HomeCultura + Notícias Assessoria ReleasesCom clássicos do rock, Jazz Sinfônica Brasil e convidados lotam Simón Bolívar; veja fotos

Com clássicos do rock, Jazz Sinfônica Brasil e convidados lotam Simón Bolívar; veja fotos

Por Gisele Turteltaub

Na noite de quinta-feira (29), a plateia do Auditório Simón Bolívar, no Memorial da América Latina, vibrou com a apresentação da Jazz Sinfônica Brasil que, acompanhada de convidados especiais, interpretou um repertório cheio de clássicos do rock nacional e internacional sob a batuta do maestro Fábio Prado.

Crédito: Joca Duarte

Arranjos memoráveis encantaram o público. Luis Arruda Paes, o medley “Beatles Forever”, trouxe trechos de Yesterday, Hey Jude e outras canções atemporais da banda britânica, emocionando as gerações presentes no espetáculo. Na sequência, Start me Up, do Rolling Stones, ganhou personalidade erudita, sem perder os acordes que a consagraram como um clássico do rock, em arranjo de Nelson Ayres.

A noite seguiu com clássicos do rock nacional e convidados para lá de especiais: Sol Ribeiro, do Tutti Frutti, cantou Ovelha Negra, de Rita Lee; o público cantou junto com a orquestra Panis Et Circensis, Ando Meio Desligado e Balada do Louco, em medley arranjado por Alexandre Dalioa, que também assina a versão de Gita, de Raul Seixas, interpretada por Zé Brasil. Em homenagem ao secretário da Cultura, o vocalista e a orquestra interpretaram “Comentários a Respeito de John”, composta por Penna e Belchior.

Crédito: Joca Duarte

Memorável também foi a participação dos músicos do Casa das Máquinas, uma das maiores bandas de rock progressivo do país. O vocalista João Luiz e o tecladista Marinho Testoni interpretaram Casa de Rock, uma das mais conhecidas músicas da banda.

A noite também contou com a participação dos músicos Luiz Carlini (guitarrista do Tutti Frutti), Oswaldo e Celso Vecchione e Sérgio Hinds. O concerto foi encerrado com versão de “Que País é Esse?”, cantada em coro pela plateia. Quando o público já se preparava para deixar o auditório, os acordes mais marcantes do rock tomaram conta do ambiente: Smoke on the Water, do Deep Purple, deixou em êxtase todos que prestigiaram a noite inesquecível.

Crédito: Joca Duarte

Homenagem

José Luiz Penna foi o homenageado da noite. Muito antes de assumir o cargo de Secretário da Cultura do Estado, Penna já havia deixado sua marca na história do rock nacional, quando fundou o Papa Poluição, conjunto pioneiro na fusão do rock com ritmos regionais nordestinos na década de 1970. Ele recebeu um troféu idealizado pelo designer Gustavo Fernochi e esculpido pela artista plástica Célia Thomé. Uma bela despedida para o Secretário que deixou como marca de sua gestão o diálogo com todas as tribos.

Crédito: Joca Duarte

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