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ENTREVISTA – Semana da Mulher – Florangel Marquez

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Foto: Joca Duarte

Florangel Marquez

“Uma aula particular forma uma pessoa; uma escola de música forma um indivíduo que pensa em função de todos”

Florangel é integrante da Associação de Pais e Amigos da EMESP – Escola de Música do Estado de São Paulo

Florangel Marquez, chegou no Brasil há 17 anos, vinda da Venezuela, sua terra natal. Seu nome e sua formação dizem muito de quem ela é: uma pessoa boa que se preocupa com o próximo. Flor se especializou em terapias alternativas que promovem o bem estar e melhoram a saúde. Ainda na Venezuela começou sua formação em Reiki, uma técnica que promove alívio do estresse e saúde através da energia das mãos. Em São Paulo, estudou para ser acupunturista, mas percebeu logo que o ser humano não precisava de uma técnica para tratar a dor, mas de um tratamento que cuidasse do ser humano “por completo”. Foi aí que começou a formação de Integração Craniossacral, uma terapia integrativa que visa equilibrar os fluidos do nosso corpo facilitando os processos de autocura e saúde.

Casada e mãe de dois filhos, Flor notou que as crianças demonstraram interesse pela música e rapidamente procurou um lugar onde eles pudessem iniciar seus estudos. Quando soube que a EMESP Tom Jobim, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, era a melhor escola de música do estado, levou seus filhos para tentar uma vaga em 2013. Eles foram aprovados e começaram a estudar na instituição: seu filho, piano e sua filha, violino.

Em diálogo com outras mães, ficou claro para Flor que era necessário fazer alguma coisa em apoio a instituição, professores e alunos. Valorizando toda a dedicação que estes profissionais da educação musical tem com a formação destes jovens, nasceu a Associação de Pais e Amigos da Emesp Tom Jobim.

“Não são todas as pessoas que podem pagar um professor particular. Uma aula particular forma uma pessoa. Uma escola de música é muito mais. A escola de música forma um indivíduo que trabalha e pensa em função de todos e não apenas de si próprio. Eu quero que meus filhos sejam pessoas que trabalhem pela comunidade, que tenham coisas a oferecer”, diz Flor. E completa: “O que nós gostaríamos de conquistar? O crescimento da Emesp e a valorização de seus alunos”, diz.

Fazem parte dessa Associação principalmente mães. “Uma criança que toca precisa do apoio da família, da tia, do tio, do vô, da vó, da mãe. E, se alguém precisa deixar a carreira de lado para apoiar os filhos, eu acredito que o casal toma essa decisão com base em quem recebe o maior salário, geralmente o homem. Talvez por isso o grupo seja formado na maioria por mães e não por pais”, diz.

Sobre o Dia Internacional da Mulher, Flor reflete sobre a data. “Eu sempre achei que o dia era uma coisa de extrema importância e é, mas passado o tempo a gente vê as lutas que as mulheres têm constantemente e tenho me perguntado se, na verdade, temos mesmo conquistado espaços”, diz.

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