ao público.

Sob a regência de Simone Menezes e participação da mezzo-soprano Juliana Taino, o grupo estável do Theatro São Pedro apresentará um repertório que trabalha as influências musicais e sociais de Maurice Ravel, Heitor Villa-Lobos e AstorPiazzolla.

Mamãe Gansa, do compositor francês Maurice Ravel, abre o programa. A inspiração para essa obra vem da coleção de contos de fadas de Charles Perrault intitulada Contes de MaMèreL’Oye. Mas, a peça também menciona os contos de Jeanne-Marie de Beaumont e da Condessa d’Aulnoy.

Em seguida, a Orquestra conta com a participação especial da mezzo-soprano Juliana Taino para interpretar excertos de Maria de Buenos Aires, de AstorPiazzola. Com libreto do escritor e poeta uruguaio Horacio Ferrer, a ópera-tango ou “operita” está estruturada em duas partes com oito canções cada. A estreia foi em maio de 1968, na Sala Planeta, em Buenos Aires.

Para encerrar, a Orquestra interpretaBachianas Brasileiras nº7,do compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos. Composta em 1942, a peça é dedicada a Gustavo Capanema e tem quatro movimentos: Prelúdio (Ponteio), Giga (Quadrilha Caipira), Toccato (Desafio) e Fuga (Conversa).

Temporada Sinfônica

A Orquestra do Theatro São Pedro vem trabalhando desde fevereiro, quando abriu a temporada, diferentes conceitos nos programas sinfônicos, sempre em dobradinhas aos sábados e domingos. Com foco na diversidade, os repertórios apresentam ao público reflexões sobre períodos, temas e fazeres musicais, proporcionando uma experiência artística mais complexa e vibrante ao público.

Próximos concertos

Nos dias 9 e 10 de novembro, a Orquestra do Theatro São Pedro sobe ao palco com o regente John Boudler, criador e ex-dirigente do Grupo PIAP. Intitulado Cores e Sons, o repertório discorre sobre diferentes texturas e linguagens dos séculos 20 e 21, com obras de Maurice Ravel, Aaron Copland, Charles Ives e do brasileiro Leonardo Martinelli. A solista será a soprano nipo-brasileira MasamiGanev.

Encerrando a programação sinfônica, nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro a Orquestra do Theatro São Pedro recebe o maestro Tobias Volkmann, ex-regente titular do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. O programa Celebraçãocomemora o bicentenário deJacques Offenbach, e é dividido em duas partes.Na primeira, um pequeno aperitivo com trechos de suas operetas, gênero pelo o qual compositor se notabilizou no início da carreira; na segunda, excertos de Contos de Hoffmann, exemplo mais bem-acabado da maturidade artística de Offenbach, escrita já no fim de sua vida. O espetáculo tem a participação dos solistas Carla Cottini (soprano), Denise de Freitas (mezzo-soprano), Giovanni Tristacci (tenor) e Michel de Souza (barítono), além de alunos da Academia de Ópera do Theatro São Pedro.

PROGRAMA  

MAURICE RAVEL
Mamãe Gansa
ASTOR PIAZZOLLA
Excertos da ópera Maria de Buenos Aires

HEITOR VILLA-LOBOS
Bachianas Brasileiras nº 7

SERVIÇO:

ORQUESTRA DO THEATRO SÃO PEDRO

Inspirações

Simone Menezes regente convidada

Juliana Taino mezzo-soprano 

Datas:12 de outubro, sábado, 20h

13 de outubro, domingo, às 17h

Local: Theatro São Pedro

Endereço: Rua Barra Funda, 161 – Barra Funda, São Paulo/SP

Ingressos: R$30 (inteira) e R$15 (meia) para todos os setores (Plateia Central, 1º e 2º Balcão)

Duração: 90 minutos (incluindo um intervalo de 20 minutos)

Mais informações:(11) 3661-6600

Capacidade: 636 lugares

*No dia 11/10, sexta-feira, às 11h, acontece o ensaio geral, aberto e gratuito para o público

Simone Menezes, regente convidada

Simone Menezes é uma regente brasileira reconhecida pelo seu engajamento em projetos criativos e inovadores. Fundou a Camerata Latino Americana, uma orquestra de câmara que atraiu a atenção da International Society for thePerformingArts em Nova York. Além do repertório standard, se dedica a divulgação da música de concerto brasileira e latino-americana, tendo gravado 2 CDs e estreado mais de 20 obras. Baseada na França desde 2017, Simone colabora com artistas como Paavo Jarvi, Thomas Adés, Ole Edward Antonsen, Marin Alsop, entre outros. Em 201,9 ficou em segundo lugar no concurso europeu Mawoma Maestra Women, regendo a WienerKammerOrkester in Viena.Começou sua carreira em 2004 quando funda, ainda durante sua graduação, a Orquestra Sinfônica Jovem da Unicamp e assume o posto de regente assistente da Orquestra Sinfônica da USP. Em 2006 recebe uma bolsa da Fapesp para se especializar em regência de música contemporânea como residente na Casa da Música no Porto e na Cité de la Musique em Paris. Em 2007, recebe uma bolsa de estudos da École de Musique de Paris e alí permanece entre 2007 e 2008.
Simone Menezes já dirigiu algumas das principais Orquestras Brasileiras entre elas a Orquestra da Unicamp, a Osesp, a Orquestra Jovem do Estado.
Em 2016 se muda para a França e cria, junto com a pianista brasileira Sonia Rubinsky o Villa-Lobos Project, um projeto que visa promover a música de Villa-Lobos internacionalmente.

