HomeAssessoria ReleasesFábricas de Cultura abordam ancestralidade, cultura e estética negra em atividades realizadas em setembro

Fábricas de Cultura abordam ancestralidade, cultura e estética negra em atividades realizadas em setembro

A partir de propostas de vivências artístico-pedagógicas, serão exploradas questões como identidade, autoestima, representatividade e silenciamento

Ao longo do mês de setembro algumas unidades das Fábricas de Cultura das zonas norte e sul da capital paulista – equipamentos da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Poiesis – promoverão, em sua programação, atividades artístico-pedagógicas que abordam histórias e elementos culturais de origem afro. A primeira oficina, que acontecerá no dia 11, na Fábrica de Cultura Capão Redondo, trabalha a representatividade por meio da imagem.
A aceitação do cabelo afro não é só uma questão estética, é também política. Pensando nisso, a oficina Africanidades propõe que os participantes se enxerguem em grandes mídias de divulgação a partir da apresentação de um acervo iconográfico que possa criar essa representatividade estética. Em um segundo momento, a ideia é que o público produza imagens baseado nas referências apresentadas. 11/9, às 14h.
Na quinta-feira, 12, a Fábrica de Cultura Vila Nova Cachoeirinha realiza a oficina Navegando pela Diáspora Africana.A partir da leitura de livros do acervo da biblioteca da unidade que abordam o protagonismo da cultura e identidade afro tanto na história como na mitologia, será proposta aos participantes a produção de pinturas faciais que resgatam a ancestralidade de algumas tribos, utilizadas para caracterizar suas identidades e exaltar sua beleza.
A Fábrica de Cultura Brasilândia recorre ao lúdico para introduzir o público a outras culturas. A Amarelinha Africana estimula o trabalho de ritmo e coordenação motora, além de apresentar novas regras. Nela não são utilizadas pedrinhas e também não temos céu ou inferno. 26/9, às 14h.
A programação é encerrada na Fábrica de Cultura Jaçanã, no dia 27/9, às 14h30, com a contação de histórias Do mítico a ancestralidade: a religiosidade pelas abayomis. O objetivo éapresentar um olhar ressignificado das divindades de matrizes africanas por meio das bonecas. Algumas delas serão oferendadas na contação, reverenciando sua importância, sua influência e sua presença religiosa e ancestral na sociedade brasileira.
SERVIÇO:

Fábrica de Cultura Capão Redondo | Rua Bacia de São Francisco, s/n
Africanidades
11/9, quarta-feira, das 14h30 às 16h30

Fábrica de Cultura Vila Nova Cachoeirinha | Rua Franklin do Amaral, 1575
Navegando pela Diáspora Africana
12/9, quinta-feira, das 10h30 às 12h30

Fábrica de Cultura Brasilândia | Avenida General Penha Brasil, 2508
Amarelinha Africana
26/9, quinta-feira, das 14h30 às 16h30

Fábrica de Cultura Jaçanã | Rua Raimundo Eduardo da Silva, 138
Do mítico a ancestralidade: a religiosidade pelas abayomis
27/9, sexta-feira, das 14h30 às 16h30

Funcionamento das unidades das Fábricas de Cultura: de terça a sexta-feira, das 9h às 20h, e finais de semana e feriados, das 12h às 17h.
www.fabricasdecultura.org.br

SOBRE AS FÁBRICAS DE CULTURA
As Fábricas de Cultura são espaços de acesso gratuito que disponibilizam diversas atividades artísticas. Criadas com o objetivo de ampliar o conhecimento cultural por meio da interação com a comunidade, as Fábricas oferecem uma programação cultural diversificada. Nas unidades você encontrará cursos, atividades, bibliotecas e estúdios de gravação. Em 2019, as Fábricas de Cultura são patrocinadas, por meio da lei de Incentivo à Cultura, pelo instituto Center Norte (região Norte) e Fundação Via Varejo (região Norte e Sul).

SOBRE A POIESIS
A Poiesis – Organização Social de Cultura é uma organização social que desenvolve e gere programas e projetos, além de pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais, voltados para a formação complementar de estudantes e do público em geral. A instituição trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.

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