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Festa do Imigrante comemora 25 anos

Apoiada pela Associação Paulista Amigos da Arte, programação acontecerá na plataforma #CulturaEmCasa

Em 2020, a Festa do Imigrante – evento consolidado no calendário cultural de São Paulo e aguardado por milhares de pessoas – completa 25 anos de culturas e vivências compartilhadas. Mesmo com a impossibilidade da realização presencial dessa importante comemoração, o Museu da Imigração – instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo – promoverá uma versão online, com o apoio da Associação Paulista Amigos da Arte. Entre os dias 30 de novembro e 06 de dezembro, um extenso cronograma será disponibilizado na plataforma #CulturaEmCasa.

Com representação de 28 nacionalidades e regiões, a celebração digital contará com a presença de grande parte das comunidades de imigrantes e descendentes participantes do evento, que contribuíram para o oferecimento dos conteúdos, garantindo ao público a oportunidade de se aprofundar em diferentes tradições sem sair de casa. As apresentações artísticas serão transmitidas ao vivo diretamente do jardim do complexo da antiga Hospedaria de Imigrantes do Brás, enaltecendo heranças de 16 países, entre eles Venezuela, Marrocos, Croácia, Togo e Guiné Conacri, Japão, Paraguai, Grécia e Líbano.

Por meio de materiais gravados previamente no MI, a celebração apresentará oficinas de dança, gastronomia e artesanato, que poderão ser assistidas repetidamente, e pausadas se necessário, para a possibilidade da reprodução do passo a passo em casa. Como parte dessa programação, as famílias poderão aprender passos tradicionais da Lituânia, Hungria, Rússia e Irlanda.

Já entre as deliciosas receitas típicas, os vídeos destacarão o modo de preparo do patacon (com guacamole e arepa paisa, da Colômbia), da fogazza (Itália), do escondidinho de bacalhau e natas (Portugal), do pogácsa (espécie de bolinho amanteigado, da Hungria), dos tequeños (tiras de queijo enroladas em massa artesanal, da Venezuela) e do badjia (feito com feijão fradinho, de Moçambique).

Para quem não perde a oportunidade de compreender melhor os artesanatos característicos, representantes das comunidades ensinarão a produção de miniterço com contas e pingente, de Portugal; perfumes, da Síria; Margučiai, a pintura de ovos da Lituânia; origami em formato de gueixa, do Japão; bordado, da Bulgária, e pintura em pano, do Congo.

Complementando as ações ao vivo, aulas com professores migrantes ou refugiados abordarão, introdutoriamente, os idiomas árabe, espanhol e francês, em parceria com o Abraço Cultural, organização não governamental com o objetivo de promover troca de experiências, geração de renda e valorização dos refugiados. Apenas para essa atividade haverá a necessidade de inscrição prévia.

Ainda na plataforma #CulturaEmCasa, a disponibilização de contatos e indicações das comunidades participantes permitirá que o público se sinta mais perto do clima da Festa ao adquirir artesanatos ou realizar pedidos de pratos típicos por delivery.

Os recursos de acessibilidade, destaques nas duas últimas edições presenciais, também estarão presentes na adaptação do evento para o ambiente digital, de maneira que haverá legenda, audiodescrição e interpretação de Libras em alguns dos vídeos de oficinas de dança, artesanato e gastronomia. Os detalhes da programação, com dias e horários de cada atividade, estão disponíveis no site da instituição.

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