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Em parceria com o Goethe Institut e o Museu da Imigração, a MITsp 2018 apresenta o projeto AudioReflex

Artistas com atuação no Brasil e na Alemanha criam obras em formato de audioguias em Munique e São Paulo e colocam em debate a migração nos dois países

A quinta edição da MITsp acontece entre os dias 1º a 11 de março de 2018, em vários espaços da cidade, com apresentação de 10 espetáculos inéditos, envolvendo artistas de vários países. E uma dessas ações artísticas traz uma importante parceria: o Goethe-Institut e o festival SpielArt juntam-se à MITsp para a realização, aqui no Brasil, do projeto AudioReflex.

O projeto será lançado na sexta-feira, dia 2 de março, às 11h00, no Museu da Imigração, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo. Na ocasião, os artistas envolvidos no Audioreflex Ariel Efraim Ashbel, Claudia Bosse e Rita Natálio, participarão de conversa com o público, na ação “Pensamento em processo”.

Por meio de canais auditivos, os artistas criaram obras que poderão ser ouvidas a partir de displays da exposição dentro e nos arredores do Museu da Imigração, que focam na história da migração e do recrutamento de trabalhadores europeus depois da abolição oficial da escravatura no Brasil. De forma crítica e de um ponto de vista pós-colonial, eles questionam a “Willkommenskultur” (cultura de boas-vindas) do país não só de uma perspectiva histórica.

AUDIOREFLEX MUNIQUE – SÃO PAULO

Em parceria com o Goethe-Institut São Paulo e o festival SpielArt, o projeto AudioReflex tem como ponto de partida a migração e a integração dos imigrantes no Brasil e na Alemanha. Com a curadoria de Sigrid Gareis, uniu artistas ativos nos dois países para produção de uma performance auditiva sobre suas experiências com o tema. Em um primeiro momento, três artistas compuseram três obras em Munique e agora é a vez de os outros três virem ao Brasil para apresentar suas criações no Museu da Imigração e arredores.

 

 

 

 

Witnissing of the Trees – Claudia Bosse

Com Witnissing of the Trees, a diretora Claudia Bosse, que vive em Viena e Berlim, compôs uma viagem performativa pelos jardins do museu: nesse trajeto auditivo, seis árvores tornam-se protagonistas de uma história alternativa da migração de São Paulo. As árvores falam de acontecimentos que elas possam ter vivenciado desde 1886 no jardim da antiga Hospedaria de Imigrantes. Elas tornam-se testemunhas anacrônicas do lugar que desde 1905 foi conduzido pelo Departamento de Terras, Colonização e Imigração, depois virou presídio e hoje em dia é Museu.

 

 

 

Rita Natálio

A coreógrafa portuguesa Rita Natálio vive em São Paulo e, em seu trabalho, ampliou o contexto de migração. Seu tour leva a outros lugares em São Paulo que estão diretamente vinculados à história da migração brasileira. Os tours são adaptados aos espaços e contextos diferentes e podem ser ouvidos tanto durante os horários de funcionamento no Museu da Imigração do Estado de São Paulo, quanto na Casa do Povo (Bom Retiro), no Theatro Oficina (Bexiga), Al-Janiah (Bela Vista), Centro de direitos Humanos e Cidadania do Imigrante/CDHIC (Bela Vista) e no Arsenal da Esperança (Mooca).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Planet of the Shapes – Ariel Efraim Ashbel

Em sua performance auditiva Planet of the Shapes, o diretor israelense Ariel Efraim Ashbel, que vive em Berlim, transporta o visitante do Museu ao ano 2222. Nesse momento, uma onda enorme de migração de alienígenas ao nosso planeta já é histórica. Os documentos e objetos dessa era futura com uma nova colonização e escravidão da população brasileira já entraram no acervo do Museu da Imigração do Estado de São Paulo…

 

PROGRAMAÇÃO

AudioReflex

Abertura dia 2/03 , às 11h00 e visitação de 6 a 11/03 como parte da MITsp. As obras permanecerão no Museu | Recomendação: livre

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