Juliana Taino mezzo-soprano

Nascida em 1991, a mezzo soprano Juliana Taino é formada em música pela Faculdade de Artes Alcântara Machado (SP). Fez parte da 1° turma do Opera Studio do TMSP. Atuando desde 2011, já foi solista da 9º Sinfonia de Beethoven e participou das óperas “Dido e Eneas” (H. Purcell), como segunda bruxa, “Carmen” (G. Bizet) como Carmen e Mercedez, “A Flauta Mágica” (W. A. Mozart) primeira e segunda dama, foi Lucilla em “A Escada de Seda” (G. Rossini), Fenena em “Nabucco”, Flora em “La Traviata” e Maddalena “Rigoletto” (G. Verdi) no Theatro Municipal de São Paulo; Maria em “PorgyandBess” (G. Gershwin) e Hippolyta em “Sonho de uma noite de verão” (B. Britten) no Theatro São Pedro. Foi semifinalista das Academia de Ópera de Paris e vencedora do Concurso Jovens Solistas da Fundação Clóvis Salgado, do Concurso de Canto Maria Callas e da Academia de Ópera de Florença.

Orquestra do Theatro São Pedro

A Orquestra do Theatro São Pedro foi criada em 2010, por iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, e mesmo com pouco tempo de atuação já é considerada como uma das principais orquestras de ópera do país. Em 2011 teve seu desenvolvimento artístico reconhecido pelo Prêmio Carlos Gomes, e no ano passado recebeu, junto com o Theatro São Pedro, o prêmio de melhor ópera do ano da Revista Concerto, por Sonho de uma Noite de Verão, de Benjamin Britten.Nesses quase 10 anos, o grupo já interpretou importantes títulos do repertório, como Don Giovanni, As Bodas de Fígaro e La Clemenzadi Tito, de Mozart, O Matrimônio Secreto, de Cimarosa, e Falstaff, de Giuseppe Verdi, e tem se destacado especialmente ao explorar os novos caminhos da ópera. Foi responsável pela estreia nacional de obras como A Volta do Parafuso, de Britten, O Barbeiro de Sevilha, de Paisello, Arlecchino, de Busoni, e, mais recentemente, Kátia Kabanováe O Caso Makropulos, do compositor tcheco LeošJanáček. Entre outros títulos pouco executados que foram revisitados pelo grupo estão Adriana Lecouvreur, de Cilea, Édipo Rei, de Stravinsky, As Bodas no Monastério, de Prokofiev, O Amor dos Três Reis, de Montemezzi, Ifigênia em Táuris, de Gluck, e Ártemis, de Alberto Nepomuceno, Dom Quixote, de Massenet, La Belle Hélène, de Offenbach, e Alcina, de Händel. Agora, a estreia mundial de Ritos de Perpassagem, de Flo Menezes, entra para a lista com lugar de destaque – como um símbolo projeto de desenvolvimento artístico empreendido pela Orquestra e pelo Theatro São Pedro nos últimos anos. Entre os artistas que já dividiram o palco com a Orquestra estão maestros de renome como Ligia Amadio, Luiz Fernando Malheiro, Ira Levin, Neil Thomson, Ricardo Bologna, Valentina Peleggi e Cláudio Cruz; instrumentistas do naipe de Gilberto Tinetti, Nicolau de Figueiredo, Tiago Naguel e Antonio Meneses; e cantores de destaque como Eliane Coelho, Denise de Freitas, Rosana Lamosa, Gabriella Pace, Gregory Reinhart, Luisa Francesconi, Paulo Szot, Luciana Bueno, Rodolfo Giugliani, Giovanni Tristacci, e o ensemble alemão especializado em música contemporânea NeueVocalsolisten, entre outros.Em sua fase atual, a Orquestra do Theatro São Pedro segue um novo modelo de trabalho, com regentes convidados e maior variação de repertório, abordando tanto a ópera quanto a música sinfônica e de câmara, numa rotina que visa aprofundar a investigação de diferentes formas do fazer musical, elevando ainda mais a excelência de suas apresentações.

Sobre a Santa Marcelina Cultura

Criada em 2008, a Santa Marcelina Cultura é uma associação sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social de Cultura pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado da Cultura. É responsável pela gestão do Guri da capital e região Metropolitana de São Paulo e da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim). O objetivo da Santa Marcelina Cultura é desenvolver um ciclo completo de formação musical integrado a um projeto de inclusão sociocultural, promovendo a formação de pessoas para a vida e para a sociedade. Desde maio de 2017, a Santa Marcelina Cultura também gere o Theatro São Pedro, desenvolvendo um trabalho voltado a montagens operísticas profissionais de qualidade aliado à formação de jovens cantores e instrumentistas para a prática e o repertório operístico, além de se debruçar sobre a difusão da música sinfônica e de câmara com apresentações regulares no Theatro.

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